GABRIELA
Enquanto ela beijava meu ombro e nuca, eu sentia meu corpo arrepiar. Era ridículo como com a qualquer mínima insunuação sexual, eu não conseguia mais me controlar quando ela estava perto, era como se ela incendiasse meu corpo apenas por encostar em mim.
Apoiei minha cabeça em seu ombro esquerdo e fechei meus olhos, deixando que ela explorasse meu pescoço com a sua boca e a região da minha barriga com mãos. Ela passeava arranhões leves pela área ao redor do meu umbigo. E eu soltei um gemido baixo.
- Gabriela? – Ela disse sussurrado ao pé do meu ouvido.
- Hm? – Falei sentindo meu corpo estremecer mais.
- Melhor que eu? – Ela perguntava enquanto suas mãos apertavam minhas duas coxas ao mesmo tempo e me arrancava mais um gemido.
Eu sabia o que ela queria ouvir, mas não dizer o que ela queria também me fazia sentir no controle.
- Já te disse – Minha voz já era completamente outra – que eu ainda não sei.
- Ainda, Gabriela? – Ela apertou a parte interna da minha coxa com mais força. E meu gemido teve um pouquinho de dor também o que, nesse caso, era bom.
Acenei positivamente com a cabeça enquanto ela trilhava com a ponta das unhas de leve o caminho até que sua mão estivesse entre a minha calcinha e a o meu short, pela barra superior do mesmo. Meu corpo já se inclinava para a frente, sem que eu racionalizasse os movimentos. Eu podia senti-la me provocar, usando apenas o tecido da calcinha como impedimento para o contato completo. Minha respiração estava completamente descompassada enquanto uma de suas mãos estava em um dos meus seios e a outra seguia entre as minhas pernas.
- Gabriela? – Ela dizia meu nome com uma voz arrastada e mandona que me deixava ainda mais excitada.
- Hm – Eu já usava minha mão para solicitar à dela mais contato.
- Você quer ir lá descobrir se ela é melhor?
Eu não a respondi porque a cada vez que ela fazia um movimento circular com seus dedos, eu sentia como se eu flutuasse tamanho o meu desejo nesse momento. Ela parou a mão esperando minha resposta.
- Continua – Eu falei entre os dentes e ela riu de um jeito provocativo.
- Eu posso soltar você pra você ir descobrir...
Joguei minha cabeça para trás encostando-a novamente em seu ombro, em claro sinal de rendição.
- Você com certeza é a melhor, só por favor... – Eu usava o restante das minhas forças para pedir, com a voz baixa, que ela continuasse.
- Hm...Não ouvi. – Ela sabia que me tinha, literalmente, nas mãos nesse momento e iria usar dele para ganhar tudo que pudesse, competitiva como é.
- Você é a melhor, Sheilla Castro. – Falei me dando por vencida.
Ela tirou a mão de dentro do meu short e me deixou confusa por alguns segundos, até ela me desencostar de seu corpo e se levantar do sofá, parando de pé na minha frente e tirando minha blusa, me empurrando para que eu me deitasse e se sentando sobre mim. Ela me beijou com intensidade, mordendo minha boca antes de espalhar beijos por meu colo, seios, barriga e, finalmente, tirar o restante da minha roupa.
- Parece que eu sou a melhor mesmo – Ela disse assim que seus dedos entraram em contato direto com minhas partes íntimas pela primeira vez no dia, me fazendo sorrir do quão teimosa ela era, e sendo seguidos pela sua língua.
Depois que eu derramei toda a saudade que meu corpo guardava por ela de todas as formas possíveis que dois corpos podem se explorar em algumas horas seguidas, ela se deitou sobre mim, suada e ofegante. O cabelo esparramado e com a raíz molhada de suor, os olhinhos ainda dilatados e um silêncio confortável enquanto ela me observava com o queixo apoiado em minha barriga.
- Não vai embora, por favor – Ela disse de forma repentina e me deixou confusa se ela falava de algo físico ou emocional. A resposta para ambos seria a mesma.
- Eu não vou. – Falei passando os dedos de leve entre seus cabelos da nuca na intenção de aumentar a ventilação e refrescá-los.
Ninguém queria se mexer para ligar o ar ou tomar banho. Só queríamos estar ali, naquele exato momento.
- Eu te amo e eu quero que você me ame de volta tanto quanto. Eu sei que fui uma idiota e me comprometo a não ser de novo. – Eu peguei uma de susas mãos e a beijei.
- Você comprou nossas passagens? – Perguntei e ela acenou positivamente. – Quando vamos? – Ela abriu um sorriso ao ver que eu não havia desistido da viagem.
- Depois da festa da sfv – Ela respondeu se referindo à festa que faríamos no final de semana para comemorar a prata em Tóquio. A festa seria no RJ – Embarcaremos direto do RJ, o que você acha?
- Eu tinha esquecido disso – Falei e ela riu.
- A Fabi não esqueceu. Ela está empolgadíssima!
- A Fabizinha é mesmo uma figura – Enquanto eu falava me dei conta que se a organziadora era a Fabi, ela não deixaria de chamar a Marianne que também mora no RJ. – A Mari vai?
- Não sei, isso é um problema? – Ela disse com o olhar preocupado.
- Nâo sei, é? – Perguntei tentando compreender como ela pensava em agir.
- Não pra mim, mas se você se sentir estranha a gente pode...
- Tá doida, Sheilla? Nós vamos! Tá tudo bem, agora liga esse ar, POR DEUS! – eu disse e lhe arranquei uma risada.
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Capítulo curtinho e leve, sem nada pra reclamar.
Amanhã tem mais, até breve. BEIJOS!💜
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Sheibi - Facas
RomansEssa é uma história fictícia sobre o shipp Sheibi. Tudo aqui descrito é fruto da minha fértil imaginação. Se elas sonharem com a existência dessa fic, ela some tão repentinamente como apareceu. Não me apegarei a datas exatas para ficar ainda mais...