A gata pediu e eu voltei. Obrigada pela paciência de vocês visto que não tem opção.
Parei! Vocês são todos uns fofos mesmo. Eu só quero agradecer por me acompanharem até aqui. Anotei os pedidos de vocês... Se preparem.
Reta final, sem pressa. Uma boa leitura 💛
...
"They say that we're out of control
And some say we're sinners
But don't let them ruin
Our beautiful rhythms
'Cause when you unfold me
And tell me you love me
And look in my eye
You are perfection
My only direction
It's fire on fire"Pov Gabriela Guimarães
– Você tinha que estar aqui, vida. – Falei me jogando na cama e endireitei o celular. Eu estava em mais um FaceTime com Sheilla. Estávamos conversando sobre o nosso dia e assim que eu cheguei no hotel, aproveitei para contar sobre a casa de acolhimento para mulheres transexuais e travestis a qual eu conheci em São Paulo. Amanhã Sheilla chegaria aqui, afinal, era meu último dia em solo brasileiro antes de retornar para Turquia. – Nada do que eu já passei chega perto da luta dessas mulheres. Acho que hoje eu entendi a importância da representatividade.
– É surreal imaginar que elas são atacadas simplesmente por serem o que são. Reais! – Sheilla concordou do outro lado balançando seu rosto em sinal positivo. – Temos muito o que rever quanto figuras públicas, sabia? O fato de eu nunca ter sofrido um ataque não significa nada. Só reforça essa bolha de privilégios. Minha existência, minha verdade. É foda ser julgado por amar.
– Sim! Precisamos ouvir mais e se posicionar. Elas lutam diariamente pela sobrevivência, pelo direito de viver. Eu quero ainda mais estar junta nisso. – Suspirei. – Eu amo jogar na Turquia, me adaptei de uma forma incrível lá.
– Eu amei jogar na Turquia também. São costumes diferentes, mas eu me senti bem...
– Não é sobre isso, amor. – Declarei e a mais velha franziu o cenho.
– E é sobre o que?
– Será oficialmente minha última temporada pelo Vakif. Eu não tenho condições de ficar em um lugar que eu não posso ser quem eu sou. – Soltei de uma vez o que me angustiava nesses últimos dias. Eu e minha namorada tínhamos conversado a respeito de sermos discretas até que eu retornasse ao Brasil. Não existia condição alguma de jogar pelo Vakif e expor Sheilla. Eu receberia ataques, ela receberia e sabe-se lá mais quem poderia se envolver nisso.
– Você está certa disso? – Sheilla perguntou e eu concordei com a cabeça. – Eu te apoio nisso! Time não irá te faltar.
– Temos que combinar. Eu preciso jogar no mesmo time em que você estiver como técnica. – Brinquei.
— Volta para o Minas. – A auxiliar técnica do time mineiro devolveu a brincadeira.
– Preciso te confessar algo. Eu tenho muita vontade de voltar para o Brasil. Foi muito boa a temporada no Minas. – Dei os ombros mas logo um sorrisinho bobo se desenhou em meus lábios. Eu jamais deixaria uma implicância passar. – Se bem que, agora você como assistente... Não sei não, né!? Vai querer ficar mandando. – Não resisti em fazer graça.
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Sorte - Sheibi
FanfictionO que fazer quando o coração escolhe um caminho diferente? Sheilla Castro, uma das maiores jogadoras de voleibol se viu frente a um caminho que nunca imaginou. Perigo ou sorte? Talvez seja um pouco dos dois quando seu coração decidiu se entregar a G...