"Cap. 26 - Pansy Parkison e Blaise Zabini"

215 28 1
                                    

essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

~~

Pareceu, pela primeira vez, que Snape era alguém em que eles podiam confiar.

Além de Ron, Hermione, Ginny, Snape e Dumbledore, ninguém mais sabia sobre Harry e Draco naquela escola.

Naquele dia da aula de poções, eles tiveram, logo após que saíram da masmorra de Snape, uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas com o Prof. Lupin.

Aquela aula foi um tanto tensa.

O assunto da aula era Bicho-Papões, que se transformam no que você mais tem medo. Como esperado, Ron viu uma aranha gigante; Parvati viu uma múmia ensanguentada; Neville viu Prof. Snape; e Draco viu seu próprio pai.

Quando Draco se aproximou do armário em que estava o Bicho-Papão, ele já sabia no que aquilo iria se tornar. Draco estava apreensivo: todos os seus colegas estavam logo atrás dele. O que eles fariam se descobrissem que o seu maior medo era Lucius Malfoy? Seu pai nunca poderia saber sobre aquilo.

Suspirou, e se aproximou do armário.

Craque!

O Bicho-Papão assumiu, assim que Draco se aproximou, a forma de Lucius Malfoy, com seus olhos claros e cinzentos faiscando sob os assustados de Draco.

Quase a classe inteira prendeu a respiração, o que não passou despercebido por Draco, que ficou mais apreensivo do que já estava.

- Quem é esse? - sussurrava alguns. - Quem é esse homem?

- É o pai de Malfoy. - respondia outros, com a voz baixa.

De relance, Hermione olhou para Harry no canto do olho, vendo o quão preocupado ele estava com Draco. Prof. Lupin, por outro lado, dividia seu olhar curioso entre Lucius e Draco, que fechou os olhos e apontou a varinha para o pai:

- Ridikkulus! - exclamou ele com prontidão, sacudindo sua varinha levemente.

As vestes negras e misteriosas que Lucius vestia, foram substituídas por coloridas, fazendo de Lucius um palhaço trouxa, provocando explosões de risos de toda a sala, inclusive de Prof. Lupin que, ao ver que Draco era o único que não ria, se calou, preocupado.

- Tudo bem, tudo bem! - anunciou Lupin, mexendo os braços. - Estão dispensados; continuaremos na próxima aula.

Puderam-se ouvir resmungos e exclamações de protesto vindo daqueles que ainda não haviam produzido o feitiço, mas Lupin não se importou... muito pelo contrário, ele sorriu e exclamou:

- Draco, poderia vir aqui num instante?

Draco congelou no lugar e, ao ouvir a voz do professor chamando pelo sonserino, Harry virou a cabeça para trás também, vendo Draco girar nos calcanhares e caminhar até o professor, que maneou a cabeça para Harry como se dissesse que queria falar com Draco sozinho. Harry obedeceu e saiu da sala.

Ao ouvir o barulho da porta se fechar, e ver Draco se aproximar dele, Lupin convidou o garoto a se sentar em uma das cadeiras.

- Draco... - começou o professor, escolhendo suas palavras e se lembrando muito bem no que o Bicho-Papão de Draco se tornara. - não temos muita afinidade, eu sei disso, mas... se quiser me contar alguma coisa sobre o que acontece em sua casa... com seu pai... Eu posso soar meio indelicado mas, você tem sofrido algum tipo de abuso dentro de casa? Alguma coisa que seu pai faz que não goste... o jeito que ele cuida de você...

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora