Caixa

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Os irmãos se arrumaram para a festa de Natal na casa de Mason. Werner tomou banho com dificuldade, mas não precisou de ajuda. Kai passou uma das pomadas que o médico indicou nas feridas e nos cortes do irmão e fez alguns curativos. Depois de ajudá-lo, Havertz passou as mesmas pomadas no próprio corpo, onde haviam lesões do acidente e da explosão. Ele abriu um pacote com faixas novas e envolveu as pernas com elas.

Chovia levemente do lado de fora. Eles começaram a se arrumar mais cedo exatamente porque Timo precisava de alguns cuidados adicionais. Assim, não se atrasariam. Horas antes, Kai despachou os presentes com um dos seguranças para a casa de Mason. O homem precisou ir e voltar duas vezes para levar tudo.

Eles ficaram prontos bem antes da hora e usaram o tempo adicional para conversarem. Timo parecia tranquilo e bem. Era como se já não sofresse tanto, apesar dos incômodos que sentiu durante o banho — quando a água passou pelas partes do corpo dele que continham as feridas e os cortes. Minutos depois, eles foram para a festa.

— Vocês foram os primeiros a chegar — Mason comentou ao abrir a porta. — Kai, os seus presentes estão separados ao lado esquerdo da árvore de Natal. Timo, os seus estão ao lado. Coloquei etiquetas de cores diferentes para que ninguém confunda.

Os alemães ficaram surpresos com a decoração.

— Nunca vi uma festa tão bonita assim — os olhos de Timo brilhavam, como se ele fosse uma criança encantada com as festas de fim de ano.

— Fiz o melhor que pude — Mason riu. — Vocês querem champanhe?

— É melhor não bebermos hoje. Estamos sob efeito de remédios — Kai lembrou.

— Que pena. Talvez uma taça mais tarde... nunca se sabe.

Kai e Timo deram de ombros e riram. 

— É melhor você se sentar — Havertz disse ao irmão. — Não pode fazer muito esforço.

— Você também não!

Eles se sentaram no sofá. Mason apareceu com uma taça de vinho.

— Não era champanhe? — Timo riu.

— Vocês precisam aprender a me acompanhar. Eu mudo de ideia muito rápido! É melhor eu colocar a carne para assar, porque só ficará pronta depois da meia noite. Já volto — Mount se levantou e os deixou sozinhos.

Kai foi até a árvore de Natal e pegou o presente que entregaria ao irmão.

— O que está fazendo? Os presentes são só depois da meia noite! — Werner o advertiu.

— Esse presente é parte dos outros que estão ali para você. Não comprei um só. Não quero passar o Natal sem que alguém da minha família esteja comigo. Abra! Espero que goste.

Timo ficou confuso, mas abriu a caixa. Dentro dela, havia um porta-retrato. O mais velho sorriu ao ver as fotos.

 O mais velho sorriu ao ver as fotos

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My Brother | Kai Havertz & Timo WernerOnde histórias criam vida. Descubra agora