capítulo 87

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Fiquei olhando pra logo e engule seco assim que falei.

Ele olhou pra mim e logo em seguida para os lados.

- você tá atrasada pra primeira aula.

- e já tocou?.

- claro Âmbar!. - ele fala sério.

- calma moço, eu não ouvi.

- o assunto deve ter sido bom o suficiente pra você não ter ouvido.

- vou pra sala. - falo saindo.

Thomas me puxa segurando meu braço.

- a primeira aula é minha, você jura que eu vou deixar você entrar lá?. - ele fala olhando em meus olhos.

- tá bom, detenção então.

- minha sala!.

- porra Thomas!. - falo baixo o olhando sério.

- não mandei você querer me provocar hoje. - ele fala me olhando de cima pra baixo.

Respirei fundo o olhando e balancei a cabeça.

- tá!. - falo me soltando dele e indo pra sua sala.

Assim que entro na sala dele me sento na cadeira e fico escultando música enquanto jogava em meu celular. Não demorou muito pra que eu escultasse o som da porta fechando, tirei um lado do meu fone e olhei para trás Thomas estava trancando a porta e logo em seguida se virou me olhando e vindo em minha direção.

- tira o fone e desliga a música. - ele fala parando em minha frente se apoiando na mesa.

Revirei meus olhos e desliguei a música tirando meu fone de ouvido.

- me dá. - ele fala estendendo a mão pra que eu entregasse meu celular a ele.

- pra que?.

- anda Âmbar.

Entreguei meu celular pra ele, assim que ele pegou o colocou dentro da gaveta e voltou a me olhar.

- não acredito que essa história vai se repetir denovo. - falo cruzando minhas pernas.

- não, não tô ligando pra você e ele.

- e porque tá assim?!.

- porque eu tô puto que tem muita coisa pra resolver e o diretor tá tacando tudo pra mim. Aí eu tenho que sair de professor em professor pra resolver isso o mais rápido possível.

- e porque eu tô aqui?.

- pra me ajudar, já falei com o diretor quando estava vindo pra cá. Pedi ajuda a outros alunos na hora que for organizar as coisas.

- tá mas porque eu, sua sala?... - falo me levantando e o olhando.

Tom segura em minha cintura e me puxa fazendo eu ficar colada com ele.

- porque você pode me acalmar antes que eu surte aqui e queime tudo. - ele fala me olhando e mechendo em meu cabelo

- Thomas te acalmar?. Não quero parar no hospital não

- vida quem vai parar lá  sou eu, se não tiver ajuda.

- tá bom amor, vamos lá o que tem pra fazer e o que vai ser?.

- uma palestra, preciso que você me ajude a separar as coisas e entregue a cada professor. A e outra, quero que você apresente algo que irei lhe dar.

- oi?!.

- você vai falar lá na frente.

- a não vida, arruma outra pessoa pra te ajudar.

- Âmbar você vai ou quando chegar em casa eu te castigo. - Tom fala se desencostando da mesa e me puxando pra mais perto dele.

- isso é castigo?, Se for eu saio da sala sumo até da escola. - falo rindo o olhando.

Ele me olha dando um sorriso e logo em seguida me beija.

- te amo. - falo o olhando.

- também te amor. Mas por favor me ajuda.

- tá amor, diga lá o que é pra fazer.

Tom para de me abraçar e se senta em sua cadeira.

- vou só esperar imprimir isso, depois te ajudo a separar quem tá em cima e quem tá embaixo.

- ok. - falo me sentando novamente e o olhando.

- o que foi ? Tás me encarando.

- pode me devolver o celular.

- não, ele vai ser meu agora. - Tom fala me olhando e sorrindo.

- namoral amor.

- namoral vida. - ele fala em tom de deboche.

- aaaaar!. - falo praticamente me deitando na cadeira.

Tom começa a rir e logo em seguida olha para a impressora.

- acabou. - ele fala pegando os papéis. - separa esses que eu separo os outros. - ele fala me entregando os papéis.

Assim que pego começo a separar eles de acordo com as turmas, quando terminamos Thomas me entregou quem estava nas salas de cima. Peguei eles e sai destribuindo os papéis.

"Finally!, the anatomy!".Onde histórias criam vida. Descubra agora