"Cap. 72 - Em direção ao véu"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Ficou por muito tempo marcada na escola a saída esplêndida de Fred e George. Bastante gente continuou utilizando os logros que eles deixaram na escola, então todo o humor que eles traziam para a escola não foram embora com eles.

    Eles não haviam tirado o pântano da escola, e a Profª McGonagall, Prof. Snape, e o Prof. Flitwick, que poderiam limpar a escola inteira com um simples feitiço, acharam melhor ver Umbridge e Filch se descabelarem.

    Teve uma vez, no entanto, que Pirraça estava tentando desenroscar um lustre de cristal de modo que este caísse; a Profª McGonagall, no entanto, passou e, para o espanto de Harry, não repreendeu o poltergeist, mas disse alguma coisa sobre ele desenroscar para o outro lado, onde Umbridge passava.

    Angelina, por outro lado, não ficou muito contente com a saída de Fred e George porque eles eram batedores, e a garota teve de se apressar a se planejar para fazer mais testes. A Ron, entretanto, não aconteceu nada além de preocupação com a chegada da nova temporada de Quadribol, que a Grifinória jogaria contra a Corvinal. Ron ficava nervoso toda vez que se lembrava disso, ou toda vez que eles treinavam à noite.

    O nervosismo de Ron foi embora quando, no jogo que tiveram com a Corvinal, ele defendia mais goles do que deixava passá-las entre os aros.

    Ron acabou sendo o herói naquela noite na Sala Comunal da Grifinória, embora ele quisesse que o trio de prata — lê-se Blaise — comemorasse com ele.

    Mas os N.O.M.s estavam se aproximando, e Draco parecia bem ansioso. Ele ficava predizendo coisas que poderiam acontecer no meio dos testes, dentre não conseguir fazer a poção corretamente, e não conseguir transfiguraralguma coisa, mas Harry conseguiu acalmar um pouco a sua ansiedade; afinal, Harry parecia ser o único a conseguir fazê-lo. Dizia que abraços eram suficientes, mas Draco também insistia por beijos, e Harry aceitava sem reclamar.

    O primeiro N.O.M. que fizeram foi o de Feitiços, e Harry estava se saindo muito bem. Para falar a verdade, ele estava indo muito bem em todos, até em Poções, mas foi no exame de História da Magia que, sentindo o Sol batendo em seu rosto enquanto estava sentado na carteira, com a prova na mão, ele se sentiu cansado, e adormeceu sem perceber.

    Harry estava novamente no Departamento de Mistérios, a porta escura que ele tanto ansiava abrir e descobrir se escancarou quando ele chegou perto. Havia um homem ao chão, e Harry ergueu a varinha e disse: "Crucio!"

    Não se parecia com a sua voz, era fria e aguda, mas Harry não percebeu porque o homem no chão berrou de dor, e tentou se levantar. Então o homem se ergueu, tremendo, estava manchado de sangue.

    — Você terá de me matar. — sussurrou Sirius, ainda tremendo.

    — Sem dúvida é o que eu farei quando terminar. Mas primeiro você a apanhará para mim, Black... você acha que sentiu dor até agora? Pense outra vez... temos horas à nossa frente e ninguém para ouvir seus gritos...

    A visão foi interrompida quando Harry, que estava sentado sobre a mesa quente, bateu no chão, acordando e berrando. Sua cicatriz pegava fogo, enquanto ele ouvia todos se aproximarem dele.

    O Prof. Tofty, o bruxo que estava passando os exames, se aproximou preocupado de Harry, e o levantou.

    — Não preciso de ala hospitalar... não... estou ótimo... só adormeci... me deixe.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora