"Cap. 60 - Monstro e a Futura audiência"

73 8 0
                                    

essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

~~

— Sua... mãe?

— É, minha velha e querida mamãe. — confirmou Sirius. — Esta era a casa dos meus pais. Mas sou o último Black vivo, por isso ela agora é minha. Eu a ofereci a Dumbledore para usar como sede.

Vendo que o padrinho não diria mais nada, Harry o acompanhou para a cozinha, que era tão sombria quanto o resto da casa, já que quase toda a pouca iluminação vinha de um fogão ao fundo. Entretanto, ao ouvir a Sra. Weasley pigarrear, um bruxo magro e de cabelos ruivos se levantou de uma das cadeiras da extensa mesa ao centro. Era o Sr. Weasley.

    — Harry, Draco! — exclamou o Sr. Weasley apertando a sua mão, e depois a de Draco, que resolveu não questionar o motivo de tanto agrado. — Que bom ver vocês.

    Harry olhou ao redor. Viu Gui acenar para ele com uma mão, enquanto com a outra recolhia doze pergaminhos de uma vez. Sirius se sentou numa cadeira perto de Harry, pedindo para que o afilhado fizesse o mesmo.

    — Vocês já conhecem o Mundungo? — perguntou Sirius a Harry e Draco.

    Algo que parecia ser uma pilha de trapos, roncou e acordou estremecendo.

    — A reunião acabou, Dunga. — avisou Sirius. — Harry e Draco chegaram.

    — Hã? — gemeu Mundungo espiando interessado. — Caramba, chegaram mesmo!

    Em seguida, dezenas de facas cortavam magicamente carnes e hortaliças ao qual foram levadas à mesa pela Sra. Weasley, que mexia um caldeirão.

    — As férias foram boas? — perguntou Sirius a Draco.

    — Não. — respondeu. — Foram uma droga. Mas imagino que para você foi pior, não foi? Ficar trancado aqui. Já sabem do seu disfarce de cão, não é? Pettigrew deve ter contado.

    — Sim — respondeu Sirius acariciando Bichento, que acabara de subir em seu colo. —, e estamos fazendo uma limpeza nessa casa, para que a deixemos em condições a ser habitada, já que ninguém além de Monstro mora aqui há dez anos...

— Vamos comer. — disse Gui quando a Sra. Weasley pousou o caldeirão na mesa.

— As cortinas estão cheias de fadas mordentes. — disse a Sra. Weasley a Sirius enquanto comiam. — Talvez pudesse tentar resolver o problema amanhã.

— Estou ansioso para começar. — disse Sirius sarcástico.

Enquanto Tonks divertia Hermione e Ginny transformando o próprio nariz entre cada garfada, o Sr. Weasley, Gui e Lupin conversavam animadamente sobre duendes. Mas toda a conversa alta não se comparava com as risadas escandalosas dos gêmeos, Ron e Mundungo, que contava uma piada, o que não alegrava a Sra. Weasley, já que ela desaprovava Mundungo.

Depois de longos minutos, Harry finalmente descansou a colher no prato vazio; estavam todos sonolentos, bocejando e se recostando na cadeira.

— Hora de dormir. — disse a Sra. Weasley bocejando.

— Ainda não, Molly. — pediu Sirius olhando para Harry. — Sabe, estou surpreso com você. Pensei que a primeira coisa que faria ao chegar era perguntar sobre o Voldemort.

Se antes todos pareciam sonolentos e satisfeitos, agora a atmosfera ficara tensa com a menção do nome de Voldemort. Lupin, que ia tomar um gole de vinho, baixou o cálice, os olhos fixo em Sirius.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora