"Cap. 89 - A batalha de Hogwarts"

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Não durou nem um minuto quando eles encontraram a Profª McGonagall do meio do caminho, ela parecia um tanto insegura e ansiosa, no que Harry viu como uma oportunidade para se descobrir da sua Capa da Invisibilidade, deixando Draco ali invisível. A professora quase gritou quando viu Harry.

    — Potter, você está de volta. — ela ofegou, dando um sorriso preocupado.

    — Professora — apressou-se a dizer Harry. —, o que está acontecendo? Por que está tão...

    — Os Carrow e Snape estão chegando, então preciso que você volte a ficar invisível.

    — Não, eu quero lutar.

    — Não, Potter.

    — Potter!

    Snape havia acabado de virar o corredor, seus olhos frios encarando Harry enquanto Amycus e Aleto Carrow, que por outro lado vinham chegando logo atrás, soltaram gritos de entusiasmo ao ver o rapaz. Mas Snape não conseguiu conter Amycus quando este rapidamente puxou a manga da veste e tocou na Marca Negra em seu antebraço.

    Sob a Capa, Draco conteve a dor, porque quando alguém chamava por Lorde Voldemort, ele também sentia, já que também tinha a Marca no antebraço. Não ficou sozinho quando Harry voltou a ficar invisível com ele, embora a mão do garoto apertasse a própria cicatriz na testa. Ele sentia Voldemort chegando.

    O Prof. Snape fugiu quando a Profª. McGonagall e ele começaram a ter um duelo de varinhas. Neste meio tempo, no entanto, enquanto lutavam, Harry e Draco viram o Prof. Slughorn, o Prof. Flitwick e a Profª. Sprout conversarem entre eles algo como buscar os alunos de suas Casas para lutar.

    Alunos começaram a correr quando seus professores diziam que a guerra finalmente havia chegado. Uns caíam no chão, outros gritavam, com as varinhas em punho, e muitos ficavam parados, olhando ao redor, esperando o mal chegar para eles se prepararem para lutar.

    E foi assim que Harry percebeu que a Capa da Invisibilidade não era mais necessária, uma vez que Voldemort e seus seguidores já estavam atrás deles de um jeito ou de outro.

De mãos dadas para não se perderem, Draco e Harry, que por sua vez guardava sua Capa nos bolsos, tornaram a correr, só não estava nos planos que, ao chegarem no fim do corredor, eles dariam de cara com Ron e Hermione vindo da esquerda, com presas enormes nas mãos, e Blaise e Pansy, vindo da direita, arfando pesadamente.

    — Onde estavam? — perguntou Pansy para Harry, Draco, Ron e Hermione.

    — Estávamos indo em busca do Diadema — explicou Draco. —, mas encontramos Snape e os Carrow no corredor, eles chamaram Voldemort e agora ele está chegando.

    — E eu e Ron estávamos na Câmara Secreta — falou Hermione, tomando cuidado para as presas não caírem dos seus braços. —, porque sabemos que as presas do basilisco que Harry matou com a espada de Godric Gryffindor no segundo ano pode destruir as Horcruxes. Ideia de Ron. Achei genial.

    Ron ficou muito vermelho quando todos olharam para ele com admiração.

    — Hermione destruiu a Taça de Hufflepuff, então ela está destruída agora. Então só falta achar o Diadema de Ravenclaw e matar Nagini.

    — E não será problema procurar pelo diadema — acrescentou Blaise. — porque eu e Pansy estávamos falando com a Dama Cinzenta, fantasma da Corvinal, e nós descobrimos que o diadema está na Sala Precisa.

    — Brilhante. — exclamou Ron. — Agora, com as presas do basilisco, e a localização do diadema, tudo vai...

    Mas Ron deixou cair as presas que segurava quando Blaise veio depressa ao seu encontro, segurou em seus cabelos ruivos, e o beijou. Hermione, Pansy, Harry e Draco assistiram boquiabertos a cena de Ron puxando as vestes de Blaise, e os dois se beijando urgente.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora