° VOU TE CASTIGAR °

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Maressa

Passei todos esses dias dormindo numa cama parecida com a que fiz pro meu poodle, a diferença é que essa era bem grande.
O Alienígena super gostoso continuava me tratando como seu animal de estimação.
Que raiva!
Pelo menos, eu era um "bichinho" bem tratado. Minhas refeições e banhos estavam em dias e nem preciso dizer que os banhos eram por conta dele.
A única coisa que eu podia fazer sozinha eram minhas necessidades fisiológicas.

As vezes, até a comida eu recebia na boca.
As primeiras vezes fui obrigada a comer, porque tentei fugir dos pratos esquisitos que me foram servidos.
Mas no fim das contas, a comida era super gostosa.
Havia muitas roupas à minha disposição, mas geralmente ele me fazia dormir pelada. Não entendi essa perversão, apesar que ele nunca me olhava com desejo ou algo do tipo.
Será se imaginou que eu ficaria mais à vontade?
Talvez!
Reparei que ele também gostava de dormir peladão e que visão era aquela?
Muitas vezes dormi babando e não nego, doida pra perder a virgindade com o aquele alien gostoso.

Agora me lembrei da Susan, aquela vadia sempre chamava a mim e Lívia de caretas por ainda não termos dado pra ninguém.
Eu, de minha parte, não dei porque não achei ninguém que me fizesse molhar a calcinha o suficiente para querer tirá-la.
Já Lívia, parecia muito fria com os garotos, cheguei até a pensar que gostasse de mulher, mas a hipótese foi descartada.
Ela só ainda não tinha achado o homem certo, porque definitivamente o Mike não era, aquele cretino.

E por falar em Susan, ela deve estar como gosta, porque depois do volume que vi nas calças daquele alien enquanto a arrastava pelos cabelos, ela devia estar de pepeka assada ou em carne viva. Não sei se sinto pena ou acho bem feito. Bom, lá fundo, acho bem feito. Não vou ser hipócrita, não depois do que ela fez com minha melhor amiga. Sei que devem estar pensando que sou uma pessoa odiosa por causa disso, mas juro que sou um amorzinho, isso quando não pisam no meu calo. Então, já sabem, né?

Naquela manhã, Khalil me trouxe um vestido muito bonito e como era de se esperar, me deu um banho, esfregando até minhas orelhas. É sério, do jeito que esse alien me esfregava, eu ia largar a cor. Credo... Mas que delícia!
É, eu já havia me acostumado!
Ah, mas assim tão fácil?! Você pode até dizer.
Sim, quero ver você no meu lugar, se já não tinha até abrido as pernas.
Então, não julgue!

— Escute, bichinho, vou te levar para a cerimônia de união do imperador com aquela fêmea...

— Lívia?– eu o interrompo.

— Sim!

— Ah, meu Deus! Ela aceitou isso?– não pude evitar a surpresa.

— Ela não teve escolha! A vida dela será fugaz.

Fugaz?

Esse alien está falando de morte. Não pode ser.

— Por quê?

— O imperador não a perdoará por tê-lo agredido...

— Ah, não!

— Bichinho, se não se comportar, irei te castigar!

Hum, assumo o risco!

Quase babei com o pensamento.
Fui instruída de como deveria me comportar na cerimônia, mas esqueci tudo no momento em que vi minha amiga com cara de lesa. Aquele alien devia ter enfeitiçado ela. Ainda tentei escapar de Khalil, para ir dar uns sacolejos nela e fazer a tonta acordar, mas o general me reteve e quando tentei protestar chamando a atenção de outras pessoas, ele me puxou para um canto e me pôs sob feitiço.

— Quando chegarmos em casa, pagarás por isso!

Hummmm...mal posso esperar!

A safada em mim gritou.

E foi isso gente.
Conforme ameaçou, na hora que chegamos em casa, isso na hora que entramos e a porta foi fechada, ele me subjuga em seu feitiço e me faz tirar a roupa e seguí-lo de quatro até o quarto.
Agradeço por não ter escada no lugar, senão meus joelhos estariam esfolados.
O pior de ser tratada de forma tão humilhante, é que eu já estava excitada por antecipação.

