"Cap. 49 - Procurando por pares"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Quando Draco Malfoy abraçou Harry Potter naquele dia - Draco disse que foi puro instinto -, foi uma sorte de apenas Hagrid e McGonagall terem visto aquilo de perto. Rita Skeeter chegou atrasada o suficiente para ver os dois separados e, embora ela desconfiasse de alguma coisa entre os dois, ela não podia colocar coisa alguma no Profeta Diário, já que ela não tinha foto comprovando que aquilo que ela escreveria era verdade.

Ainda no mesmo dia, quando Harry voltou à comunal da Grifinória para comemorar seu sucesso (sem Draco), Harry percebeu que nunca estivera tão aliviado na vida. A comunal estava cheia de comida, e quando Harry chegou, todos os presentes foram em sua direção. Fred e George pareciam entusiasmados e o arrastavam para a comida; Lino, por outro lado, pegou o ovo dourado de Harry, pedindo-o para o abrir e ver o que a segunda tarefa seria já que, anteriormente, Bagman havia dito a todos o que o ovo de ouro significava.

Obedecendo os milhares de pedidos, Harry abriu-o finalmente; só não esperava que o ovo fosse gritar estridentemente em seus ouvidos, obrigando-o a fechá-lo se não quisesse ficar surdo. Neville até teve um palpite de que o grito seria alguém sendo torturado, achando que a segunda tarefa seria ter de resistir à Maldição Cruciatus, mas Hermione discordou, dizendo que Dumbledore nunca deixaria isso acontecer.

No fim da festa, enquanto Fred e George vendiam alguns de seus experimentos (Harry se lembrou do Caramelo-Incha-Língua que os gêmeos deram a Dudley) a alguns alunos, Hermione resolveu perguntá-los, sem dizer o motivo, como é que se entrava na cozinha.

- É fácil, tem uma porta escondida atrás da pintura de uma fruteira. É só fazer "cosquinha" na pera, ela ri e... - Fred parou de falar. - Por quê? Vai tentar liderar uma greve de elfos domésticos, é? Vai desistir dos folhetos e incitar os caras a se revoltarem? Eles são super-prestativos, Hermione, me arranjariam um boi assado se eu dissesse que estava faminto. "O que pudermos lhe arranjar, meu senhor, qualquer coisa!" - imitou a voz estridente de um elfo-doméstico.

Algumas pessoas riram. Hermione não disse nada.

- Não vai perturbar os elfos dizendo que têm que pedir roupas e salários! - avisou-a Fred. - Vai desviar os caras do preparo da comida!

Imaginando que Hermione não faria nada com a informação de Fred, Harry percebeu que se enganou porque, mais tarde, quando estavam no Saguão de Entrada, ela chegou correndo e dizendo que ele, Ron, Draco, Blaise e Pansy, que conversavam com eles, deviam segui-la. E eles foram até a cozinha.

Harry percebeu que o aposento era tão grande quanto o Salão Principal acima, cheio de panelas de latão empilhados, um grande fogão de tijolos, e centenas de elfos. De repente, então, Harry viu um vulto veloz passar perto dele. E percebeu que um dos elfos ali agarrara Draco pelo abdómen.

- Draco Malfoy, meu senhor! Draco Malfoy!

- D-Dobby? - ofegou Draco..

- É o Dobby, meu senhor, é sim! - guinchou o elfo. - Dobby teve muita esperança de ver Draco Malfoy, meu senhor, e Draco Malfoy veio ver ele, meu senhor!

Dobby pulou para o chão, e percebeu que Harry também estava lá, fazendo-o correr para a sua direção e abraçá-lo tão forte quanto abraçara Draco, os olhos do tamanho de bolas de tênis cobertos por lágrimas de felicidade.

- Gostei de suas roupas, Dobby. - elogiou Draco.

Dobby vestia a combinação mais extravagante de roupas que Harry já vira na vida; usava uma gravata com estampa de ferraduras de cavalo sobre o peito nu, um bermudão de futebol e meias desparelhadas.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora