Capítulo 78

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12 DE SETEMBRO...

Era dia 12 de setembro... Eu não via minhas filhas a um mês, eu não falava com elas ou com a Natalie nem ninguém da família dela ou amigos a um mês. Eu comecei as aplicações de injeção. Eu morria de saudade das minhas filhas e da minha mulher. Eu ainda morava no apart hotel, estava confortável lá. Se a fertilização desse certo eu me mudaria para uma casa. Eu voltei a trabalhar no dia seguinte da minha consulta com a Maxhine, e Julie só faltou me colocar no detector de mentiras, porque ela queria saber de todo jeito onde eu estava. Estava terminando uma reunião quando a Julie bateu na porta e me chamou.

Eu: Um minuto, eu já volto – sai e fechei a porta. – O que houve?

Julie: A Natalie está ai.

Eu: E dai?

Julie: Ela quer falar com você e disse que não vai embora enquanto você não ouvir o que ela tem a dizer.

Eu: Ela deu nossas filhas para adoção? Por que ela não vai sair daqui nunca mais para cuidar delas. – fui sarcástica - Não tenho nada pra falar com ela. Se for sobre as visitas as minhas filhas ok, caso contrário não tem conversa. A menos que seja sobre nosso divórcio.

Julie: Priscilla, não podem continuar desse jeito.

Eu: Ela não me deu a menor chance, ela falou do meu filho com o maior desrespeito. Eu não deveria ter beijado minha ex namorada completamente bêbada, mas ela não podia ter botado nosso filho no meio disso. Aliás, como ela mesmo disse, meu filho morto, porque foi o meu filho que morreu e não as filhas dela. Então estamos quites.

Julie: Pri...

Eu: Vou terminar a reunião, estamos decidindo algo importante a quase três horas. – entrei na minha sala de novo terminei a reunião assinei inúmeros papeis e sai. Já era quase hora de ir embora. Fui para o meu carro e quando entrei nele a porta se abriu, era ela.

Nat: A gente tem que conversar. – ela estava abatida.

Eu: Agora você quer conversar? Agora você quer conversar Natalie? Não... Não tenho o que conversar com você mais. Vamos decidir o que tivermos de decidir sobre as meninas, mas antes a minha advogada vai procurar a sua. Não se preocupe com isso.

Nat: Está me pedindo o divórcio?

Eu: Você me botou pra fora de casa Natalie. Você me proibiu de ver minhas filhas, eu não as vejo a um mês, por que você não deixa. Então vamos tratar da guarda compartilhada delas e pronto. A gente assina o divórcio e você fica livre para fazer o que quiser da sua vida e eu da minha. Eu sou uma traidora filha da puta com um filho morto se lembra?

Nat: Eu não disse isso.

Eu: Por que eu não esperei para ouvir né, ai seria masoquismo demais. Agora sai do meu carro. – falei com raiva.

Nat: Eu te amo, e eu te perdoo por ter me traído.

Eu: Eu não trai você como você pensa, eu dei um beijo na Lohana porque eu estava completamente bêbada e ela não aceitou porque ela sabia que eu não fazia isso de sã consciência e ela tem namorada também. Ela não me desrespeitou em momento algum e você sequer quis me ouvir e me expulsou. Eu te pedi perdão por isso porque eu não deveria ter feito isso. Agora sai do meu carro Natalie pelo amor de Deus.

Nat: Onde você está morando?

Eu: Não te interessa.

Nat: As meninas sentem sua falta, perguntam todos os dias. A Mel parou de usar fralda até para dormir e a Sophie agora só usa para dormir, e ela não para de perguntar sobre você. Volta pra casa vamos resolver isso, a gente não é assim. – falou chorando.

Eu: Não. Eu tenho planos pra mim e eu vou seguir com meus planos sozinha. Eu vou em busca do que eu quero do que eu desejo e eu sei que não é o seu desejo então vamos ser práticas, a gente resolve que horas e quando posso ver e ficar com as meninas, a partilha de bens e pronto.

Nat: Essa não é a Priscilla que eu conheço. Onde esteve todo esse tempo? Você sumiu uma semana Priscilla não deu sinal de vida, não atendeu telefone. Eu fiquei louca de preocupação. Depois desapareceu o mês todo não me atendia não voltou lá em casa.

Eu: Eu estava ocupada digerindo o que você falou sobre o meu filho.

Nat: O Gabriel era meu filho também Priscilla, eu não falei aquilo de caso pensado, eu estava com raiva, para de agir assim, por favor. – chorava.

Eu: Natalie, sai do meu carro, a gente não tem nada para conversar. Não dificulta as coisas, por favor.

Nat: Para com isso Priscilla, não está vendo que eu estou aqui parecendo uma maluca te pedindo para voltar pra casa para tentarmos resolver tudo isso? – falou já irritada.

Eu: E eu estou dizendo não. Eu não vou tentar consertar nada, eu não quero mais tentar consertar nada. Eu vou fazer o que eu acho que é o melhor para mim. Chega de pensar em todo mundo. A gente se vê na assinatura do divórcio.

Nat: Eu não vou assinar divórcio nenhum Priscilla. Eu te amo, a gente tem uma família, não vamos nos precipitar, pelo amor de Deus isso é loucura. – soluçava.

Eu: Natalie, sai do meu carro. Eu não vou pedir de novo. A gente não vai resolver nada agora.

Nat:Te espero nesse sábado lá em casa, vamos conversar como o casal que somos evamos resolver isso. –desceu do carro – Eu te amo, muito –fechou a porta e foi para o carro dela que estava do outro lado. Eu sairapidamente parei no supermercado precisava comprar algumas coisas, e fui pracasa. Tomei um banho fiz meu jantar comi e me sentei para ver um filme, acabeicochilando. Eu estava engordando por causa do tratamento e a médica disse queera normal eu engordar. Que poderia acontecer. As aplicações na barriga eramincomodas e eu ficava bem enjoada as vezes. No sábado acordei de manhã tomei umbanho, tomei café da manhã fiz a aplicação e meu celular tocou, era a Nataliequerendo saber se eu ia em casa. Eu não respondi. 

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Clima pesadíssimo aqui...

NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora