Babaca

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Dessa vez no primeiro aviso de que bateu os 250 eu voltei. AHÁ POR ESSA NINGUÉM ESPERAVA! (Eu esperava já que ainda tô me redimindo pelo último fim de semana) 🤷‍♀️

Gente, eu queria pedir desculpas porque esqueci o alerta de gatilho do último cap 😔 e queria dizer para todas que se preocuparam que eu nunca sofri violência doméstica direta ou indiretamente. Agradeço pela empatia e carinho, mas embora sejam partes intensas de escrever, não há experiência própria nesses trechos. Peço desculpas genuínas se alguém ficou mal de verdade. Eu sinto muito. Caso esse assunto seja novamente abordado, irei colocar alertas de gatilho no início e no meio do capítulo. Desculpem.

Obrigada pelas muitas mensagens, votos e comentários. 250 em menos de 24h é muita coisa e sou muito grata por poder dividir minha criatividade e escrita, que é parte de quem sou, com cada um de vocês.❤💜

Enfim, Aqui vamos nós. 

Lembrem de votar e comentar.

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(FLASHBACK)

GABRIELA

Depois que a Sheilla saiu da minha frente, eu consegui chorar um pouco e, me acalmei e comecei a me arrumar para o tal jantar com as meninas. Era complicado pois além de tudo com a Sheilla a situação com a Juliana estava um caos e eu estava sufocando com toda a ansiedade dela ainda não ter dado sinal de vida desde a tal festa, mesmo com meu pedido de desculpas.

Sheilla entrou no quarto, pegou uma roupa e entrou direto para o banheiro.

Eu passava o mínimo possível de maquiagem, apenas o suficiente para parar de estar com essa cara horrenda de choro e meu telefone tocou, assim que vi a foto da Juliana ocupar toda a minha tela meu coração saltou em uma mistura de medo e angústia.

- Oi amor – Ela disse parecendo tranquila e bocejando o que acalmou meu medo por alguns segundos

- Oi, meu bem. Você viu minha mensagem? – Falei ansiosa, me sentando na cama e parando a maquiagem por instantes.

- Vi, tá tudo bem. – Ela respondeu e comecei a perceber que ela estava calma demais, exatamente como ela acordava depois de me trair com todos nas festas – Deixa isso pra lá – Ela continuou e o sentimento das primeiras vezes que ela me traiu me acertou em cheio. – Você chegou bem?

Agora eu me sentia trocada, exposta, insuficiente e, dessa vez, também culpada. A quem eu queria enganar? Eu também estava envolvida com a Sheilla e por mais que eu negasse, eu me sentia em suas mãos o tempo todo. Atenta a cada passo dela e rezando para que ela não me esmagasse.

- Cheguei – Falei triste – Como foi sua noite?

- Foi incrível, acho super que vai rolar. Eles me amaram! – Ela dizia empolgada.

- Que bom, Ju. Posso te perguntar uma coisa? – Falei cautelosa.

- Claro, amor!

- Você ficou com alguém ontem? – Falei e respirei fundo.

- Sim, mas... Eu podia né? – Ela disse em um tom estranho.

- Podia sim e é por isso que eu não tô entendendo porque você está agindo como quando... – Tentei não jogar na cara dela as mágoas do passado – quando não podia e mesmo assim fazia.

- Ah, Gabriela. Eu tô tentando ficar de bem. Você tá aí dividindo quarto com uma mulher com quem você ficou não tem um mês e por quem você baba desde seus 12 anos de idade! – Ela disse parecendo reativa. Reativa como quem tem culpa no cartório.

Sheibi - FacasOnde histórias criam vida. Descubra agora