Mel: Ela vai beber e vai fumar maconha.
Eu: Que susto Melanie – ela estava no pé da escada. – Ela nem é louca.
Mel: Ela é sim. – eu subi as escadas.
Eu: Cadê sua mãe e seu irmão?
Mel: Noah tá na vovó vai dormir lá, está ajudando o vovô com alguma coisa que ele não disse o que era, e amanhã cedo o vovô vai leva-lo para o colégio. E a mamãe está deitada com dor de cabeça.
Eu: Pode pedir o jantar pra gente?
Mel: Hambúrguer?
Eu: Não, a gente já comeu hambúrguer hoje. Pede comida de verdade. – ela desceu e eu fui para o meu quarto. – Oi amor – a beijei e cheirei o pescoço dela.
Pri: Oi amor. – suspirou.
Eu: Dor de cabeça?
Pri: Sim. Acho que estou ficando doente. Como foi seu dia?
Eu: Trabalhei bastante, sai com a Mel um pouco e o seu?
Pri: Trabalhei horrores. Estou exausta. Mas estou de folga já.
Eu: Que bom – a beijei. – Te amo.
Pri: Te amo.
Eu: Vou tomar um banho. A Mel está pedindo comida.
Pri: Ela vai pedir hambúrguer.
Eu: Já falei pra ela que é pra pedir comida. – entrei no banheiro. Estava louca por um banho bem quente. Logo sai, coloquei um pijama bem quentinho. A Pri estava colocando um roupão. – Está melhor?
Pri: Um pouco – me abraçou. – Saudade de um amorzinho bem gostoso. A gente não transa a umas duas semanas sabia?
Eu: Tudo isso? – a beijei.
Pri: Tudo isso.
Eu: Precisamos resolver então... Na hora que sua dor de cabeça melhorar a gente resolve o que acha?
Pri: Eu acho perfeito. – me deu um selinho e descemos. A comida logo chegou e a Mel pediu hambúrguer e pizza. Priscilla apenas rolou os olhos, ela sabia que ela pediria isso. Nota mental: Nunca mais deixar Melanie pedir comida se não quiser comer pizza ou hambúrguer. – Filha a mamãe pediu pra você pedir comida.
Mel: Mas eu queria um hambúrguer.
Pri: Melzinha, nem todos os dias. A gente não pode viver de hambúrguer e pizza filha.
Mel: Desculpa mamãe...
Pri: Tudo bem – suspirou.
Mel: Você está com raiva.
Pri: Não filha eu não estou. Vamos comer.
Mel: Eu posso fazer alguma coisa pra senhora comer, o que quer?
Pri: Mel está tudo bem, não precisa fazer nada filhinha. Senta vamos comer. – ela estava tremendo.
Eu: Está tudo bem filhinha – dei um beijo no rosto dela. A gente comeu, ela foi estudar um pouco. – Não fica até tarde filha.
Mel: Tá bom boa noite.
Eu: Boa noite.
Pri: Boa noite amorzinho.
Mel: Boa noite, te amo até a lua.
Pri: Te amo até a lua. – ela e a Pri tinham isso. De te amo até a lua. Desde os 5 anos de idade. Escovamos os dentes e fomos pra cama. – Eu já melhorei a dor de cabeça sabia? – me beijou.
Eu: É... – mordi o lábio dela.
Pri: É...
Eu: Que delicia... – sorri mordendo e a beijei novamente. Ela me puxou me pegando no colo. – A porta, tranca a porta...
Pri: Já tranquei. E e o nosso isolamento acústico é novo então podemos ficar a vontade... – sorriu safada.
Eu: Sim... – ri e voltei a beijava. Ela se sentou na cama, tirou a blusa do meu pijama. – Está calor né? – sussurrei.
Pri: Muito calor – tirei o pijama dela. Em poucos minutos estávamos nuas. – Os anos passam, e você fica cada vai mais gostosa sabia? – chupou um dos meus seios me arrancando um gemido.
Eu: Priscilla... – quase gritei o nome dela. Fizemos um sexo bem intenso e cerca de três horas depois vimos a luz na nossa janela, era um carro saindo da garagem.
Pri: A Mel está saindo?
Eu: Vou ver... – foi até a janela. – Está.. – Priscilla pegou o telefone e ligou pra ela imediatamente colocando no viva voz. Ela não atendeu. Ligou três vezes e ela não atendeu.
Pri: Cadê o ipad?
Eu: Na gaveta, o que vai fazer? – pegou e ligou digitando algumas coisas.
Pri: Ela está a dois quarteirões daqui. E a Sophie está a 3 quarteirões dela, na rua principal do centro ao Rio Chicago.
Eu: Você rastreia os carros das nossas filhas Priscilla? – a olhei incrédula.
Pri: Rastreio até o seu Natalie, é questão de segurança, eu tenho que saber por onde minha família anda, principalmente minhas filhas sendo uma delas totalmente inconsequente. – ficamos observando o movimento do carro dela até parar no mesmo lugar que o carro da Sophie. – Fica de olho, vou tomar um banho. – ela foi para o banho e estava nervosa. Peguei o telefone e voltei a ligar pra Mel que não atendia e para a Sophie que obvio não iria me atender nunca também, ela nunca atende mesmo. Em cinco minutos a Priscilla saiu do banho eu tomei um banho rápido coloquei um pijama quente e um roupão. Depois de 15 minutos os dois carros se movimentaram na mesma direção, elas estavam voltando para casa. Sophie desceu do carro, não colocou na garagem e começou a vomitar ali mesmo. – Aquela filha da mãe está bêbada. – já falou nervosa.
Eu: Calma Priscilla.
Pri:Não me pede calma Natalie... –saiu do quarto furiosa.
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Eita Sophie... Sua mãe está uma fera...
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NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRA
Hayran KurguMoro no estado de Illinois na grande cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Meu nome é Natalie Kate Smith de Almeida, tenho 33 anos, sou engenheira aeronáutica da Air Force dos EUA. Moro num bairro bem tranquilo com grandes casas, praças, parques e...