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SOPHIE NARRANDO...

Eu estava no Rio a uma semana. Eu fazia minhas aulas, saia com a minha avó, a gente conversava muito. Ela me pediu perdão por ter se afastado e ter deixado as minhas mães se afastarem dela. Eu sentia falta de casa, sentia falta dos meus irmãos e das minhas mães. Eu mandava e-mail todos os dias para a minha irmã e a minha mãe me ameaçou com a Interpol e eu arrepiei inteira. Ela era e muito capaz disso. Mostrei o e-mail para a minha avó e ela disse que era hora de voltar e que voltaria comigo. Ela também tinha que encarar a minha mãe. Horas depois recebi um novo e-mail da Mel e quando abri era minha mãe que tinha enviado com fotos anexadas. A mamãe estava no hospital ela tinha passado mal. Eu comecei a chorar estava sentida com aquilo então eu resolvi ligar pra vovó.

Vó Debby: Sophie, graças a Deus. Onde você está?

Eu: Tem alguém perto?

Vó Debby: Não. Sua mãe está dormindo, eu estou no hospital com ela e a Priscilla foi em casa tomar um banho e pegar algumas coisas. Onde você está?

Eu: Eu estou no Brasil vó, eu estou na casa da vovó.

Vó Debby: Da Patrícia?

Eu: Sim. Eu estou bem, estou fazendo aulas online a vovó e eu temos conversado muito sobre tudo e eu vou voltar pra casa. A vovó acabou de reservar nossas passagens para amanhã.

Vó Debby: Graças a Deus minha filha, não pode fazer isso Sophie, sabe como suas mães estão? Elas estão desesperadas.

Eu: Vó, por favor, não fala nada, não fala que eu liguei não fala que falou comigo. Eu estou indo embora amanhã, devo chegar depois de amanhã ai em Chicago, mas não diz nada.

Vó Debby: Você vem mesmo Sophie?

Eu: Sim, eu te mando a hora do meu voo depois a vovó que sabe. Ela está indo comigo.

Vó Debby: Ela vai enfrentar sua mãe?

Eu: Vai. Já passou da hora também né vó? Mais de 15 anos.

Vó Debby: Antes tarde do que nunca. – suspirou.

Eu: Deixa ver a mamãe?

Vó Debby: Tá... – ela virou a câmera e aproximou. Ela estava pálida.

Eu: Ela está tão pálida vó. O que ela tem?

Vó: Debby: Anemia, desidratação, baixos nutrientes. Ela não come e não dorme desde que você saiu de casa. Ela mal se alimenta, o corpo não aguenta Sophie. Suas mães amam você e você precisa entender que você tem 18 anos e você ainda não pode fazer o que você quiser.

Eu: Eu sei vó... – suspirei – Eu estou indo pra casa, só não fala nada pra ninguém.

Vó Debby: Tudo bem eu não vou falar. Me manda o horário do seu voo ok? E diz a Patrícia que se ela quiser ela pode ficar na nossa casa, eu preparo tudo pra ela.

Eu: Obrigada vovó, te amo.

Vó Debby: Te amo. Se cuida.

Encerrei a chamada de vídeo olhei a hora do voo, a gente ia pra New York e estávamos em espera num voo para Chicago então não tínhamos passagem, só saberíamos quando chegássemos lá. Eu fiquei tensa o voo todo, não dormi nada. Chegamos em New York nosso voo seria as 8 da manhã. Como estava nevando muito tanto lá quanto em Chicago o voo poderia ser cancelado.

As 7 da manhã quando nos preparávamos paradescer para o check in, fomos avisadas que o voo foi cancelado e sairia as10:39. Então nos arrumamos com calma, descemos para o restaurante do hotel,tomamos café com calma subimos checamos tudo fechamos a conta do hotel e fomospara o check in. As 10:39 do horário de New York decolamos. Lá era uma hora amais que em Chicago. Desembarcamos por volta de 13 horas do horário de Chicago.Estava gelado, nevando bastante. Minha avó passou pela imigração eu passeitambém, e fomos para o hotel dela. Ela decidiu ficar num hotel para não causarmal estar. Ela alugou um carro no aeroporto passamos no hotel, ela fez o checkin dela, aproveitamos para almoçar e fomos para minha casa. Quando chegamos narua da minha casa meu corpo todo arrepiou. Logo paramos na frente de casa, euestava dirigindo, minha avó a muitos anos não vai lá e eu ainda ia atualizar oGPS do celular dela. 

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Agora é a hora do acerto de contas...

NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora