° CUIDANDO DELA °

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Príncipe Hórus

Ainda estou aturdido com tudo que aconteceu. Arturianos tentaram roubar uma fêmea em nosso solo e isso não poderia ficar sem punição, mesmo que ela fosse uma humana, ainda está sob nossa jurisdição, portanto, sob nossa proteção.
Noticiei ao imperador sob o acontecido e agora estava em suas mãos resolver essa questão.

Levei a fêmea inconsciente para os meus aposentos, pois ela estivera dormindo em outro recinto e tinha vindo aqui apenas para me servir.
Coloco-a no meu leito e observo as escoriações em seus braços e uma na testa, provavelmente por conta do impacto no chão.
Espalho gel curativo em cada uma das feridas e o efeito é instantâneo.
Deixo-a ali descansando e vou tomar um banho.
Alguns minutos depois retorno e meu dispositivo de comunicação toca.
Era meu irmão. Sua imagem aparece em miniatura sobre a tela.

— Está feito!– ele diz.

— O que fizeste?

— Entrei em contato com o soberano de Arturi e notifiquei o caso! Exigi a execução dos dois ladrões e assim foi feito!

Fiquei surpreso que ele tenha conseguido algo assim, Kiay não era de punir seu próprio povo, pior ainda executar qualquer um deles por infligir leis de outros planetas.

— Como conseguiu que o atendesse?

— Ameacei explodir aquele planetinha medíocre!– falou desdenhoso.

De fato, meu irmão não está nos seus melhores dias. Sei que ele era capaz disso, mas jamais faria uma ameaça tão direta em outras circunstâncias. Antes tentaria a diplomacia.
Pelo menos, a questão foi resolvida.
Desliguei o contato e coloquei o comunicador de volta no lugar.
É nesse momento que vejo que a fêmea estava acordada e atenta à conversa.

— O que aconteceu com Maressa?

— O general está com ela sã e salva, provavelmente deve estar sendo castigada agora...

— Típico!– ela diz com certa irritação e de levanta.

— Eu ainda não a dispensei...

Vejo seu olhar converter-se em fúria.

— O que quer então? Quer que te ajude a se enxugar? Se vestir? Ah, me poupe!

— Tentaste fugir de mim e haverá consequências, está ciente disso?

— Ah, é?– ela me olha em desafio. — Vai fazer o quê? Me bater? Me vender talvez?

— Não me dê ideias, fêmea tola!

— Foda-se!– ela fala e vira as costas para mim.

Que fêmea atrevida.

Alcanço-a a passos largos e a detenho. Quando a seguro pelo braço, ela se vira abruptamente e acerta meu rosto com um tapa.
Ninguém nunca acertou meu rosto assim.
Não entendo porque ela está tão brava comigo, afinal só estou tentando ajudá-la.
Apesar do tapa ter apenas ardido, ela será punida, para que sirva de exemplo. Nenhuma fêmea pode agir assim.
As da minha raça são respeitosas e de igual forma as respeitamos. Nunca houve esse tipo de incidente.

— Venha receber seu castigo!- chamo, mas não quero usar meus poderes nela.

— Ficou louco? Não irei...

Ela esperneia quando a puxo.
Acabo pegando-a à força e coloco na cama, viro-a de bruços e arranco sua roupa, atando seus braços atrás das costas.
Lanço mão de um adorno que ela usava na cintura.
É bem firme, mas macio o suficiente para não ferí-la.
É o que preciso.
A punição contra nossos soldados, fossem machos ou fêmeas, era bem rígida e suficiente para tirar fluído vital, só que ela não é soldado e nem uma de nós, então, eu seria brando.

— Você vai me bater cretino?– ela grita comigo.

— Acaso não pediu por isso quando me agrediu?

— Eu vou te matar...

Interrompo sua gritaria com o primeiro açoite em suas nádegas, o que a faz empiná-las. A marca fica visível e passo a mão para me assegurar de que não fui duro demais com ela.
Ouço algo como um gemido sair dos lábios dela.

Hum, curioso.

Acerto-a outra vez e ela novamente se arqueia. Vejo-a enterrar o rosto no travesseiro e fico preocupado se a acertei com muita força.
Puxo seu rosto para mim e a expressão que vejo não é de dor.

— Estás gostando disso?– pergunto intrigado.

Ela não diz nada e acabo acariciando a pele de seu bumbum. Não tive como não perceber ela se arrepiando.
Agora, o quarto foi preenchido por um cheiro doce que exalava dela. Seus feromônios.
Como assim? Eu a estava punindo e desencadiei essa reação. As fêmeas humanas são um caso a ser estudado.
Estou extremamente confuso.
Será se meus sentidos estão me pregando peças? Deve ser!

Volto ao que estava fazendo e a acerto duas vezes seguidas.
Ela arqueia o corpo, quase ficando de quatro; é nesse momento que vejo seu sexo brilhante e úmido.
Não, eu não estou enganado! De alguma forma provoquei a excitação dessa fêmea.
Percorro os dedos pelas marcas que deixei e minha curiosidade me faz descer para sua sua intimidade.
Ela está escorregadia e estremece quando a toco nessa parte.
O general me falara que esse era um ponto fraco nas fêmeas humanas.
Faço movimentos suaves ao redor daquele pontinho alto e ela se pressiona contra minha mão.

— Ah, então gostas disso?– pergunto dando um leve apertão.

— S-sim...por favor...

- Por favor o quê?- interrogo curioso quando ela não termina de falar.

— Coloca seu dedo dentro de mim...

Que tipo de pedido é esse? Imagino que a espécie humana, diferente da minha, tenham essas práticas, senão ela não estaria me pedindo algo assim.
Não nego seu pedido, afinal estou curioso.
Empurro um dedo em sua entrada e ela emite um barulho parecido com um gemido.

— Isso te dá prazer, fêmea?

— S-sim! Mas daria muito mais se você fizesse movimento de vai e vem e massageasse o ponto onde tocou antes...

Sua voz é arrastada.
Ela tenta se empurrar contra minha mão, mas o modo como atei seus braços, impossibilita muitos movimentos.
Faço exatamente como ela sugeriu e sinto seu núcleo se contrair em volta do meu dedo. Seu interior é extremamente quente, ainda mais que sua pele superficial e apesar do aperto que ela mantém sobre mim, consigo fazer o movimento de vai e vem e massagear seu ponto sensível.
Seus gemidos se tornam ainda mais alto e faz um movimento com o quadril que mais parece uma dança.
Seu núcleo se aperta ainda mais e sinto seus fluidos molhando até mesmo minha mão. A sensação é satisfatória para mim. Gosto de dá prazer a ela.

Subitamente, ela solta um gemido de alívio e suas pernas fraquejam fazendo-a soltar o corpo sobre a cama.
Como minha punição não teve efeito, ao menos não o que eu esperava, resolvi deixá-la descansar. Ela me parece cansada.
Solto seus braços e passo gel curativo nas marcas que causei. Ela dá outro suspiro e então fecha os olhos.
Certo! Hoje a deixarei dormir aqui.
Só hoje!

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Gente, é o seguinte: a história vai se prolongar mais do que previ.

De início, só tinha em mente Lívia e Maressa (mas sem desenvolver muito sobre ela), só que percebi o gosto de vocês por essa doidinha e tem meu próprio gosto também hahahaha.
Ou seja, nem sei se ainda é um conto( já ultrapassei as 20 mil palavras faz tempo)
Então, resolvi incluir casais que não estavam no esboço principal... Enfim, vai ficar maior do que eu esperava.
Espero que isso não seja um problema pra vocês!!!! 😘😘🙈🙈😍😍❤️❤️

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