Capítulo 88

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PRISCILLA NARRANDO...

O casamento do meu irmão chegou e fomos para o Rio. Eu passei muito mal na viagem com enjoo e quando cai na cama eu apaguei. Na manhã seguinte levamos as meninas para experimentarem os vestidos, o da Mel não ia precisar de ajuste e o da Sophie ia precisar de bainha. Marcamos nosso salão próximo a casa da avó da Natalie, já estava mais ou menos arrumado e só acertamos o horário e o que faríamos. O casamento chegou, estávamos prontas e fomos para a igreja. Meu irmão já estava lá e ele estava lindo. Me lembrei do meu pai, ele estaria tão orgulhoso. Eu estava com 22 semanas, tinha uma barriguinha já, meu rosto estava mais redondo, meus seios estavam maiores, minha barriga de cinco meses e meio estava bem marcada já. Minha mãe estava lá ao lado do meu irmão na porta da igreja. Eu não me aproximei dela. Quando ela se aproximou da Natalie, ela se afastou e quando ela se aproximou de mim eu fiz o mesmo. A cerimonia começou, a Mel entrou jogando as pétalas de flores, achávamos que ela não entraria, mas ela fez um ótimo trabalho. Logo a Sophie entrou com as alianças e ela dava tchauzinho para todo mundo, mandava beijinho, minha filha era uma princesa. A cerimônia terminou, fizemos as fotos de família, as fotos de padrinhos e fomos para a festa. Pedi que meu irmão nos colocasse numa mesa longe da minha mãe e ele me colocou numa mesa com meus tios Jaime e Cristina e o Gabriel com a namorada e a Tamires com o marido. Fizemos mais fotos, fizemos o brinde e fomos comer. A festa estava linda. Um quarto foi designado para as crianças dormirem, as meninas dormiram por volta de 23:30. A Mel deu um pouco de trabalho por causa do excesso de barulho no local, mas logo ficou bem. Fui ao banheiro e quando sai do privativo, minha mãe estava sentada num dos bancos do banheiro.

Mãe: Não pode fugir de mim a noite toda.

Eu: Posso sim. – retoquei meu batom e quando saia ela fechou a porta.

Mãe: Eu sou sua mãe Priscilla, eu tenho o direito de ficar assustada com essa gravidez maluca sua. – falava irritada.

Eu: Gravidez maluca? A única maluca aqui é você mãe. Você é doente, precisa se tratar urgente. Eu estou bem, meu bebê está muito bem e eu não vou ficar aqui discutindo isso com você. Está fora da minha vida pra sempre, coloque isso na sua cabeça e me erra. – falei com raiva.

Mãe: Se passar por essa porta sem falar comigo direito, a gente nunca mais vai se falar, eu vou esquecer que tenho uma filha.

Eu: Faça o que bem entender. Você não age como mãe faz muito tempo e sim como uma maluca doente que se incomoda com a minha felicidade e da minha família. Eu te amo mãe, mas eu amo muito a minha esposa e principalmente as minhas filhas, e te ouvir depreciar a minha família a cada vez que chega perto mim, ou tem a oportunidade só me afastou de você cada vez mais, afastou suas netas, afastou sua nora. Você não tem o menor interesse de fazer parte dessa família e eu não tenho o menor interesse de te fazer entender e ficar. Seja feliz dona Patrícia, e melhore, para que o Felipe e a Maisa também não se afaste de você daqui algum tempo e os filhos deles futuramente também não façam isso e você acabe velha e sozinha naquela casa imensa. – abri a porta e sai do banheiro. Voltei para a mesa irritada, contei o que aconteceu no banheiro, Natalie ficou nervosa queria falar com ela e eu não deixei. Tia Cristina também ficou brava. Eu decidi ir embora fui me despedir do meu irmão, disse que já era tarde e as meninas já estavam dormindo. Era cerca de 2 da manhã. – Estou indo. Vocês viajam no fim do dia e eu não os verei provavelmente. Eu te amo maninho quero que seja muito feliz. E Maisa cuida desse garoto tá? – deixei cair uma lágrima e os abracei.

Maisa: Eu vou cuidar. Obrigada por tudo.

Eu: Te amo.

Felipe: Eu te amo mana... Logo a gente está em Chicago te perturbando. Quando esse pequeno ou pequena chegar estaremos lá – colocou a mão na minha barriga.

Eu: Espero que sim... Felicidades a vocês dois... Boa viagem e divirtam-se. – Natalie se despediu também, pegamos as meninas colocamos no carro e fomos pra casa. Tiramos aquela roupa colocamos as meninas na cama e fomos deitar. Acordei de manhã com cólica com enjoo. Estava esquisita, acho que foi o nervosismo com a minha mãe. Fui ao banheiro e eu estava sangrando, era bem pouco, mas me deixou assustada, por tudo que eu estava sentindo. – NATALIE... – a gritei do banheiro.

Nat: Oi amor, tudo bem?

Eu: Tem sangue... – ela olhou minha calcinha.

Nat: Ainda está com dor?

Eu: Sim, minha barriga está bem dura e minha cabeça doendo bastante.

Nat: Ok... Vamos sair do banheiro vem... – sai do banheiro, e Natalie chamou a avó dela. Ela checou minha pressão e estava um pouco alta. Achamos melhor ir ao hospital e uma obstetra me examinar. Eu estava com contração prematura e pressão alta.

XX: Priscilla você está com contração prematura, sua pressão está um pouco alta, talvez seja pelo estresse que passou. Eu vou te medicar, vamos monitorar o bebê até sua pressão voltar ao normal ta? – uma médica super calminha falava comigo.

Eu: E o sangramento? – perguntei preocupada.

XX: Pode acontecer, mas não é normal com frequência ok? Como vocês não moram aqui, eu quero te ver antes de voltar para os EUA tá? Examinar você e checar o bebê para viajarem com mais segurança.

Eu: Tá bom, mas ele está bem agora?

XX:Está ótimo. Batimentos normais, se mexendo, está muito bem. – ela me colocou na medicação e em um monitorfetal. Fiquei de observação por algumas horas e logo me sentia bem. Ela meliberou e eu fiquei o resto do dia de repouso. Na segunda fomos jantar na minhatia Cristina e na terça de manhã fomos a consulta com a obstetra, estava tudobem e fomos embora. 

NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora