Sheibi - Facas

Você mesma disse

Cara, vocês bateram 300 votos em menos de 15h. Quantas contas cada uma criou? 😂

Obrigada mesmo por todo o carinho, tá sendo todo um processo incrível para um ano tão difícil, cês nem imaginam. Obrigada 🥰

Continuem votando e comentando a beça.

(Tá sem qualquer revisão, nem o básico, depois eu vou ajeitando)

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(FLASHBACK)

GABRIELA

- Você NUNCA mais na sua vida, faça o que você fez hoje. Entendeu? – Ela falou dando ênfase ao nunca mais e ainda mais brava do que parecia antes.

E eu apenas sorri e me aproximei dela. Ela deu um passo para trás.

- Eu cansei dessa palhaçada. Você parece que enlouqueceu, eu tô cansada disso. Você disse que não era um brinquedo e deixa eu te dizer, eu também não sou! Eu disse que gostava de você e você simplesmente afundou nos seus problemas com a Juliana, disse que não íamos ter nada, então se não vamos, respeite meu espaço. Chega. – Ela estava exaltada. Não chegava a gritar, mas não era nada gentil. – Eu não quero mais esse jogo idiota para amaciar o seu ego. Eu não tenho a sua idade! De criança basta as minhas filhas. – Me aproximei mais – Gabriela? Você tá me ouvindo? – Ela insistiu, a voz mais firme ainda. Acenei positivamente e terminei de me aproximar e a beijei.

Eu imaginava que ela recuaria, ela levantou a cabeça se aproveitando do fato de ser mais alta assim que nossos lábios se tocaram, quase como um reflexo. – Gabriela. Eu tô falando com você.

- Eu tô ouvindo. – Respondi com a voz rouca em seu ouvido e lambi seu pescoço a encostando na penteadeira, praticamente a sentando no móvel.

- Eu tô com raiva e você está me irritando mais – Ela falou e eu a senti engolir a seco, sua voz agora não tinha só raiva.

- Eu também tô com raiva – Respondi em seu ouvido – Eu só acho que tem jeito mais legal de gastar a raiva.

SHEILLA

- Gabriela – eu usava todas as forças que tinha para conseguir não me entregar de vez, embora meu corpo já pulsasse por completo, eu sabia exatamente o que aconteceria no dia seguinte e eu sairia chorando – amanhã estaremos ferradas.

- Mais? – Ela disse sussurrando em meu ouvido e eu podia sentir a rigidez do meu corpo se desfazendo.

Ela colocou uma das mãos em minha nuca e me beijou. Eu correspondia ao beijo com a mesma urgência, talvez com um pouco mais de raiva. Ela puxou meu cabelo de leve na nuca e mordi seu lábio.

Urgência era mesmo a definição de como nos portávamos agora. Entre beijos e chupões a senti tentar tirar minha blusa, segurei sua mão e fiz que não com a cabeça logo depois de parar nosso beijo. Ela parou e encostou a testa na minha, eu não abri os olhos porque eu sabia que se a olhasse cederia e já estava suficientemente difícil me controlar a sentindo tão perto. Ambas respirávamos ofegantes em silêncio por alguns instantes.

- Desculpa – Ela disse assim que nos acalmamos um pouco, sem desencostar nossas testas e sem que eu abrisse os olhos.

Me mantive em silêncio, eu não tinha o que dizer. Eu me sentia em um daqueles momentos que qualquer palavra soaria errada. Ela estava pedindo desculpas pelo que? Pelo beijo ou por ter me tratado tão mal? Se fosse pela primeira opção ela era uma grande idiota, se fosse pela segunda era seria apenas seria uma idiota normal. Mas mesmo ela sendo uma idiota, eu queria estar ali, eu queria estar com ela. Eu queria aceitar esse pedido de desculpas.