"Cap. 55 - O Impostor e a Poção da Verdade"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Continuando a seguir o diretor sem compreender, Draco percebeu que já estava localizado em frente à sala de Moody. Dumbledore puxou a varinha, o espelho estranho ainda nas mãos, e disse, apontando para a porta:

    — Para trás. — e os três recuaram. — Estupefaça!

    Com um clarão vermelho e pedaços irregulares de madeira voadores, a porta da sala de Moody foi rachada ao meio. Moody foi atirado de costas no chão, enquanto Harry parecia assustado com a explosão e a aparição repentina.

    Dumbledore entrou na sala, e virou o corpo inconsciente de Moody, de modo que pudesse ver seu rosto. Snape entrou logo após, examinando a sala. A Profa McGonagall, no entanto, foi até Harry.

— Vamos, Potter. — cochichou ela trêmula. — Vamos... ala hospitalar...

— Não. — disse Dumbledore com clareza..

— Dumbledore, ele precisa, olhe só para ele, já sofreu bastante esta noite...

— Ele fica, Minerva, porque precisa compreender. Compreender é o primeiro passo para aceitar, e somente aceitando ele pode se recuperar. Precisa saber o que o fez passar pela provação desta noite e o porquê. Pois, primeiramente, este não é Alastor Moody.

Harry franziu o cenho, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Dumbledore explicou:

— Você jamais conheceu Alastor Moody. O verdadeiro Moody não teria mentido para mim. Assim que percebi que você não estava na ala hospitalar, olhei o Espelho-dos-Inimigos — indicou o espelho nas mãos. —, e Draco me disse aonde ele tinha te levado, eu compreendi.

Dumbledore revistou o corpo inconsciente de Moody, tirando um frasco e um cacho de chaves do bolso do homem. Se virou à Profa. McGonagall e ao Prof. Snape; disse:

— Severus, por favor, vá buscar a Poção da Verdade mais forte que você tiver, depois vá à cozinha e me traga aqui o elfo doméstico chamado Winky. Minerva, por favor, desça à casa de Hagrid, onde você encontrará um enorme cão preto sentado no canteiro de abóboras. Leve o cão ao meu escritório, diga-lhe que irei vê-lo daqui a pouco, depois volte aqui.

    Tentando não transparecer confusão no rosto, Snape e McGonagall, sem entender aonde todas aquelas instruções iriam levar, se viraram e se retiraram da sala. Deixando Dumbledore, Harry e Draco sozinhos com o corpo de Moody. Dumbledore foi ao encontro de um malão na sala e enfiou a primeira chave numa das sete fechaduras e o abriu, até chegar na sétima fechadura, onde enfiou a última chave.

Uma sala subterrânea. Era uma sala subterrânea onde, deitado no chão, um metro abaixo, dormindo, e magro de fome, estava o verdadeiro Olho-Tonto Moody. Não estava com a perna de pau e nem com o seu olho mágico; havia chumaços de cabelos grisalhos faltando. Para o assombro de Harry e Draco, Dumbledore pulou no malão levemente e examinou o corpo adormecido do verdadeiro Moody. Harry e Draco se entreolharam assombrados.

— Estuporado, controlado pela Maldição Imperius, muito fraco. — disse o diretor. — Naturalmente, precisariam mantê-lo vivo. Draco, me atire a capa do impostor, Alastor está congelando. Madame Pomfrey precisará examiná-lo, mas ele não parece correr perigo imediato.

Draco o obedeceu, e Dumbledore cobriu Moody com sua capa, saindo do malão logo após, e levando o frasco de bolso que estava com o impostor ao nariz, cheirando-o.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora