"Cap.22 - Sirius Black"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.


Boa leitura <3

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Depois daquela vez em que Draco importunou Harry sobre o fato de um dementador tê-lo atacado naquele dia da viagem no Expresso, Harry nunca mais viu Draco implicando com ele. Harry até pensou que, talvez, Dumbledore havia entregado a cura perfeitamente pronta a Draco, sem contar a Harry sobre isso.

- Draco deve ter descoberto a própria maneira de controlar seus pensamentos, Harry. - disse Dumbledore uma vez, quando Harry comentara com ele sobre o assunto.

Harry, por enquanto, não podia enviar cartas a Draco pois seu Tinteiro Marca d'Água havia chegado ao fim devido ao seu uso "excessivo" durante as férias; e Harry estava esperando Ron e Hermione irem à Hogsmeade, assim, eles poderiam comprar mais um tinteiro ao amigo.

Se não fosse a autorização não-assinada de Harry, o grifinório iria à Hogsmeade também. Ele queria ir, mas não podia. Harry teria de permanecer em Hogwarts sem seus amigos durante os fins de semana em Hogsmeade.

Na primeira visita de Ron e Hermione ao vilarejo, Harry deu o dinheiro a seus amigos para que eles comprassem o Tinteiro Marca d'Água para ele.

Harry tinha de fazer o dever de Snape e de Trelawney mas não tinha forças o suficiente para fazê-los, ou melhor, ele tinha preguiça de pensar e completá-los, vendo que seria uma boa ideia pedir a Hermione o dever dela para que ele pudesse copiar, mas pensando que a resposta seria provavelmente algo assim: se eu te emprestar o meu dever, você não vai aprender.

Aproveitando, já que não queria fazer seus deveres de Poções e Adivinhação, ele resolveu dar uma volta no castelo sozinho, sem a companhia de seus amigos. Talvez ele passasse na cabana de Hagrid mais tarde, para tomar um chá com ele e ter uma conversa - nada interessante, na opinião de Harry - sobre dragões. Talvez, também, ele conversasse com Ginny, já que ela, devido à sua idade, não podia ir à Hogsmeade, assim como ele, embora fossem por motivos diferentes.

Harry só não estava esperando encontrar seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Lupin; passando pelo corredor e parecendo doente.

Harry e Prof. Lupin haviam ficado próximos assim que os dias passavam. Harry descobriu que o professor e seu pai eram grandes amigos quando eram adolescentes e isso fazia Harry ficar feliz. Harry nunca tivera um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas tão adequado, já que o primeiro fora morto, e o segundo tivesse perdido a memória com o próprio feitiço.

Resolveu, então, puxar um papo com o professor, já que estava entediado.

- Olá, Harry! - cumprimentou Prof. Lupin acenando, num movimento sutil, sua mão.

- Oi, professor. Hum... posso conversar com você?

A ideia de não saber a sua orientação sexual ainda atormentava Harry. Atormentava tanto que a cabeça de Harry começava a latejar. Draco continuava a provocar Harry com piscadelas discretas desde a viagem de Harry naquele terceiro ano em Hogwarts e isso fazia Harry ficar acordado quase a madrugada inteira. Harry estava apaixonado, mas não queria admitir que gostava de um homem. Queria saber se ser homossexual era realmente uma coisa normal, apesar de Draco ter dito que era gay com neutralidade em excesso na sua frente.

E Harry queria conversar com Lupin por conta daquilo.

- Posso conversar, sim, Harry, por que não? Estou indo para a minha sala agora. Preciso ir resolver algumas coisas para as próximas aulas. Se importaria de vir comigo?

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora