Capítulo 80

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Meu celular tocou, era a Diorio. 

Eu: Oi Nathália?

XX: Senhora Pugliese?

Eu: Quem fala?

XX: Aqui é do Kindred Hospital Lakeshore, o que é da senhorita Diorio?

Eu: Sou amiga dela. O que houve?

XX: Ela se envolveu num acidente de carro, poderia vir até aqui?

Eu: Claro, eu chego em 20 minutos. – desliguei.

Nat: O que foi?

Eu: A Diorio sofreu um acidente de carro. Eu devo ser um dos contatos de emergência dela. Tenho que ir para o hospital.

Nat: Me dá noticias dela, por favor?

Eu: Sim. – sai rapidamente e fui para o hospital. Logo eu cheguei no hospital pedi informação sobre ela e ela estava fazendo exames. Logo um bombeiro veio falar comigo.

XXX: A senhora é que é o contato de emergência da senhorita Diorio?

Eu: Sim.

XXX: O carro dela deu perda total. Aqui os papéis para dar entrada no seguro, e os papéis do guincho e do pátio para que foi levado. Aqui está tudo que estava no carro dela, bolsa com os pertences e tudo que estava no porta luvas e no porta malas.

Eu: Obrigada – peguei a caixa, assinei tudo e levei para o meu carro ficando só com a carteira dela e o celular nas mãos. Voltei para a sala de espera e logo me chamaram.

XX: Priscilla Pugliese?

Eu: Sou eu... Como a Nathalia está?

XX: Sou o doutor Endrik Gusman. A senhorita Diorio fez exames, ela quebrou o braço esquerdo, teve um problema na coluna então vai ficar com um colete cervical por duas semanas e não poderá fazer esforço por pelo menos um mês. Ela precisa de repouso.

Eu: Ok... Eu vou cuidar dela, ela vai precisar ficar aqui?

XX: Só algumas horas e poderá ir para casa. Está recebendo medicação para dor, está sendo suturada também ela está com um pequeno corte na sobrancelha, vou levar você até ela.

Eu: Ok, obrigada. – fui até a medicação onde ela estava. – Hei...

Diorio: Pri, foi muito rápido.

Eu: Eu sei, eu imagino. – ela me contou como tudo aconteceu. Enquanto ela ficava na medicação eu fui ver o seguro do carro dela, fui ver o estado que ele tinha ficado, tirei algumas fotos, resolvi o seguro, fui na casa dela fazer uma mala pra ela, porque não tinha a menor condição dela ficar sozinha em casa daquele jeito e voltei no hospital para busca-la. No caminho liguei pra Natalie.

Nat: Oi e ai?

Eu: Oi. O carro deu perda total. Ela quebrou o braço esquerdo, e teve um problema na coluna, vai ter que usar um colete cervical por duas semanas. Fui resolver o seguro do carro dela, fui no pátio ver como ficou o carro dela, estou indo busca-la no hospital e vou deixa-la ai na sua casa, tudo bem pra você?

Nat: Nossa casa. Aproveita e pega suas coisas e venha para nossa casa também. Vou arrumar o quarto que eu ficava quando me machuquei pra ela. Estarei esperando vocês.

Eu: Daqui a pouco chego ai com ela. – desliguei. Peguei Diorio assinei a alta dela e fomos para o carro. Ela sentia muitas dores. Parei na farmácia perto de casa e pedi os remédios dela, eu buscaria em duas horas. Ela aceitou ir pra casa da Natalie, porque não tinha a menor condição de ficar sozinha na casa dela. A ajudei a sair do carro e entrar. Natalie a levou para o quarto, peguei a mala dela e levei para o quarto. Natalie a ajudou a tomar um banho eu fiz algo pra ela comer e levei até o quarto e fui ficar com as meninas. Entregaram os remédios dela lá em casa. Logo a Natalie veio com a bandeja.

Nat: Ela dormiu. Tomou os remédios e apagou, deve estar com dor.

Eu: Deve estar. Bem, eu já vou indo. Qualquer coisa me liga.

Nat: Busca suas coisas e volta pra essa casa.

Eu: Não Natalie, ainda não. As coisas não são assim.

Nat: Pri, a gente já conversou, vamos fazer nossa vida andar.

Eu: Não tão rápido assim, vamos com calma tá? – dei um selinho nela.

Nat: Eu te amo.

Eu: Eu também. – fui para o carro e fui embora. Me senti vazia quando cheguei no apart hotel, ali não era minha casa, ali não era meu lar. 

NATIESE EM: NO AMOR E NA GUERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora