Capítulo 64

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Oi pessoal tudo bem com vocês? Ainda não resolvi o bug no meu notebook, mas enquanto isso continuo postando... Essa história não é longa tá? Não falta muito para acabar.

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Na manhã seguinte fiz todo o ritual de me vestir para o trabalho, dei uma olhada nas meninas que ainda dormiam pesado, tomei meu café da manhã, só um café expresso e um misto quente e fui para a base. Trabalhei o dia todo, parei para almoçar e fui para a minha sala. Logo bateram na porta autorizei a entrada. Fiquei de pé, fiz continência era o general.

General: A vontade major... – eu ainda não tinha acostumado com minha nova patente.

Eu: Sente-se.

General: Obrigado. Hoje é meu último dia aqui. Os relatórios finalmente foram encerrados, maioria dos corpos de civis e soldados foram entregues as suas famílias. Eu vim trazer isso antes de ir.

Eu: O que é isso? – abri o envelope.

General: Sua licença. Precisa descansar.

Eu: Eu acabei de começar.

General: E está fazendo um excelente trabalho. Mas precisa de tempo. Perdeu seu filho, foi para o confronto quase morreu, enfrentou o TEPT, quase perdeu sua filha para a justiça, nova missão, quase perdeu sua esposa. – suspirou – É muita coisa e eu prometi que sua mulher ficaria segura. Então aqui está... Tem o tempo que precisar para cuidar dela e quando estiver segura para voltar, seu cargo estará te esperando. Eu te devia isso. Não perde sua mulher para o TEPT não e nem para a depressão.

Eu: Como sabe disso?

General: Eu sei de tudo. Assina os papéis, dá a sua assistência de hoje e vai pra casa cuidar da sua família. Quando estiver numa condição melhor e segura, você volta para o seu cargo. Em 10 dias teremos as homenagens, a senhora se torna major oficialmente e sua esposa capitã reformada e sua família volta a normalidade.

Eu: Obrigada general. – sequei a lágrima que caia rapidamente.

General: Por nada... Agora eu vou embora e nem vou olhar para trás. – levantou e saiu rindo e eu ri dele. Ele não via a hora de ir embora. Assinei os papéis entrei no departamento responsável fiz a minha assistência o dia todo e fui pra casa. Sophie chorava no cercadinho sozinha.

Eu: Oi filha o que foi hein? – a peguei. – Fez coco, vamos trocar essa fralda? – falei calmamente. Quando subia as escadas encontrei Marcelle. – Oi...

Marcelle: Oi, eu já ia cuidar da Sophie, ela fez coco e eu fui dar banho a Mel.

Eu: Cadê a Stacye?

Marcelle: Deu um problema em casa ela precisou sair mais cedo.

Eu: Já passou da sua hora Marcelle, onde estão todos?

Marcelle: Seus sogros foram até a empresa ajudar sua cunhada a resolver um problema e a Natalie está dormindo.

Eu: Ah sim... Pode ir, eu cuido das meninas. Você deve estar exausta, tira o dia de folga amanhã. Amanhã já é sexta feira, não sei vai ficar para o aniversário, mas se não for e quiser ir para a casa dos seus pais fica a vontade.

Marcelle: Eu não vou esse fim de semana, estou economizando.

Eu: Está com problemas financeiros?

Marcelle: É... A faculdade incluiu disciplinas novas, ninguém está feliz com isso. Aliás, é bom para o currículo, mas não é bom financeiramente por que ficou 20% mais caro né.

Eu: Ok... Quando chegar hoje, venha falar comigo a gente resolve esse problema de grana tá?

Marcelle: Priscilla eu já moro aqui e não pago aluguel, energia, água e internet , tenho um carro a minha disposição até nas minhas folgas e para ir para a faculdade, não posso abusar disso ainda mais, já fazem muito.

Eu: Marcelle, a gente conversa mais tarde ok? Vai se arrumar ou vai perder sua aula.

Marcelle: tudo bem... – peguei a Mel e fomos para o quarto da Sophie.

Eu: Filha a mamãe vai dar banho na Sophie, você vai ficar aqui vendo um desenho ok?

Mel: Ok Mommy. – liguei a tv e ela deitou no tapete para ver o desenho. Tirei meu uniforme, coloquei um roupão e tomei banho junto com a Sophie, a troquei e logo desci com as duas, liguei a TV da sala. Anna tinha deixado uma lasanha pronta, eu coloquei no forno para assar, coloquei o arroz na panela elétrica pra fazer e fiz uma salada. Fiz um suco de laranja coloquei a mesa, dei uma olhada nas meninas e fui ver a Natalie. Ela estava no banho. Logo meus sogros e a Emilly chegaram.

Eu: Está tudo bem?

Emy: Agora sim. O sistema todo da empresa caiu. As equipes de TI da minha irmã são inúteis ao extremo, tive que pedir ajuda do papai e da mamãe pra resolver.

Eu: E resolveram?

Emy: Sim. Foi um sufoco, mas deu tudo certo. Tive que desmarcar com a corretora, eu ia num clubehouse hoje num condomínio aqui perto, mas deu tudo certo, eu vejo a casa outro dia.

Eu: Desculpa estarmos atrapalhando seus planos Emilly.

Emy:Priscilla, eu trabalho para a minha irmã, é minha obrigação. Ela foi a primeirapessoa a me oferecer esse emprego a sair da vida que eu estava no Brasil, paramudar tudo e recomeçar. Você não hesitou em me receber na sua casa até que euconseguisse uma casa pra mim. Temos nossas diferenças as vezes, mas nunca jogouisso na minha cara nem nada, pelo contrário. Eu posso ver casas outro dia. Agente tem que se ajudar, senão não vamos sair dessa loucura nunca. – eu apenas assenti. Eu não tinha mais o quedizer, eu estava cansada de falar e falar e falar. O jantar ficou pronto, minhasogra foi chamar a Natalie. Eu coloque comida para as meninas, a Mel já comiasozinha a Sophie estava comendo sozinha também. Fazia uma baguncinha, masestava mais independente. 

NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora