"Cap. 74 - Horácio Slughorn"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Na manhã seguinte, o Profeta já havia lançado exemplares sobre o retorno de Voldemort.

Era o que Harry estava esperando porque, embora ele estivesse exausto quando Voldemort chegara ao Ministério, ele se lembra de ver um Fudge pálido que, com certeza, havia visto o mais temido bruxo com os prórpios olhos, e é claro que ele não podia deixar aquilo passar despercebido, até porque ele não era o único ali que havia visto.

O Profeta dizia para a população ficar vigilante, criar códigos familiares para reconhecer algum parente e terem certeza de que nenhum deles era algum Comensal da Morte disfarçado e pronto para atacá-los.

Hermione, Ron, Ginny, Luna, Neville, Draco, Pansy e Blaise, embora todos seguros, estavam ainda com alguns cortes pelo corpo. Madame Pomfrey havia curado o tornozelo de Ginny, e o nariz de Neville, mas Ron continuava com as profundas marcas que os cérebros fizeram nele.

Draco, por outro lado, não tinha nenhuma ferida aparente, mas havia várias dentro de si; ele tentava não demonstrar, é claro, de que algo o machucava por dentro; afinal, Harry estava ocupado demais com coisas mais importantes, e Draco não queria deixá-lo preocupado.

A verdade era que Draco, como todos os anos em Hogwarts, estava com medo de voltar para a sua casa. Não por causa do seu pai, até porque Lucius Malfoy havia ido à Azkaban — um dos motivos de Draco estar apreensivo —, mas era porque ele tinha uma estranha sensação que ele não iria encontrar seu pai, mas Voldemort.

Ele estava com medo por sua mãe, e estava com medo do que aconteceria com ele, e Draco sabia muito bem o que iria acontecer caso ele voltasse para casa.

Harry, entretanto, não deixou de perceber que Draco andava assustado, então resolveu perguntá-lo.

— Não, não é nada...

— Tem certeza? — perguntou Harry, abraçando-o lateralmente. Draco assentiu. — Pensei que você ficaria despreocupado com seu pai fora de casa, ele não vai poder te machucar agora, não é?

— É claro. — Draco forçou um sorriso, tentando não pensar que seria Voldemort quem o machucaria agora.

Todos ficaram animados quando Umbridge deixou Hogwarts; todos, menos Filch, que não parava de se queixar que a coisa mais importante que já aconteceu naquela escola havia ido embora.

Ginny, que sempre animava-os mesmo com todos os acontecimentos do retorno de Voldemort, ficou contentíssima quando Umbridge foi embora e, para melhorar o seu humor, ela recebeu um beijo na bochecha vindo de Luna quando eles acharam uma cabine para ficar no dia de voltar para a casa. A corvina disse que Ginny fora muito corajosa no Ministério, e que ela merecia o que estava recebendo, além de que Ginny havia aceitado um dos exemplares do Pasquim, e lido-o de cabeça para baixo, Luna a admirando.

Neville, que havia se acostumado, finalmente, com a presença de Draco em seu grupo, estranhou a ausência dele na cabine, juntamente com todos os outros.

— Você sabe por que Draco não está aqui? — ele perguntou, e Harry, cujos olhos observavam qualquer movimento vindo de fora da cabine para ver se Draco estava chegando, negou com a cabeça.

Pansy e Blaise trocaram olhares silenciosos, mas logo desviaram o olhar para não causar suspeitas; Hermione fora a única que notou, mas resolveu não intervir.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora