Bar II

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Nem são 2 am ainda e vocês já estavam todas surtando! Eu sabia que tinha mimado demais vocês, rs.

Obrigada pelo carinho, cobrança e ofertas de combinações suspeitas de açaí com batatinha hahaha. Obrigada também a todo mundo que me desejou melhoras no último capítulo, as coisas estão melhorando e sou muito grata pela boa energia 🥰

Agora vamos lá: Lembrem de comentar e votar no capítulo!

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(flashback)

SHEILLA

- Mas só de chegar perto assim eu ultrapasso os limites? – Perguntei e aproximei meu corpo ainda mais do dela - Me explica exatamente esses limites para que eu não os ultrapasse sem querer – Falei jogando meu cabelo todo pra um lado só e mantendo meus olhos fixos aos dela ela apenas sorriu e balançou a cabeça negativamente.

- Você não vale nada, sabia? – Ela disse com a voz propositalmente rouca aproximando sua boca da minha orelha e respondi acenando positivamente.

- Eu tô tentando ser legal – Respondi também em seu ouvido.

- O que é isso que você tá bebendo, Gabs? – Rosamaria brotou eu não sei nem de que lado e me afastei da Gabriela dando um passo para trás.

- Experimenta – Ela disse entregando o copo para que a amiga bebesse.

Em segundos Natalia, Bia e Roberta se aproximaram e começaram a falar como matracas sobre alguma história que compartilharam há anos. Enquanto riam a contavam relatos que se emendavam, formamos quase um círculo próximas a um dos bares da pista.

-Tá com medo de ficar sozinha perto de mim, Gabriela? – Falei em seu ouvido na primeira deixa que tivemos e ela apenas acenou negativamente. - Roberta, Natalia e Bia se aproximando juntas? – Falei e ri da obviedade do que estava acontecendo.

- Amigas, Sheilla. Tenha boas amigas – Ela respondeu e riu também.

- Vou perguntar de novo: Você tá com medo de ficar sozinha comigo, Gabriela? – Falei e meu tom de voz era ainda mais provocativo do que as palavras que eu usava.

- Alguém não estaria? – Ela falou e levantou de leve a sobrancelha se apoiando no bar e ambas agora conversávamos de frente uma para a outra ao invés de participarmos da roda com as meninas.

- Medo de mim? Mas eu só queria saber exatamente o que você quer de mim. – Falei propositalmente cínica. – Agora, por exemplo, se você pedir eu juro que me afasto – Agora eu jogava meu cabelo para o lado.

GABRIELA

Quando a ouvi dizer as últimas palavras, meu corpo inteiro estremeceu. Se eu ainda não fosse apaixonada por ela, teria acabado de ficar: A jogada de cabelo, o tom de voz. Um clássico do flerte que, vindo dela, me fazia incendiar em segundos.

- Você sabe que eu não posso – Falei e respirei fundo.

- Não pode me pedir para me afastar ou não pode me deixar perto assim? – Ela disse me encarando e soltando sua respiração contra meu rosto.

- Ambos? – Respondi e sorri enquanto meu olhar não conseguia mais parar de transitar entre seus olhos e sua boca. Ela gargalhou, jogando a cabeça para trás e jogando o cabelo mais uma vez.

O efeito que essa mulher tem em mim é uma coisa absurda. Chega a ser ridículo o quanto eu sou vulnerável a ela e, a pior (ou melhor?) parte, é que ela sabe e se aproveita disso.

Sheibi - FacasOnde histórias criam vida. Descubra agora