E o teu medo não faz da minha força confusão

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Cara, teve 100 votos em 30 minutos, que povo rápido! Me sinto adorável, não vou negar rs. 🥰

Postando o capítulo enquanto bêbada de novo porque sim.

Votem e comentem muito pro próximo chegar rápido!

GATILHO NO FIM DO CAPÍTULO: AGRESSÃO FÍSICA!

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(FLASHBACK)

SHEILLA

Saímos em silêncio da tal danceteria e meu coração saltitava mais do que da primeira vez que nos beijamos. Nem eu sabia até esse momento o quanto eu precisava que ela demonstrasse me querer também. Eu sempre fui paquerada por homens e, principalmente, mulheres o tempo inteiro, nunca precisei me esforçar para beijar alguém. Mas desde a chácara tudo que eu fazia era correr atrás e implorar, recebendo uma série de negativas e apenas uma vitória que foi seguida de confusão e Juliana por todo lado.

G: Será que se a gente se agarrar aqui mesmo, o moço vai se assustar? – Meu telefone vibrou em minha mão e ri ao perceber do que se tratava.

S: Infelizmente, sim. – Respondi e ela me olhou fazendo um biquinho como se estivesse triste. Ambas rimos.

S: você sabe que ele não entende o que dizemos, né?

G: Vai que...

- Esse lugar é lindo, né? – Agora ela falava em voz alta.

- Sim, é lindo demais. Vamos chamar as meninas para um passeio amanhã? – Falei e ela riu sinalizando com as mãos que depois – Ou depois de amanhã

- Bem melhor. – Ela gargalhou.

Quando chegamos ao hotel e subimos, eu mal fechei a porta e a senti me puxar para um beijo, me encostando contra a porta. A urgência que ela demonstrava eu também podia sentir latejando em todo o meu corpo.

Sua mão transitava pela minha cintura enquanto eu a puxava para mais perto de mim, se é que era possível. Nosso beijo se aprofundou rapidamente, sem jogos de conquista dessa vez, apenas o desespero gritante de estarmos juntas. Sem dominação, sem tentativas de controle. Eu conseguia assumir que ela me controlasse, inclusive para além desse momento.

A nossa pressa parecia gritar que não queríamos tempo, nenhum intervalo para as paranoias ocuparem. Nenhum intervalo enquanto tirávamos nossas roupas e nos beijávamos desesperadas. Quando percebi eu estava sem roupa com a Gabriela deitada sobre mim, igualmente nua. Nossas mãos exploravam mutuamente nossos corpos e quando a senti entre minhas pernas soltei um gemido baixo e me deixei levar.

Minha cabeça estava completamente vazia, não fazia qualquer diferença o que viria a seguir. Agora ela estava sobre mim, despertando as mais intensas sensações possíveis enquanto eu literalmente me derretia em seus dedos. Nem eu mesma conseguia mensurar o quanto eu estava entregue. Talvez nunca na minha vida eu tenha me deixado tão liberta nas mãos de outra pessoa. Ela beijava meu ventre enquanto me fazia tremer em momentos que antecediam o orgasmo cada vez mais próximo e quando sua boca encontrou meu clitóris enquanto seus dedos me penetravam, eu simplesmente me deixei levar e tive um dos melhores orgasmos da minha vida.

Eu não sei se foi a espera para que ela me desejasse, se ela era experiente mesmo ou era apenas por ela ser ela e me deixar vulnerável em todos os sentidos possíveis. Fato é que, independentemente dos reais motivos, agora eu era completamente dela, mesmo que durasse apenas aquele instante. Eu não tinha nenhuma dúvida de que queria estar com ela e só com ela. Mesmo que ela titubeasse, mesmo que ela estivesse com medo do que eu poderia fazer, eu não sentia qualquer confusão. Ela poderia casar com a Juliana e, ainda assim, eu estaria firme e forte esperando ela perceber que não faz nenhum sentido remar quando o barco tem motor.

Ela se deitou de bruços ao meu lado e não dissemos uma palavra, mas diferente de mais cedo, o silêncio era ocupado por respirações ofegantes nada desconfortáveis. Virei meu corpo, me deitando sobre ela e distribuindo beijos em sua nuca.

- 2 Minutinhos de descanso – Ela falou e eu ri.

- Você descansa e eu – eu falava ao pé do seu ouvindo, intercalando com chupões leves em sua nuca – Vou divertindo você, que tal?

Ela apenas acenou positivamente enquanto eu descia meus beijos, chupões e apertões pelas suas costas. Lhe dando agora o exato mesmo tipo de prazer que ela havia me dado minutos antes enquanto a observava rebolar em minha mão.

Quando a senti concluir seu talvez segundo orgasmo, me deitei ao seu lado, com a barriga para cima e a observando. A pele suada de um clima primaveril na Itália em um quarto quente e fechado já que não abrimos nem a varanda ao chegarmos, os olhos com as pupilas ainda dilatadas pelos momentos anteriores, o rostinho calmo me encarando de volta. Soltei uma risadinha da ironia que era aquela carinha de anjo deitada ao meu lado.

- O que foi? – Ela falou curiosa.

- Nem parece que estava gemendo e rebolando quase de quatro há 1 minutinho – Respondi e ri

- Isso é uma reclamação? – Agora ela estava com a cabeça apoiada em meu peito

- Nunquinha – Falei e sorri lhe dando um selinho, aproveitando para passar as mãos em seu cabelo solto e agora bagunçado, fazendo um carinho calmo.

- Tava com saudade – Ela disse, levantando os olhos para ver minha reação.

- Tava nada, me rejeitou o tempo todo – Falei rindo e ela volto a olhar para baixo.

-Com saudade e medo – Ela disse e eu engoli a seco. É isso, ela parece querer conversar.

- Medo? – Falei continuando meu carinho em seu cabelo.

- É. – Ela disse e olhou para minha barriga, onde ela desenhava algo com a ponta do indicador.

- A raiva eu entendo, mas por que medo? – Falei e ela acenou negativamente.

- Não tive raiva de você, só medo de você me destruir de novo enquanto remontava sua família. – Ela falou ainda sem me olhar.

- Eu não deveria ter te magoado tanto, mas isso nunca mais vai acontecer. – Falei a olhando, mesmo que ela não retribuísse o olhar – eu nunca mais vou voltar com o Bruno.

- Você não tem como prometer isso. – Ela disse enquanto eu agora fazia carinho em seus braços.

- É, eu tenho. Mesmo que você não me queira, ou que eu cometa outros erros... O Bruno não é uma opção.

- As coisas estão feias?

- Agora estão menos feias, mas ainda ruins. No dia do sítio foram horrendas e eu espero que nunca mais sejam assim. – Falei e engoli o choro, já secando a primeira lágrima que fugiu.

- Como assim? – Ela disse e agora levantou o olhar para conseguir me ver novamente e meu corpo inteiro travou, eu precisava contar, ela precisava ter certeza do que estava acontecendo, mas as palavras mal se formavam.

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Desabafos: A autora tem vergonha de postar hot, então só sai na marra mesmo. 

Um capítulo levinho e fofo enquanto estamos quase acabando com os flashbacks 😁🥰

Beijinho, inté breve. 

Sheibi - FacasOnde histórias criam vida. Descubra agora