PRISCILLA NARRANDO...
Minha filha se destacou em Houston, fez um excelente trabalho e sabíamos que ela daria conta, que ela faria um ótimo trabalho e mais uma vez ela superou todas as expectativas. Se estávamos orgulhosas como mães dela? Meu Deus, orgulho era pouco, estávamos radiantes com a nossa filha. A família toda estava. No aniversário dela, ela quis fazer uma festa e convidar os amigos da faculdade. Mel anda muito amiga de uma garota da faculdade, o nome dela é Stella. Ela é linda, fala baixo, super educada, é aluna de medicina também e escolheu a neurologia como especialidade. Ela e a Mel não se desgrudavam. No dia da festa da Mel lá em casa os amigos dela estavam espalhados pelo jardim, era incrível como ela tinha tantos amigos e como eles a respeitavam. A música não estava muito alta, a festa tinha bebida alcoólica, alguns bebiam outros tomavam refrigerante. Ela quis um churrasco típico brasileiro, contratamos uma equipe para fazer e os amigos dela ficaram loucos com isso, não estavam acostumados, então ficaram doidos. A festa era durante o dia e estava um dia lindo. A Stella chegou, eu estava saindo da cozinha passando pela sala. Mel foi recebe-la. Ela estava com um buquê de rosas nas mãos e um bicho de pelúcias enorme. Eu me escondi instintivamente para ouvir o dialogo.
Mel: Achei que não viria mais.
Stella: Eu me perdi, entrei na rua errada, ai sai numa rua onde todas as casas eram iguais e passei por ela umas três vezes fiquei andando em círculos – elas riram. – Ai eu consegui sair dela finalmente e entrei aqui na sua rua. É pra você.
Mel: Obrigada. – elas deram um beijo na boca. Eu segurei o ar e coloquei a mão na boca. E um beijão.
Stella: Suas mães podem ver, está maluca?
Mel: E dai? Elas vão saber uma hora ou outra mesmo. – eu voltei para cozinha.
Nat: O que foi amor, está mais branca que o normal.
Eu: A Mel beijou a Stella na boca. Um mega beijo na boca.
Nat: Mentira? – arregalou os olhos.
Eu: Juro. Um beijão, tipo assim – a beijei do mesmo jeito.
Nat: Ai amor que delícia – começou a rir e eu gargalhei.
Eu: Idiota. – rimos – Desde quando ela é lésbica?
Nat: Ela namorou um garoto, ela pode ser bi amor.
Eu: Por que ela não contou pra gente?
Nat: Ela vai contar, só esperar. – ela apareceu na cozinha com a Stella.
Mel: Oi...
Eu: Oi filha... Oi Stella.
Nat: Oi meninas – sorriu.
Stella: Oi dona Priscilla, dona Natalie.
Eu: Sem dona, querida.
Nat: Pois é... – sorriu.
Mel: Mãe, mamãe, quero apresentar a vocês a minha namorada. – sorriu.
Eu: Desde quando você namora menina que a gente não sabe Mel?
Mel: Desde sempre.
Nat: E o que foi aquele namoro com o Bryan?
Mel: Cantou pra subir a muito tempo né mãe. Foi bom enquanto durou e é isso. Eu sou bi e eu gosto da Stella e ela gosta de mim e a gente está namorando a um mês e hoje estou formalizando a vocês duas.
Eu: Decidida.
Nat: Pois é... – a garota estava parecendo um tomate de tão vermelha.
Eu: Bem vinda a família Stella. Logo você acostuma com essa parte brasileira da família.
Nat: Sim, bem vinda querida... E não se deixe impressionar pela primeira impressão.
Eu: E nem pela milésima – a gente deu risada. Elas foram pra festa. – E a senhora Natalie Smith... Temos um encontro mais tarde.
Nat: Temos é?
Eu: Temos... Temos sim... – a beijei longamente e a coloquei sentada na ilha.
Sophie: Vão para o quarto... A casa está lotada.
Nat: Sai daqui a gente não te ama... – demos risada.
Sophie: Suas coelhas... Ainda bem que dedos e língua não engravidam, senão essa casa seria pequena pra nossa família.
Eu: Sophie... Corre... – bati o pé e ela saiu correndo.
Nat: Você é má...
Eu: E você também. Onde a gente estava?
Nat: Você estava beijando aqui... – colocou o dedo na boca.
Eu: Ah tá...
Noah: Ai meu Deus que horror, ainda são 15 horas...
Eu: A gente tem muito filho...
Nat: A gente também não ama você sai daqui...
Noah: Vão pra um quarto... A casa está cheia... – saiu da cozinha e a gente riu.
Eu: Vamos voltar pra festa, a noite a gente faz o que quiser sem interrupção. - o churrasco foi até as 20 horas e foi sensacional. A Mel ganhou tanto presente. Ficamos na sala com ela enquanto ela abria tudo. Ela se emocionava com cada cartão e passava para gente ler também. Era uma mensagem mais linda que a outra, ela era muito querida. Fomos para nosso quarto trancamos a porta e fomos para o banho.
Nat: Ela é muito querida né?
Eu: Sim. Cada mensagem linda nos cartões. Ela ficou triste da Marcelle não ter vindo.
Nat: Ficou, mas ela não está na cidade, ela ficou triste, mas entendeu...
Eu: Agora vamos namorar um pouquinho. A gente merece... – nos beijamos – 21 anos da nossa garota, fizemos um bom trabalho – a beijei de novo.
Nat: Fizemos um ótimo trabalho. Estou orgulhosa da gente. – do banho fomos pra cama e tivemos uma longa madrugada. Nossa vida sexual continua muito ativa com o passar dos anos e posso dizer que melhorou muito também. Conhecíamos bem o corpo uma da outra, o que dava prazer, o que prolongava o prazer, era incrível. No dia seguinte fomos almoçar num restaurante, nós cinco apenas. Meus sogros foram pra casa da Emilly, a Natalie não batia muito com o cunhado então sempre que podia evita-lo, ela o evitava. De lá fomos na casa da Diorio que era na rua da nossa casa ficamos lá um pouco, o Noah saiu com a Sophie e a Mel saiu com a namorada. Estava tudo indo tão bem que eu tinha medo de que isso tudo fosse mentira.
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NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRA
FanfictionMoro no estado de Illinois na grande cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Meu nome é Natalie Kate Smith de Almeida, tenho 33 anos, sou engenheira aeronáutica da Air Force dos EUA. Moro num bairro bem tranquilo com grandes casas, praças, parques e...