"Cap. 66 - O encontro n'O Cabeça de Javali"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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— Estive me perguntando, Harry — disse Draco um dia, de repente, enquanto caminhavam para o castelo depois da aula de Herbologia. —, se você já voltou a pensar na idéia de você nos ensinar...

    Haviam conseguido diminuir a pilha de tarefa acumulada com a ajuda de Hermione, e já se passaram semanas desde que eles haviam proposto aquela ideia. A semana de detenção de Harry já havia acabado e ele não teve esperanças que a cicatriz em sua mão sequer desapareceria um dia, embora seus amigos e, principalmente, Draco cuidassem dele.

    — Bom, é, eu... pensei...

    — E... — insistiu Hermione.

    — Eu não sei... — Harry encolheu os ombros, sem graça. — se vocês cinco realmente quiserem, eu aceito.

    — Harry... Bom — Draco tornou a dizer. —, eu acho que você deveria ensinar para quem quisesse aprender; além de nós, quero dizer.

    — Quem, então, além de vocês? Eu sou pirado, se lembram?

    — Você não é pirado. — discordou Draco sério.

    — Isso não vem ao ponto. — insistiu Hermione. — Estou querendo dizer... você ficaria surpreso com o número de pessoas que estariam interessadas em ouvir o que você tem a dizer. Escutem — (Blaise, Pansy e Ron se aproximaram para ouvir) —, e se dissermos a quem estiver interessado para se encontrar conosco em Hogsmeade no primeiro fim de semana de outubro para discutirmos sobre o assunto?

    Surpreso com a fala da amiga, Harry continuou sua caminhada em direção ao castelo sem se dar conta do tempo e do espaço, pois não percebeu que já estava dentro desde, Cho o perseguindo com o olhar.

    Harry estava ansioso para a manhã do primeiro fim de semana de outubro em Hogsmeade, que amanheceu ventoso. Eles foram apresentar as autorizações a Filch assim que terminaram o café-da-manhã, e desceram pelas escadas de pedra até o vilarejo.

    — Onde é que nós vamos — perguntou Pansy a Hermione, cujas mãos estavam dadas. —, para os Três Vassouras?

    — Não — respondeu Hermione olhando ao redor sem parar. —, lá é muito cheio, vai chamar a atenção, e acho que Umbridge não iria gostar de ficar sabendo disso. Vamos ao Cabeça de Javali, é um pouco suspeito, mas os alunos em geral não vão lá.

    Eles passaram pela Zonko's, pelo correio, e viraram uma ladeira, durante ao qual encontraram Fred, George e Lino com grandes sacolas de logros, até que encontraram um aposento com uma cabeça decapitada de javali. Eles hesitaram à porta, suspiraram, e entraram.

O lugar não se parecia nem um pouco com o Três Vassouras, porque era uma salinha muito suja, e que cheirava fortemente à cabras. Mas o que mais deixou Harry apreensivo foi quando ele percebeu que vultos encapuzados estavam presentes, temendo que, talvez, um desses fosse Umbridge.

— Mesmo que Umbridge venha aqui — disse Hermione, como se tivesse previsto o que Harry estava pensando. — não há nada que possa fazer para nos impedir, Harry, porque verifiquei mais de duas vezes as regras da escola. Não estamos fora do perímetro permitido...

O barman veio até eles. Harry achou-o familiar.

— Seis cervejas amanteigadas, por favor. — disse Hermione a ele.

O barman bateu seis garrafas empoeiradas na mesa.

— Doze sicles.

— Eu pago. — disse Draco lhe entregando duas moedas de prata. — Então — ele se virou a Hermione —, quem foi que você disse que viria encontrar a gente?

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora