Noah

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Valorizem muito esse capítulo porque postá-lo é a primiera coisa que estou fazendo depois de trabalhar o dia todo e ainda pagar meu rim num Uber só para chegar em casa graças ao fato do RJ estar brincando de Lobo dos três porquinhos e fazendo rajadas loucas de vento.

Lembrem disso para não me xingarem. 😁

Votem agora para não esquecerem depois (:

P.S: Perdoem a falta de correção às vezes, eu juro que vou corrigindo aos pouquinhos depois. Não é má vontade, é só falta de tempo mesmo ☺

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SHEILLA

Quando contei para a Gabriela que iria ver a Mari, eu queria que ela me pedisse para não ir. Eu nunca me encontrei casualmente com a Marianne fora de aniversários e trabalhos, na verdade até isso era mais complicado do que parecia. Ela me culpava pelo Zé não tê-la escolhido para em 2012, eu me culpava por isso... Era tudo muito mais complicado do que parecia e, desde então, éramos educadas apenas.

Nosso término não foi apenas conturbado. Nosso término foi doloroso, cruel e longo e a cada vez que nos encontrávamos eu me perguntava se realmente ele tinha acabado mesmo. Era como um ciclo infinito. Eu acho que nunca amei ninguém como amei a Marianne, nem o pai das minhas filhas. Ela sabia exatamente onde alfinetar para gerar qualquer reação em mim e, por mais que eu tivesse mudado e ela também, parecia que algo entre nós estava sempre parado em 2012.

Quando comecei a namorar o Bruno, pouco depois de terminarmos, ela podia jurar que eu a havia traído o que não era verdade, nem sobre o Bruno, nem sobre nenhum outro momento do nosso relacionamento. Ela, no entanto, me traiu todas as vezes que pôde. A Marianne me venceu por cansaço. Entre as mil vezes que ela me traiu, pediu para terminar, pediu para voltar, foi e voltou no nosso relacionamento, eu só conseguia chorar e ceder. Na última vez, eu não voltei.

Éramos muito novas, fomos por muito tempo o principal suporte uma da outra, morávamos e trabalhávamos juntas por muito tempo, tudo isso pesou. Eu sentia falta dela de tantas formas na minha vida, era como se todo o meu passado também fosse o passado dela e eu sabia bem qual era a sensação de vê-la. Há quatro anos não nos encontrávamos socialmente. Quatro anos.

Minha mente inundada de lembranças e passado quando cheguei à Barra da Tijuca. Ela estava linda, como sempre. O cabelo solto, uma bota baixa, jeans escuro e blusa preta com um casaco branco com quadriculado em listras pretas. Ela, Thaísa e Rafael já me esperavam.

- Olha ela aí - Marianne disse assim que me viu.

- Atrasada - Thaísa falou enquanto me aproximei para lhe dar dois beijinhos no rosto, já que ela estava mais perto, em seguida o Rafa e por último a Marianne.

- Tava falando com a Gabriela antes de vir, acabei demorando um pouquinho - Falei já me direcionando para dar um beijo no rosto da Mari.

- Tudo bem, Sheillinha? - Marianne disse enquanto retribuía o cumprimento.

- Sim, senhora. E com você? - Falei e ri da careta que ela fez.

- Senhora eu já te disse que eu não sou. - Ela respondeu fazendo menção ao assunto sobre ser ou não casada que tivemos na live - Ao contrário da senhora, devo salientar.

- Hum, isso vai ser divertido, mas podemos ter essa conversa já no barco? Eu tô com fome. - Thaísa disse e nos deixou levemente constrangidas pelo clima que se formou.

S: Você tá doida de não me avisar que o Rafa viria? Gabriela vai me matar! Essa porra virou um encontro de casais? - Mandei para a Thaísa enquanto fingia responder algo para outra pessoa e conseguiam uma mesa para nós.

Sheibi - FacasOnde histórias criam vida. Descubra agora