"Cap. 63 - Luna Lovegood e Dolores Umbridge"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Harry acordou no dia seguinte com o retumbar de duas vozes. Por um segundo, o garoto poderia imaginar que seria a Sra. Black e Sirius discutindo, até que ouviu a Sra. Weasley dizer a plenos pulmões que Fred e George poderiam ter machucado a irmã deles ao lançarem seus malões escada abaixo enquanto Ginny descia as escadas. Ainda deitado na cama e ouvindo Ron dizê-lo algo sobre a mãe dele estar furiosa e ansiosa, Harry permitiu-se levantar.

    Era certo que não era só a Sra. Weasley que gritava, mas também a mãe de Sirius, que provavelmente havia acordado com toda a barulheira; mas ninguém se apressou a fechar as cortinas da Sra. Black pois estavam todos convencidos que ela tornaria a gritar, tal o constante arrastar de malões.

    Iriam andando à King's Cross, já que precisavam estar seguros que todos — principalmente Harry — estariam acompanhados por alguém da Ordem como proteção. Sirius queria ir junto, na forma do grande cachorro que ele é, e embora Harry tivesse uma lembrança vívida da Sra. Weasley discutindo com Sirius por ser muito perigoso, o cachorro acabou acompanhando Harry, o que deixou a viagem à pé deles um pouco menos entediante, já que Sirius espantava alguns gatos por perto no meio do caminho como um meio de fazer os garotos se divertirem.

    — Sirius, se comporte mais como um cachorro! — sibilou a Sra. Weasley apreensiva quando os adolescentes haviam entrado no Expresso ao qual começara a chacoalhar nos trilhos. Sirius pulava, seguindo a maria-fumaça cor-de-rubi, divertindo algumas pessoas por perto. Draco acenou pela janela, rindo com o semblante contorcido em ansiedade da Sra. Weasley perante ao cachorrão negro.

    Nisso, Draco se virou a Harry, Ron, Hermione e Ginny, aos quais se despediam de Fred e George, que disseram algo sobre resolver negócios com Lino Jordan na cabine ao lado.

    — Vamos arranjar uma cabine? — convidou Harry.

Ron e Hermione se entreolharam. Ron gemeu alguma coisa.

— Nós... bem... Ron e eu temos de ir para o carro dos monitores. — explicou Hermione sem jeito. — Acho que não devemos de ficar lá a viagem inteira — acrescentou ela.

Ron não olhava para Harry, parecia mais interessado pelas unhas da mão esquerda.

— Ah. — respondeu Harry. — Certo. Ótimo.

— É chato ter de ir para lá, eu preferia... — murmurou Ron. — mas temos de ir... quero dizer, não estou me divertindo, não sou o Percy.

— Sei que você não é. — disse Draco, rindo. — Vamos lá. Vemos você mais tarde, Harry.

Harry estava convencido de que Hermione e Ron não faziam ideia que Draco também era monitor, pois os três começaram a discutir sobre isso no meio do caminho, os dois grifinórios impressionados que demonstravam fingida ofensa por eles não terem ficado sabendo antes, enquanto Draco ria deles, acenando para Harry com a mão. Foi suficiente para Harry se sentir estranho; estava sem seus amigos mais próximos.

    — Anda — disse Ginny. —, se formos logo, poderemos guardar lugares para eles.

— Certo. — concordou Harry, e a maneira de como eles arrastava seu malão com uma mão enquanto levava a gaiola de Edwiges consigo, fez com que alguns alunos no corredor se virassem a ele, alguns aos quais carregavam interesse. No último carro, acompanhado por Ginny, eles encontraram Neville Longbottom, com o rosto vermelho pelo esforço de arrastar seu malão, Trevo, o seu sapo, se debatendo em sua mão.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora