° MEU BICHINHO °

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Maressa

Sou levada para dentro de um quarto, não entendo como cheguei até aqui sem resistir.
Lembro de tudo perfeitamente.
Após o leilão, Lívia tentou lutar com os aliens, enquanto fui tirada da jaula por esse alienígena de olhos laranjas.
Minha amiga não teve chances e acabou noucateada por ele que a jogou no ombro.
Depois fomos levadas para uma nave onde fui sentada numa poltrona grande e minha amiga jogada em outra.
Vi o alien aplicar algo nela, mas fui incapaz de fazer alguma coisa.

Eu já não tinha vontade própria e quando a nave pousou, voltei a seguí-lo feito um cachorrinho. Não posso acreditar que me resumi a isso. Mas vai além da minha vontade.
Vi Lívia ser posta aos pés de um alien lindo e amedrontador e o desenrolar de tudo me deixou em pânico. A louca se recusou a parar de lutar e quando ela atingiu o rosto do alien de olhos violetas, uma lágrima escapou dos meus olhos.
Sabia que iriam acabar com ela e a espada pressionada em seu pescoço não me deixou dúvidas.
Queria gritar para que não a machucassem, mas nenhuma palavra saiu dos meus lábios, que pareciam estar selados.

Um alívio me invadiu quando vi que a tiram dali com vida, embora eu não conseguisse entender nada do que estavam dizendo.

Agora, aqui estou eu e subitamente, volto a ter domínio de mim.

- Quem é você?!- gaguejo para o alien à minha frente.

- Khalil, bichinho!

- Bichinho? Ora, o que pensa que sou?

Ele mantém um semblante curioso e sério sobre mim.

- És o que eu determinar que sejas!

- Nem ferrando...

Ele se vira para mim e me olha de cima a baixo.

- Tire a roupa e engatinhe até mim! - ele ordena.

Já estou pronta para mandar ele ir pastar, mas para meu espanto, começo a descer o fino vestido do meu corpo e fico pelada. Automaticamente, meus joelhos se dobram e fico de quatro e para minha mais completa humilhação, engatinho até ele e roço o rosto em sua perna.
Deprimente!
Sinto vontade de chorar, mas não vou dar esse gosto pra esse pervertido.

Ele se abaixa junto de mim e ergue meu queixo com as pontas dos dedos.

- Que ótimo! Agora vou dá um banho em ti meu bichinho exótico!

Ah, vá se foder desgraçado!

Pena que essas palavras não saem.
Ele me pega no colo como se eu fosse algo sem peso e me leva pra outro lugar.
Ah, o banheiro.
Sou posta dentro da banheira, que deve ter algum sensor, porque assim que estou dentro, ela começa a encher de água.
E que bom que é água e não ácido.

Khalil puxa uma espécie de banquinho felpudo e pega um líquido na mão e começa a esfregar em meu corpo em toda parte.
E quando digo em toda parte, é em toda parte mesmo, sem exceção.
O cheiro é bom, mas a sensação de estar sendo tocada dessa forma é invasiva.
Apesar que ele não parece demonstrar qualquer reação quando toca minhas partes íntimas.
E quando seus dedos roçam meu clitóris, fecho as pernas instintivamente.

- O que foi bichinho, te machuquei?

- N-Não!- minha voz sai rouca, quase um sussurro.

- Então, me deixe terminar de te limpar...

A mão dele vem sobre meus seios e esfrega levemente fazendo-os ficar intumescidos.
É sério que estou ficando excitada? Por um alien?
Não, não! Devo estar louca, só pode.
Ele me empurra para baixo e me faz mergulhar e molhar meus cabelos.
Droga, agora vai me matar afogada.
Já estou pronta para protestar, mas então sou puxada de volta e ele prossegue com aquela esfregação sem fim.
Novamente sua mão vai pra minha parte sensível e deixo escapar um gemido.

- Pare com isso!- protesto sentindo minha mente livre do feitiço que ele mantém sobre mim.

- Por que não posso tocá-la aqui, bichinho? Dói?!

Ah, que ótimo! Ele nem sabe o que está fazendo. Não sei se isso me tranquiliza ou me deixa ainda mais cismada.
E que ideia é essa de me tratar como um bicho de estimação?!
Acho que minha atitude despertou a curiosidade dele, porque ele passa a esfregar meu clitóris e quando tento me afastar, ele me segura.

- Pare com isso...

Minha voz sai ainda mais rouca e cheia de desejo.

- Não parece que eu esteja te machucando bichinho! Mas por que és tão sensível aqui?

Que maravilha! Agora ele aperta meu ponto sensível entre os dedos, o que me faz dá um gritinho esganiçado.
Por sorte, ele parece não saber mesmo o que está provocando em mim e me tira da banheira.
Uma toalha, que mais parece um lençol, é colocada em volta do meu corpo e ele me leva de volta para o quarto e me põe sentada na cama.

- Eu posso fazer isso sozinha!- falo quando ele começa a me secar.

- És meu bichinho, portanto, minha responsabilidade.

Quero gritar com ele por está me tratando feito um animal, mas isso não adiantaria. Sei o que ele pode fazer e prefiro não provocar.
Ele passa a toalha por meus cabelos e desce por minhas costas e então, meus seios.
Controlo a respiração quando ele chega novamente em minha parte sensível e se detém ali.
Sei que estou molhada e não é de água.
Ele parece entender isso quando passa a toalha e ver o líquido que saiu de mim.
Pra piorar, ele cheira.

- É doce!

Sem que eu espere, ele me empurra na cama, fazendo eu me deitar e para meu desespero separa minhas pernas e quando dou por mim, está com o rosto entre elas.
Mas que droga! Esse alien maluco está cheirando minhas partes íntimas?
Isso só pode ser um pesadelo!
O pior é que a respiração dele tão perto me provoca um arrepio gostoso.
Agarro o tecido da cama e o torso entre os dedos.

O desgraçado passa um dos dedos na minha entrada e observa o líquido translúcido que o lambuzou.
Essa minha parte agora está quente e latejante.

- Esses cheiro que exalas mexe com meus instintos!

Maravilha!
Agora o alien está ficando excitado e não sabe.
Será se é virgem ou será que suas mulheres são diferentes das humanas?!
Os dedos dele voltam a brincar com meu clitóris e agora não consigo segurar os gemidos.
E quanto mais eu gemo, mas ele intensifica o toque.
Estou quase me contorcendo na cama, minha respiração está pesada.
Minha entrada parece que está piscando, implorando por atenção.
Aliás, estou quase implorando pra ele entrar em mim, nem que seja com o dedo.
Subitamente, uma onda de prazer me atinge.
Sim, atingi o primeiro orgasmo da minha vida com um simples toque. E de um Alienígena, ainda por cima.

- Hum, agora sei como te punir quando não se comportar, meu bichinho!

Sério?! Acabei de me desmanchar num orgasmo e o alien pensa que isso é uma forma de punição?!
Melhor assim.
Talvez eu busque por mais punições como essa.
Ri por dentro, enquanto uma sonolência gostosa me atinge.

Outro Mundo: Contos AlienígenasOnde histórias criam vida. Descubra agora