NATALIE NARRANDO...
Estava no hotel, exausta da viagem. Tomei um banho comi e apaguei. De manhã tomei um banho e olhei para cama, nunca pensei que vestiria aquela roupa novamente. Era só a calça camuflada do exército, o coturno, uma camisa básica com a logo do exército o coldre com um arma e uma jaqueta. Não era um uniforme completo. Do lado tinha minha identificação para colocar na jaqueta e meu cartão de acesso e a arma carregada. Suspirei olhando tudo aquilo, e as memórias vinham com força na minha mente a medida em que me preparava. Fiz um coque no meu cabelo bem preso, uma maquiagem bem leve para cobrir a olheiras, coloquei a calça e o coturno, logo a camiseta e o coldre com o arma. Alguém bateu na porta e eu fui ver quem era e era a Julie.
Julie: Bom dia – ela estava vestida como eu. – Nunca pensei que me vestiria assim novamente.
Eu: É estranho não é?
Julie: Muito... – suspirou. – Mas temos uma missão... – logo bateram na porta novamente, era a Diorio. Ela entrou e viu a apreensão nos meus olhos. Eu coloquei a jaqueta, peguei minha carteira com documentos e dinheiro, meu celular e o carregador portátil, coloquei a identificação no pescoço e saímos. No saguão do hotel um soldado nos esperava. Ele fez continência.
Capitã Parker, Segundo Tenente Smith.
Julie e eu: A vontade soldado. – fomos para o carro.
Diorio: Isso tudo é necessário? Vocês são aposentadas não são?
Eu: Sim. São formalidades. Dentro do exército sempre seremos tenente e capitã. Em algum evento oficial sempre seremos tenente e capitã, por isso o soldado fez o mesmo lá em casa. Era uma missão oficial. Não importa se eu sou reformada ou não.
Diorio: Entendi... – depois de 30 minutos chegamos na base. Aquele lugar me causava arrepios. A última vez que estive ali eu sai gravemente ferida para nunca mais voltar. Falei com o general, um plano foi traçado, estavam entrando em contato com as forças iraquianas para saber se estavam com algum soldado americano em poder deles. Passei o dia todo ali em reuniões e mais reuniões discutindo o que poderia ser feito. A noite liguei no quarto da Diorio e da Julie e elas foram para o meu quarto. Pedi uma garrafa de vinho e alguma coisa pra gente comer. – Como vocês aguentavam tudo isso? O clima é todo pesado. Eu juro que achei que a qualquer momento alguém ia entrar atirando na gente ou uma granada ia explodir – a gente riu. Era a primeira risada que eu dava em dias.
Eu: Não é assim Nathalia.
Julie: Não mesmo. Ali tem um ordem de civilidade. Não pode ser atacado de forma alguma, assim como não podemos atacar a base deles. É zona verde. Senão seria a terceira guerra mundial, terra de ninguém não é bem assim... – riu.
Diorio: Se eu tomar um tiro aqui eu mato vocês – rimos.
Eu: Você não vai levar um tiro fica tranquila.
Julie: O que achou das reuniões hoje Natalie?
Eu: Não acho que ela tenha sido sequestrada.
Julie: Também não. Senão já teriam negociado. E também nem tem motivos para sequestra-la. Não estamos com nada deles.
Diorio: Mas acham então que ela pode ter... Morrido?
Julie: Acredito que alguém tenha a ajudado. Acontece muito por aqui. Algum desertor americano até mesmo iraquiano, pode ter a ajudado e ela estar muito ferida para voltar sozinha.
Eu: Eu quero muito acreditar nisso... – conversamos um pouco, liguei em casa pelo horário ainda estavam acordados. As meninas estavam bem, a Melanie estava sentindo falta, mas estava bem. Eu não podia ficar muito tempo lá, minhas filhas precisavam de mim. Fui até o local onde ela foi encontrada, senti um aperto no meu peito. Como eu queria ter o dom de saber onde ela estava de prever pra onde ela foi levada. Tivemos a confirmação de que ela não foi sequestrada não estava sob guarda do Iraque, então ela poderia ter sido resgatada por algum iraquiano como acontecia muito e estava muito ferida.
XX: Segundo Tenente Smith?
Eu: General Heberman...
XX: Quer fazer um sobrevoo pela área? Pilotar um pouco.
Eu:Sim eu quero... –fomos para o helicóptero. A muito tempo eu não pilotava. A sensação eradiferente, esquisita, mas eu sentia falta disso. Fiz as checagens e logocoloquei o helicóptero no ar. Sobrevoei a área toda por quase uma hora e nenhumrastro ou indícios de pessoas, ou da Priscilla. Fiquei mais uma semana ali evoltei para Chicago, minhas filhas precisavam de mim.
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NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRA
FanfictionMoro no estado de Illinois na grande cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Meu nome é Natalie Kate Smith de Almeida, tenho 33 anos, sou engenheira aeronáutica da Air Force dos EUA. Moro num bairro bem tranquilo com grandes casas, praças, parques e...