Um novo velho amigo

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Luna

Ja fazem duas semanas que sai da mansão Mikaelson, tinha um propriedade minha próximo ao city park, então quando sai da mansão vim para ca, é uma casa grande e confortável, tem muita área verde e a vizinhança é bem tranquila,  será perfeito para criar os meu filhos, sim,  estou esperando gêmeos, mas não disse a ninguém, assim que soube que estava grávida eu descobri que eram dois, ia fazer uma surpresa para Niklaus mas tudo aconteceu e não tive a chance, se bem que agora acho que foi uma boa ideia não ter contado. Minha barriga ja esta começando a aparecer, estou usando apenas vestidos e saias folgadas agora. Amanhã as aulas no instituto retornam e eu assumirei o cargo de diretora. Desde que sai da casa dos Mikaelson não falei com a Ayla, acho que ela está com raiva ainda, ja que não me atendeu quando eu liguei e nem retornou nenhumas das minhas mensagens. Estou indo no mercado para comprar algumas coisas para preparar o almoço, quando chego la pego uma cestinha e vou para a cessão de verduras, quando chego la encontro um rosto familiar.

- É bom vê-la de novo! - Elijah diz sorrindo.

- É bom te ver também Elijah! - sorrio e pego alguns aspargos, noto que Elijah está olhando para a minha barriga.

- Ja se nota a gravidez! - diz e olha para mim.

- Sim, ja estou começando a usar roupas folgadas! - digo colocando os aspargos na cesta, ele pega algumas ervas e coloca em sua cesta, ele esta usando uma camisa causal azul marinho e um jeans preto, confesso que é estranho ve-lo com roupa casual.

- Ainda esta no hotel? - pergunto e ele me olha sem graça.

- Estou! Bem não consegui arrumar nenhum trabalho fixo ainda, estou tocando piano em restaurantes e com isso estou conseguindo me virar até agora. - diz escolhendo alguns tomates.

- eu sou diretora de um instituto, o Instituto Mikaelson, tô precisando de um professor de história, se quiser a vaga é sua - digo e retiro um cartão da minha bolsa com o endereço do Instituto e entrego a ele.

- quero sim, amanhã mesmo eu passo lá - diz guardando o cartão no bolso.

- eu tenho muito desejo de comer morango - digo colocando uma bandeja de morango na minha cesta.

- cuide bem dessas crianças pra elas nascerem fortes e saudáveis - diz pegando na minha barriga.

- você ouviu os coraçõezinhos? - pergunto retirando uma garrafa da prateleira.

- ouvi! - ele sorrir.

- essa garrafa é pra você, é Bourbon, quero te convidar pra almoçar lá em casa hoje? - pergunto.

- eu aceito - ele responde indo em direção ao caixa, o acompanho pois já peguei tudo que precisava, passamos nossas compras e pagamos e em seguida vamos até meu carro.

- você mora com o pai das crianças? - ele pergunta colocando o cinto.

- Não, moro sozinha - digo dando partida.

Ao chegarmos em casa levamos as compras até a cozinha e começamos a preparar o almoço.

- Então, o Instituto é seu? - ele pergunta enquanto corta as verduras.

- Não, é da sua família, respondo colocando a carne na bandeja e levo ao forno.

- eu não me lembro deles - ele diz.

- você tá muito confuso, com o tempo você lembra - digo enquanto preparo o molho.

- A verdura tá pronta - ele diz.

- A carne tá quase também - digo abrindo o forno pra ver se tá no ponto.

Depois de um tempo terminamos de preparar tudo, colocamos a mesa e começamos a comer.

- um pouco de vinho você pode tomar? - ele pergunta com a garrafa na mão.

- sim, um pouco eu posso - respondo e ele coloca no meu copo.

- Então, tá gostando do hotel? - pergunto.

- sim, é bem confiável - ele responde cortando a comida com os talheres.

- hoje a tarde posso te levar pra conhecer o Instituto - digo a ele.

- é uma excelente idéia, estou satisfeito, o almoço tava muito bom - diz se levantando e começando a tirar a mesa, vai para a pia e começa a lavar a louça.

- Deixa, eu faço isso! - digo empurrando ele.

- De jeito nenhum! - fala voltando para o lugar.

- Tome, você pode secar! - me entrega uma pano de prato e eu começo a secar a louça.

- Então você conhece minha "família" a muito tempo? - me olha sério.

- Sim, nós ainda eramos humanos. - vou secando a louça e guardando nos lugares.

- Nós eramos próximos? - ele me olha curioso.

- Gosto de pensar que sim! - respondo e sorrio, me lembro das travessuras que fazíamos.

- Uma vez você me fez subir no alto de uma árvore e eu não consegui descer, ouvimos passos na floresta e você foi embora com medo e eu passei a noite la, no outro dia meu tio me achou. Tinhamos oito anos. Eu passei uma mês sem falar com você! - digo em meio a sorrisos, ele me olha triste.

- Desculpe, mas não me lembro de nada disso, ele volta a atenção para a pia, me aproximo dele e pego em seu ombro.

- Você logo terá novas lembranças. - digo e ele fica imóvel parecendo está em transe.

- Elijah - chamo, porém ele cintunua imóvel.

- Elijah! - insisto e ele volta a si.

- tá tudo bem? - pergunto.

- tá sim - ele responde, terminamos a louça e vamos descansar um pouco na varanda.

- Então tem mais alguma coisa de nós dois pra me contar? - ele pergunta

- Não. - respondo com um leve sorriso.

- Aquele cara loiro que foi no hotel, ele tá sempre por perto. - ele diz me olhando fixamente.

- Ele sempre coloca uma grande quantia em dinheiro quando tô tocando piano. - completa.

- Ele é seu irmão - digo.

- um dos meus irmãos? - ele pergunta.

- Não é um dos seus irmãos apenas, ele é seu melhor amigo, vocês tiveram juntos nos momentos mais difíceis da vida um do outro - nessa hora ele parece bem interessado.

- Depois vou falar mais sobre ele, agora tenho que ir pro instituto, vamos, vou te mostrar tudo por lá, vou só pegar minha bolsa. - digo e entro, pego a bolsa e saio.

- Agora podemos ir. - digo e vamos pro carro, dou partida e seguimos pro instituto.

O Lado Escuro da Lua. ( Liv 01 )Onde histórias criam vida. Descubra agora