Assim que entramos no quarto, ele se senta na cama e me chama pro seu colo.

— Vem aqui, bichinho!

Sento em suas pernas e ele imediatamente aspira meu cheiro.

— Sabe, bichinho, descobri algo sobre o corpo das fêmeas humanas...

Senti um calafrio quando ele me disse isso.

— Algumas partes são extremamente sensíveis ao toque e lhes dão prazer, isso se devidamente estimulado. Nossas fêmeas não têm as chamadas zonas erógenas...

Ele diz e massageia minhas costas me fazendo relaxar, depois sua mão vai para o bico do meu peito e aperta levemente, me controlei pra não empurrar contra a mão dele e forçar o contato.
Seus dedos começam a acariciar meu clitóris e roçarem minha entrada. Tentei, mas não contive o gemido.
À medida que ele intensifica, minha mente se torna um borrão.

— Ahhhh...

Vou gozar.

Subitamente ele para, me deixando nessa nuvem de desespero.

— As fêmeas humanas precisam de liberação e se eu deixá-la nesse ponto, essa será sua tortura.

Ele me põe na minha cama de "cachorro" e estou odiada com esse alien desalmado.

— Vou torturá-la assim o resto do dia! – ele avisa.

E cumpre.
Nunca sofri tanta agonia na vida, eu preferia ter levado uma surra. Que alien malvado. A última sessão de tortura foi a noite e então, o cretino foi dormir tranquilo, enquanto eu fiquei aqui pingando e com vontade de fazer minha própria liberação, mas havia algum feitiço dos infernos em mim que não me deixava fazer isso.

Se eu fosse um pet mesmo iria fazer cocô na cama dele e xixi nos seus sapatos, do mesmo jeito que meu poodle fez comigo, aquele cãozinho é possuído, aposto.
Sorrio quando vejo seus sapatos.

E por que não?

Fui pros sapatos dele e fiz xixi dentro dos dois. É nojento, eu sei! Mas preciso me vingar.
Congelo no lugar quando ele se move e seu belo corpo nu fica à mostra.

Que pecado!

Minha intimidade volta a piscar e a babar. Sei que ele tem o sono pesado e não vai acordar fácil. Por diversas noites o cutuquei e até beslisquei  testando se acordaria fácil.
Minha intenção era escapar dali, mas sempre achei tudo trancado, fora os guardas lá fora.
E quer saber? Vou brincar com ele.
Ele não brincou comigo?
Subo na cama devagar e me ponho de joelhos diante daquele corpo maravilhoso e esculpido.
Passo o dedo levemente em seu abdômen firme e ele nem se move.
Ótimo.
Faço minha exploração devagarinho e o mais suave possível.

Aparentemente ele tem um pênis normal e que agora está flácido. Será se ele levanta?
Estou tendo pensamentos impróprios.
Em questão de anatomia, ele parece igual a um homem humano.
Toco suas bolas com a ponta dos dedos e depois o resto. E nada, nem acorda nem reage ao toque.
Ué? Vai ver ver essa parte só serve mesmo pra necessidades fisiológicas.
Hum, vou ter que me contentar com os dedos.
Droga!
Mais uma tentativa, seguro seu membro com a mão e faço movimentos de vai e vem.
Meus olhos quase saltam das órbitas quando a coisa se infla e fica duro e o que antes eu conseguia  rodear só com uma mão, agora precisaria das duas.
Misericórdia, ele é muito grande e grosso.
Já não sei se corro ou me encaixo ali e cavalgo nele.

Melhor não arriscar.
Desço da cama aos tropeços e corro para minha cama quando ele começa a se mexer. Jogo o lençol em cima de mim e fico olhando apenas por uma fresta.
Aqueles olhos alaranjados estão em mim.
Até minha respiração para quando ele se senta na cama.

— Bichinho?

Opa, vou me fazer de morta.

Outro Mundo: Contos AlienígenasOnde histórias criam vida. Descubra agora