"Cap.02 - Harry Potter'

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essa história é da autora; gema_escura, do spirit. todos os direitos são reservados a ela.

Boa leitura <3

- Nunca usei algo tão quentinho assim. - comentou o moreno abraçando seu próprio corpo.

Draco sorriu com a reação do outro, e se sentou ao lado de Harry.

- Sua mãe nunca te vestiu com uma coisa quente? - perguntou Draco preocupado.

Harry suspirou.

- Meus pais morreram quando eu tinha um ano de idade. - respondeu Harry.

Draco prendeu a respiração.

- Oh... me desculpe. Eu não sabia...

- Tudo bem. - interrompeu Harry sorrindo, olhando para os olhos preocupados de Draco. - Eu não me lembro muito bem deles. Eles morreram num acidente de carro. Agora eu moro com meus tios. Eles não cuidam muito bem de mim, mas eles dizem que eu mereço ser tratado assim. Dizem que eu tenho que agradecer por pelo menos ter um lugar para morar. E tem meu primo, Dudley. Ele é um bobão e me bate toda à hora.

- Eles não devem te tratar assim! - protestou Draco inconformado. - Seus tios deviam te tratar bem! E seu primo é muito chato!

- Seus tios te tratam bem? - perguntou Harry curioso.

Draco se calou.

- Bem... tia Bella costumava vir para casa antes de eu nascer, mas ela foi para a prisão. O tio Sirius foi para a prisão também... Há uns seis anos atrás... E tia Andrômeda não vem muito para casa porque papai não gosta dela...

- Por que ele não gosta dela? - perguntou Harry curioso.

- Porque ela se casou com um nascido trouxa.

Harry franziu o cenho, sem entender.

- Um trouxa? Como assim? - perguntou.

- Trouxa é quem não é bruxo... - disse Draco dizendo as palavras como se fosse um sábio. Harry continuou sem compreender. - hum... acho que você é um trouxa.

Harry se sentiu ofendido.

- Não sou trouxa! - protestou Harry, raivoso.

Draco se assustou. Então percebeu tudo de errado que fez.

- Não... - disse o loiro apreensivo. - eu quero dizer... argh, - bufou. - meu pai vai me matar. - então disse para ele mesmo. - Bem que ele disse que eu não devia falar com ninguém. - assim, falou mais alto, para que Harry pudesse ouvir. - Hum... vamos ver. Bem, não tem muito bruxos nessa região, mas... qual é seu nome?

Harry abandonou a raiva e se emocionou: ninguém nunca perguntara seu nome antes.

- Sou Harry... Potter. - disse sorrindo.

Draco abriu a boca surpreso.

- H-Harry P-P-Potter?! - perguntou ele.

- Sim...? - disse Harry desconfiado. - Você me conhece?

- Todo o mundo te conhece! Você é famoso! - exclamou Draco sorrindo. Mas seu sorriso murchou logo após. - Mas papai não gosta de você.

- Quem é seu pai?

- Lucius Malfoy. Ele não gosta de você porque você matou o nosso Lorde.

- "Nosso"?

- É... papai disse que tenho que chamar ele de "nosso Lorde". Mas eu não gosto muito. O nosso Lorde é horrível! Ele tem uma cara de cobra horrível, né?!

- Sério?

- Você não se lembra? - Harry negou com a cabeça. - Ah, é. Você era um bebê quando você matou ele.

Harry inclinou a cabeça.

- Eu não matei ninguém. - respondeu.

Draco abandonou sua animação. Abriu, no entanto, a boca, para protestar. Mas foi interrompido por uma voz forte na frente deles.

- Ora, ora, Potter. Arranjou um namoradinho. - disse a voz.

Os garotos ergueram a cabeça e viram Dudley e seus capangas, olhando para eles enquanto sorriam maldosamente, com os braços cruzados.

- Quem são eles? - perguntou Draco com medo, sussurrando para que apenas Harry ouvisse.

- Dudley, meu primo. E seus amigos babacas. - sussurrou Harry como resposta.

Draco suspirou, como se o ar entrando por suas narinas fosse sua única fonte de coragem. No entanto, Draco se levantou, espumando de raiva.

- F-Fiquem longe do Harry, seus trouxas bastardos. - mandou Draco tremendo.

Os garotos em volta de Dudley fizeram barulhos estranhos.

- E quem é você, metidinho? - perguntou Dudley ("Draco, vamos embora." sussurrou Harry com medo). - Defendendo o verme do Potter. Por que não vão namorar no esgoto, lugar em que vocês pertencem, em?

Draco congelou.

- Harry, o que é esgoto? - sussurrou o loiro.

- Draco, vamos embora. - disse Harry sem escutar a pergunta de Draco.

Assim, vendo que Draco não se mexeu, Harry agarrou seu pulso e puxou Draco para longe deles, indo para a outra extremidade do parque.

Porém, se lembrando de que devia manter o contato visual com o primo, Harry virou sua cabeça para trás e viu a imagem de Dudley se retirando do parque. Harry tinha de ir atrás dele, mas não queria deixar Draco.

Mas Harry não tinha escolha, então disse:

- Hum... Draco... olha. Eu tenho que ir. Tenho que voltar para a casa dos meus tios.

Draco olhou para Harry com desespero.

- Eles vão te machucar? - perguntou o loiro.

Harry suspirou.

- Não. - mentiu Harry, para tranqüilizar o garoto. - Olha, toma o seu casaco de volta. - então começou a tirar o casaco de seu corpo, mas foi interrompido.

- Pode ficar com ele. - disse Draco sorrindo. - Tenho milhares desse em casa. Ele nem vai fazer falta e mamãe nem vai perceber.

Harry sorriu fechado.

- Eu quero te ver amanhã. - disse Harry sem hesitação.

Draco se surpreendeu com a fala do moreno e, sem perceber, a cor vermelha predominou em seu rosto pálido, então sorriu:

- Papai vai me trazer aqui amanhã. Você vai vir para cá?

Harry suspirou pensativo.

- Talvez. - então se encararam sorrindo. - Hum... tchau.

- Tchau, Harry. Te vejo amanhã.

Assim, Harry girou nos calcanhares e desatou a correr, tentando seguir o primo que estava muito longe dele. E fez Draco perdê-lo de vista.

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bjs, saah

💋

O Menino loiro do ParquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora