"Cap.10 - Chapéu Confuso"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

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Boa leitura <3

Harry não queria ir para a Sonserina.

Hagrid lhe dissera que não existia nenhum bruxo ou bruxa desencaminhado que não tenha passado pela Sonserina.

Voldemort era da Sonserina.

Draco tinha dito que seria da Sonserina.

Harry, com certeza, não queria ir para a Sonserina.

Quando Profa. Minerva chamou o nome de Draco, o Chapéu falante demorou para anunciar a Casa do pequeno Malfoy: as emoções e opiniões de Draco estavam à tona quando colocou o Chapéu sobre a cabeça. Quando o Chapéu Seletor havia decidido, as opiniões de Draco eram trocadas por outras, e o Chapéu abandonava a idéia. Ficaram minutos em silêncio e em adrenalina.

Draco chegou a sentir o estômago pular.

Os professores se entreolharam apreensivos e a seleção das Casas foi interrompida e adiada.

- Um segundo, por favor. - anunciou Dumbledore.

Assim que o diretor e os outros professores foram até uma salinha para conversarem com privacidade (levaram o chapéu junto), os sussurros frenéticos se espalharam pelo Grande Salão com mais rapidez que o normal.

- Ele é um Malfoy! Ponham-no logo na Sonserina! - exclamavam alguns.

Draco chegava a tremer no banquinho e, por um segundo, o loiro direcionou seu olhar para Harry, que o olhava com curiosidade.

- Harry, estou com medo. - sussurrou apreensivo.

Harry não ouviu, mas entendeu o que Draco dissera por leitura labial. Mas não respondeu nada.

Assim, os professores saíram da salinha, parecendo severamente preocupados.

- Silêncio, por favor! - exclamou Dumbledore. O barulho se cessou imediatamente. - Minerva, o Chapéu.

Minerva se adiantou até o banquinho e colocou o Chapéu novamente sobre a cabeça de Draco, então, segundos torturantes de silêncio predominaram na sala até o Chapéu informar:

- SONSERINA!

Aplausos frenéticos surgiram da mesa com decoração verde e prata e, até mesmo os alunos de outras Casas, suspiraram de alívio: O Chapéu nunca chegara a passar mais de seis minutos na cabeça de alguém. Draco Malfoy estava na liderança com isso.

Antes de sair do banquinho, Draco mostrou a língua para Harry, e o Potter franziu o cenho: há alguns minutos atrás Draco havia agido diferente de como está agindo agora.

O que há de errado com ele?! Se perguntou pela milésima vez.

Depois de um tempo, Profa. Minerva chamou o nome de Harry (o salão inteiro estirou o pescoço para avistá-lo melhor) e, tremendo, Harry se adiantou até o banquinho e se sentou.

- Difícil. Muito difícil. Bastante coragem, vejo. - começou o Chapéu. - Uma mente nada má. Há talento, ah, minha nossa, uma sede razoável de se provar, ora isso é interessante... Então, onde vou colocá-lo?

- Sonserina, não, Sonserina, não. - pensava Harry.

- Sonserina, não, hein? Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!

Os únicos lugares que Harry conhecia de Hogwarts era o caminho para a comunal da Sonserina (já que Draco havia lhe contado anos atrás), e o Grande Salão (lugar que acabara de visitar).

Percy, irmão de Ron, era monitor da Grifinória e, por isso, ele guiou Harry e outros vários primeiranistas grifinórios até a Torre da Grifinória.

Harry não encontrou e não quis encontrar Draco Malfoy; ele estava superando o fato de Draco ter esquecido da amizade deles embora Harry achasse que Draco não era o culpado por isso.

No momento que ficou sabendo da existência de Hogwarts, Harry ficou imaginando ele e Draco sendo melhores amigos inseparáveis, mas esse sonho não se passava de um engano.

Harry sofria com isso, e o pequeno Potter esperava que Hogwarts o distraísse e aliviasse um pouco a sua cabeça. Harry queria deixar de pensar em Draco Malfoy, e isso virou uma meta para ele.

Quando chegaram à sala comunal da Grifinória, Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos, a porta do deles. Harry, Ron e outros primeiranistas foram até o dormitório, vestiram o pijama e, antes mesmo de poderem comentar alguma coisa, Harry já havia adormecido.

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bjs, saah

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O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora