° IREI ATORMENTÁ-LO °

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Lívia/Haaliyah

De lívia para haaliyah, como as coisas mudaram nesses últimos dias. todos me chamam por esse nome estranho e me tratam como uma princesa. A vantagem disso tudo é que vou poder dá uma bela lição naquele canalha que se diz meu marido.
Soube que ele está em conferência com meu avô e corro para lá com um bom plano em mente.

Vejo a apreensão no rosto do meu avô, provavelmente deve estar pensando que vou fazer merda. Só que hoje estou mais do que disposta a deixá-lo orgulhoso de mim.
Entro na conversa de forma fina e delicada, como se eu fosse assim. Nunca!
Mas sinto orgulho de mim por estar dando um fora naquele imbecil com toda a classe.

E quando ele desligou o contato eu sabia que estava puto.

— Engole essa canalha!– fiz minha dancinha da vitória.

— Essa é minha neta! Ouço meu avô dizer de forma agradável.

— O que disse meu pai?

— Eu? Nada...– ele se faz de desentendido e abre um sorriso satisfeito para mim.

Minha mãe fez que acreditava no que que ele estava dizendo, aposto que ouviu tudo direitinho.

— Você esteve primorosa, querida!– ela me fala sorrindo.

— Usaste uma boa estratégia, porém Hámmon não se dará por vencido!– meu avô me alerta.

— Imagino que não, mas por enquanto, o coloquei em seu devido lugar... Ninguém tira minha felicidade hoje.

Claro que eu me lembraria dessas palavras mais tarde.

Saí dali e fui correndo trocar de roupa, eu estava atrasada para meu treinamento marcial com Yillaweh e ele era um carrasco em se tratando de cumprir horários.
Cheguei no pátio de treinamento derrapando na areia.

— Está atrasada, princesa!

— Hoje foi por uma boa causa...– fiz biquinho.

— Não há privilégios aqui e todos pagarão por seu atraso.

Vejo os olhares dos outros me fuzilando.

— Desculpe...– só consegui dizer.

Merda!
Pelo menos, minha alegria não se foi diante do treino pesado que ele nos impôs por conta do meu pequeno atraso.
Quando retornei para o meu quarto, meu corpo estava moído e tudo que eu precisava era mergulhar na banheira com água morna.
Khepere quis me ajudar, mas a dispensei. Eu queria tomar meu banho calmamente, até enrugar a pele, coisa que ela jamais deixaria acontecer.
Já era noite, mas ainda tinha um bom tempo até o horário do jantar e eu aproveitaria para descansar um pouco.

Gente, mas o susto que tomei ao voltar para o quarto não estava escrito.
Acabo me deparando com Hámmon e seu irmão.

— Como entraram aqui?– pergunto dando passos rápidos para trás e acabo esbarrando numa estátua esquisita que tem ali, puxo a lança que ela segura e ameaço — Sai daqui seu infeliz!

Percebo o olhar do irmão dele sobre mim e seguro a toalha com força com uma das mãos.

— Não preciso mais de ti! sai agora!– Hámmon fala para ele.

Imediatamente sua imagem desaparece e é aí que me dou conta de que é só um holograma e eles não estavam ali realmente.
Por via das dúvidas, não largo a lança e dou a volta ao redor dele.
Não me contenho e acabo fingindo que estou enfiando a lança no traseiro dele. Pior que não seguro o riso.
Hilário!
Dou a volta e o encaro de frente.

— O que quer agora?

— Conversar!

— Já falamos tudo que tinha para falar...

— Haverá consequências se recusares a retornar.

— Está me ameaçando?

— A ti? Não! Mas há uma fêmea em particular que terei prazer em destroçar...

Maldito!
Ele está falando da Maressa, só pode.

— Tudo isso por que me recusei a dá pra ti?

Ele me olha como se não compreendesse uma só palavra do que falei. E posso apostar que não entendeu mesmo, mas posso ilustrar a questão.
Primeiro me certifico de que a porta está devidamente trancada e então, chego bem perto dele e solto a toalha no chão, expondo meu corpo nú.

— É isso que quer, não é?

Ele fica sem reação. Parece que lá se foi seus argumentos.
Isso quer dizer que exerço algum poder sobre esse cretino e posso ao menos irritá-lo.
Vou para a cama e me deito. Ele me segue, embora não possa me tocar e fica de pé no meio da cama como se fosse um fantasma ou intangível como o personagem do Naruto, que não recordo o nome agora.

— Se me quer, fique a vontade...

— Não diria isso se eu estivesse aqui, de fato!- ele fala sobrepondo a mão sobre meu corpo como se fosse me tocar.

— Aí já não é minha culpa! Estou aqui prontíssima para te receber em meu interior!– digo afastando uma das pernas e expondo minha intimidade — Que culpa minha amiga tem se o senhor não tem coragem de vir aqui tomar posse do que é seu.

Agora passo a mão vagarosamente por meus seios e desço por meu ventre até alcançar meu ponto sensível entre minhas pernas.
Ele acompanha meu movimento com o olhar e posso ver o volume crescer em suas calças.
Apesar da vergonha e da vontade de me enterrar, nesse exato momento, rio por dentro.
O infeliz está a milhões de quilômetros de distância e não pode fazer nada a respeito. Espero que suas bolas estourem.

— E então, meu digníssimo companheiro vem me satisfazer ou não?– provoco com um gemido manhoso, fingindo estar excitada, o que na verdade está bem longe de acontecer.

Vejo o brilho animalesco em seus olhos ametistas e isso me causa um arrepio terrível. Se esse alien tivesse como estar aqui agora, eu estaria fodida, no total sentido da palavra.

— Fêmea, tenho pena de ti quando eu a tiver em minhas mãos...

— Aposto que posso aguentar!– digo com meu sorriso mais sedutor enquanto aperto meus seios e os empurro um contra o outro, fazendo o volume aumentar.

Por que estou fazendo isso? Porque o odeio e adoro ver o sofrimento que estou causando nele, nem que seja por falta de liberação sexual.
De repente, ouço um barulho e quase salto da cama.
A imagem dele começa a tremer, pelo visto foi ele quem quebrou alguma coisa.

— Esteja no meu aguardo, fêmea!

Viro de bruços expondo meu bumbum, enquanto balanço as pernas alegremente.

— Estarei aqui, prontíssima!

Vejo um sorriso sombrio em seu rosto, antes que ele desapareça completamente.
Então, salto da cama e corro para me cobrir.
Meu Deus, não acredito que me ofereci desse jeito para aquele alien.
Meu corpo está trêmulo agora.
Céus, se ele resolver vim até aqui estou fodida.

Não, ele não vem! Ele não ousaria.

Tento me convencer e realmente espero estar certa, senão eu teria que evaporar do universo se quisesse me salvar de suas garras, aliás, salvar minha preciosa, vulgo pepeka.

Outro Mundo: Contos AlienígenasOnde histórias criam vida. Descubra agora