"Cap. 58 - O Patrono de Draco Malfoy"

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

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Harry e Draco estavam sentados em um dos bancos do parque, vendo as crianças correrem e rirem de um lado para o outro, tendo internos flashbacks dentro da cabeça ao se lembrarem que, um dia, eles estavam no lugar daquelas crianças. Tinham as mãos entrelaçadas, e preferiram curtir a presença um do outro do que qualquer outra coisa.

— Draco. — chamou Harry depois de um tempo em silêncio.

    — Hum. — murmurou Draco em resposta.

    — Nós nos reencontrando aqui me fez lembrar do dia que nos conhecemos.

Draco, que tinha a cabeça apoiada no ombro do outro, ergueu os olhos a Harry.

— Você se lembra? — perguntou incrédulo. — Nossa, fazem uns... oito anos!

— Mas eu me lembro mesmo assim. Não me esqueço de dias especiais.

Vendo Draco sorrir radiante e se aconchegar em seu ombro, Harry apoiou sua própria cabeça na de Draco, ainda segurando as mãos.

— Se lembra daquele dia — tornou a dizer Harry. —, que foram dias depois que nos conhecemos, que não tinha ninguém além de nós nesse parque, e nós estávamos brincando de alguma coisa...?

— Aquele dia que eu consertei seus óculos? — Harry concordou com a cabeça, e Draco continuou: — Sim, eu lembro, e preciso dizer que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida. Eu poderia produzir um Patrono facinho com essa memória. Afinal, era uma época mais fácil em que eu não era dependente do seu brinquedo...

Harry sorriu triste; porém, dentro de todo o ruído divertido das crianças que ali perto brincavam, eles ouviram uma voz:

— Quem é esse daí, Potter?

Harry e Draco se livraram do aconchego quando se viram forçados a virar a cabeça para a direção da voz, dando de cara com ninguém menos que Dudley Dursley e seus capangas.

— É seu primo? — cochichou Draco baixinho, e Harry assentiu.

— É o seu namoradinho, não é? — tornou a dizer Dudley, as risadas de seus amigos ao fundo. — Por que não vão namorar no esgoto?

— Você ainda não me disse o que é um esgoto, Harry. — sussurrou Draco.

— Esse daí é o Draco, não é? — perguntou Dudley alto, e Draco paralisou no lugar ao ouvir seu nome. — "Não machuque o Draco! Não machuque o Draco!", você diz dormindo. — Harry ficou vermelho.

— Cale a boca. — disse.

— Quem é Draco, seu namorado? — Dudley continuava a dizer e, para a surpresa de Harry, Draco se levantou e caminhou até Dudley que, surpreso com o movimento do loiro, recuou alguns passos; seus amigos foram junto.

— Sim, eu sou. — disse Draco. — E, se vocês puderem, fiquem longe de nós, seus trouxas bastardos.

Os olhos de Dudley se arregalaram, então ele semicerrou-os, como se estivesse avaliando Draco com o olhar.

— Eu já te vi em algum lugar. — ele disse num sussurro demonstrando curiosidade.

— Pode ter certeza que sim. — afirmou Draco prontamente, deixando-os sozinhos, e voltando a se sentar no banco onde um Harry impactado o olhava com admiração. Mas antes que Harry pudesse dizer alguma coisa, eles sentiram uma nuvem escura cobrir o céu e dificultar a entrada da luz solar que, até naquele momento, fazia o parque ficar abafado. Então eles perceberam que eles, Dudley e seus amigos eram os únicos presentes no parque; as outras crianças já tinham ido embora sem que eles se dessem conta.

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora