Joguinhos

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Oi, gente. Esse capítulo quase não quis vir pra vocês, até o computador fez birra hoje. Mas veio antes de 02 am. 🎉🎉🎉

Lembrem de curtir e comentar muito, muito! 🥰

Eu tenho alguns avisos e eu queria muito pedir que todos lessem no final. 

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(Flashback)

SHEILLA

Treinamos e quando voltamos para o quarto fui falar com minhas filhas, como sempre. Gabriela não subiu comigo, também não fiquei a procurando muito já que isso não era da minha conta. Hoje o treino da tarde começava por volta das 15h, então o intervalo era o tempo de um banho, falar com minhas filhas, almoço e um descanso rápido. Eu estava exausta do dia anterior e queria focar no que precisava fazer para me lembrar de dar o meu melhor, como sempre.

Depois do banho, as liguei e falávamos sobre coisas simples de crianças, como o que elas fizeram ou comeram no dia anterior. Elas mais brincavam do que realmente contavam muitas coisas, era muito novinhas para se concentrar em uma chamada de vídeo inteira. Eu falei com o pai delas um pouco, mas me certifiquei de usar fones dessa vez, o assunto era uma viagem que ele as levaria para a casa da avó no interior para distraí-las da minha longa ausência. O tom era amigável já que elas estavam ouvindo a tudo enquanto comiam o café da manhã. Assim que elas foram para o quarto com a Isa, começou a ser uma conversa com o Bruno de verdade.

- Não ache que o problema do contato entre ela e as minhas filhas acabou – Ele disse baixo, mas irritado.

- Que problema? Tá tudo bem, ela é minha amiga, as crianças adoram ela. Esse problema não tem nada com as meninas é entre a gente! – Falei de volta impaciente e Gabriela entrou no quarto na mesma hora. – Bruno, vou desligar.

- Por que, amor? Sua namoradinha chegou? – Ele respondeu irônico, enquanto Gabriela apenas pegava sua roupa e se dirigia ao banheiro.

- Você quer falar mais algo das meninas? – Perguntei firme.

- Quero.

- Pois diga.

- A próxima vez que eu sonhar que ela está perto das minhas filhas, eu entro com um pedido de restrição emergencial.

- Uhum, motivo? Chifre não é motivo jurídico para isso, Bruno. E se for, você perdeu um ano antes de mim. – Respondi rindo ironicamente, embora meu estômago tenha se contorcido apenas com a possibilidade de ter que lutar judicialmente pelas minhas filhas, mesmo sabendo que nenhum juiz acataria uma palhaçada dessa. Ele desligou o telefone na minha cara.

Me deitei e respirei fundo pensando em quantas formas diferentes o Bruno poderia usar minhas filhas para me enlouquecer. Se elas não fossem a perfeição eu certamente me arrependeria de ter me casado com esse imbecil. Fiquei mexendo no whatsapp vendo as fotos e vídeos que a Isa me mandou ao longo do dia de ontem das pitucas e tentando, mais uma vez, não focar na Gabriela e na forma que ela estava se comportando.

- Tá rindo de que toda boba aí? – Ela perguntou e se deitou na outra ponta da cama.

- Vídeo das pituquinhas. – Respondi sem expressar muita coisa.

- Tá tudo bem? – Ela perguntou e apenas acenei positivamente e continuei vendo os vídeos. – Você não vai almoçar? Ainda temos uma horinha...

- Não, tô sem fome. – Respondi sem olha-la e bloqueei meu celular, esperando conseguir cochilar por uns 30 minutos.

Acabei desmaiando de tão exausta e quando acordei, Gabriela me fazia carinho no meu cabelo enquanto lia algo em seu telefone e ouvia música de forma distraída.

Sheibi - FacasOnde histórias criam vida. Descubra agora