Notas Finais e Agradecimentos

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É... nós realmente escalamos uma montanha juntos. Digo, eu não estaria aqui se não recebesse tanto apoio de vocês por meio dos comentários, das leituras e das mensagens que me enviaram no chat para discutirmos sobre personagens e capítulos emocionantes que dividimos juntos.

Essa história apareceu nos meus pensamentos e imediatamente comecei a escrevê-la. Foi um desafio e tanto e a minha gratidão supera todos os esforços. Não, escrever não é fácil. Precisa de coragem, exposição e muita vontade. Escrevo há mais de dez anos e chegar ao fim de "My Brother" trouxe uma agradável e confortável sensação de dever cumprido. Ao todo, levei exatos cinco meses para escrever tudo (enquanto também fazia outra história), entre maio e novembro de 2021.

Então não foi nada fácil. Conciliar a escrita com tudo que faço no dia a dia não é nada fácil. Acredito que, no último ano, escrevi ou revisei capítulos quase todos os dias.

É um tipo de comprometimento porque sempre esperam muito de nós e todos merecem o melhor de quem digita essas palavras. O mais legal é passear pelos capítulos e perceber o quanto os ensinamentos presentes aqui podem reverberar para sempre nas vidas de quem acompanhou essa história.

E alguns fatos narrados nela são reais. Não importa quais deles ou em que circunstâncias, mas são. A ficção se dobra, se curva à realidade — e a realidade faz o mesmo. Afinal, o que é real e o que é ficção?

É por estes motivos que encontrar palavras para definir o que essa história representa na minha vida é tão difícil. "My Brother" quebrou barreiras exatamente por ter sido diferente.

Essa história nos puxa para a realidade porque várias (várias!!!) coisas que estão ao longo dos capítulos seriam perfeitamente factuais. O Comando Rubro pode ter existido — e eu acredito que sim, mesmo sendo uma criação minha. Afinal, todo mundo sabe que a Mãe Rússia quer expandir os domínios.

Impossível não nos apegarmos aos personagens. Todos, sem exceção. Existe um pouco deles em nós e essa é a graça de tudo porque são retratos da humanidade ali. São retratos de um conflito silencioso, retratos de algo que poderia ter acontecido — e partes disso a gente encontra na realidade hoje em dia.

O ser humano pode ser do mal, mas o bem é muito poderoso — e isto tem um significado ainda maior no momento em que vivemos. Caminhamos em meio a muitas incertezas e ainda teremos muitos cenários difíceis pela frente. Mas se aprendemos algo com essa história foi que o mal, certo dia, cai. O errado, certo dia, é julgado. A paz, um dia, reina. Precisamos lutar por ela.

É possível que tenhamos inúmeros finais felizes. Inúmeros. Sabem por quê? Kai e Timo tiveram um final feliz. Não é sobre acreditar em algo fictício. É sobre manter a esperança de que as coisas vão (sim) melhorar.

Agora vamos a alguns resumos sobre personagens que acho válidos e relevantes:

Timo Werner é um dos jogadores que eu mais gosto. Sempre pensei nele como o tipo de pessoa competente que deveria ser uma inspiração para todo mundo. Kai Havertz é o tipo de cara legal que está ali para os amigos (quem acompanha ele desde o Leverkusen sabe o que estou dizendo), além, é claro, de ser um jogador sensacional.

Faltava uma história longa onde o Timo está entre o time de personagens principais e foi o que fiz aqui, mesmo sabendo que o Kai é mais protagonista. Foi ele que desvendou os mistérios e foi atrás do irmão. 

Por que não colocar um deles ou os dois com namoradas? Acredito que o foco e o núcleo da história em si não cabia esse tipo de relacionamento, porque está em uma pegada mais familiar. E além disso, na história, os dois são um desastre com as namoradas.

Quando a gente escreve, existe um 'feeling', uma espécie de impressão digital de cada personagem... e as questões que eles já enfrentam ao longo dos capítulos são o suficiente para a proposta.

O propósito sempre foi ter alguns heróis bem definidos, mas no fim tivemos muito mais. Sergei e Dimitri são excelentes exemplos. Eles apareceram no curso da narrativa de repente e tenho certeza que arrancaram algumas lágrimas de vocês. Eu também me emocionei.

Anthony sempre esteve destinado à grandeza de ser o líder das operações contra os extremistas. A missão da vida dele foi exatamente a promessa que fez a Sophie. Ele é um dos maiores e mais genuínos personagens que já criei. O fato de ser pai ajuda muito a ter empatia, mas também faz com que proteja todos ao redor como se fossem a própria família. É algo essencial para alguém na posição dele.

Maria é emblemática. Sempre imaginei que poderia ficar brava com qualquer coisa, mas foi uma mãe incrível para o Kai. Ela fez de tudo por ele e renunciou até mesmo ao próprio orgulho. Se não fosse por ela, Anthony não teria chegado onde chegou. É uma mulher forte que se faz protagonista em diversos momentos, como na situação em que o próprio Anthony foi teimoso com o filho. Ali ela deu um show à parte (e não só ali, convenhamos).

John e Evelyn são incríveis. Que casal pega uma criança na porta e cria como se fosse um filho assim, de repente? Praticamente ninguém faz isso. Eu gosto do quanto eles cuidaram do Timo e o mantiveram seguro, seguindo todos os pedidos de Sophie à risca. Foram pais adotivos incríveis.

Os demais personagens são importantes — cada um à sua maneira — mas esses que mencionei foram mais decisivos para o enredo e para todas as outras coisas.

Espero que tenham aprendido os valores de justiça, paz, liberdade, amor, família e amigos. São seis pilares, seis princípios importantes para termos vidas um pouco mais completas.

Preciso agradecer muito, mas dizer "obrigado" não é o suficiente. É por isso que eu continuarei por aqui! Acredito que se eu continuar escrevendo outras histórias consigo recompensar todo mundo que chegou até aqui comigo. Não vou parar de escrever. Está no meu sangue (de verdade) e é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida.

Com isso, me despeço de My Brother respirando fundo para continuar as próximas histórias e pensar em outras que estão por vir. Espero que os Werner e os Havertz tenham ensinado algumas coisas a vocês, como o valor de uma amizade e de uma família nos momentos mais difíceis que vivemos. E outras coisas mais, é claro!

Fiz algumas amizades a partir desta história e pretendo levar para a vida. A jornada fica mais leve e bem mais proveitosa quando temos pessoas tão incríveis ao nosso redor e cada um de vocês é importante.

Ah, e se você nunca escreveu, comece. Ninguém nasce sabendo tudo e convenhamos que a prática sempre melhora o que fazemos. Então... se você tem vontade de escrever um livro, algo aqui no Wattpad ou qualquer outra coisa, dê um jeito de começar. Tenha coragem, mas também tenha medo. O que é a vida sem as contradições? É delas que nasce a vontade de contar uma história.

Obrigado pelo apoio constante, pelo carinho e pela generosidade. Se continuo aqui é porque vocês merecem o melhor de mim.


Agora um aviso:

My Brother vai se tornar um livro. Quando e como eu ainda não consigo dizer porque recebi algumas avaliações, mas teremos essa história em um formato ainda melhor em breve.

Contarei a vocês. Atualizem-se no meu perfil aqui no Wattpad!


Obrigado por me apoiarem. Eu ainda tenho muito chão pela frente e uma vontade enorme de escrever até o último dia da minha vida. O apoio de vocês me encheu de coragem para continuar. Um forte abraço pra todo mundo e...

... nos vemos nas outras histórias!

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My Brother | Kai Havertz & Timo WernerOnde histórias criam vida. Descubra agora