Outro Mundo: Contos Alienígenas

° SOU SUA °

Lívia/ Haaliyah

Não consigo nem mensurar o alívio que senti  por saber que Hámmon não se uniu a outra mulher, mas minha vontade era de esganá-lo por ter me feito de idiota.
Alien cretino!
Eu estava mais do que ciente de que não conseguiria sair daquele quarto hoje, e não era porque ele pudesse me impedir, eu simplesmente não queria ir, embora tivesse fazendo doce ao dizer que faríamos uma inseminação artificial.

— Está me dizendo que não quer ser minha?

A pergunta me paralisou e pensei comigo: "vou torturar esse alien".
Volto para ele e o empurro na cama fazendo-o cair sentado, então me sento no seu colo escarranchada e me esfrego em seu corpo. O prazer que sinto com o contato é imediato.

— Aposto que você consegue sentir o cheiro da minha excitação, não é? – Sussurro em seu ouvido — Eu estou totalmente pronta pra você e quero muito ter você dentro de mim, quero a sua boca no meu corpo, suas mãos em cada detalhe meu, só que você me fez de idiota e não lhe facilitarei as coisas. Pode deixar que eu mesma dou um jeito de me satisfazer.

Falo isso e já tento escapar, mesmo sabendo que vai ser difícil. O safado já está totalmente ereto e minha vontade é sentar nele agora.

— Não deixarei que saia daqui! Podes não querer uma interação sexual comigo agora, mas dormirá ao meu lado e tem mais, vai ser sem roupa. Não é à vontade que gostas de ficar?

E quem disse que não quero uma interação sexual? Quero e quero muito. Mas prefiro me fazer de difícil, oras.
Ele não me dá tempo de escapar e começa a rasgar minha camisola molhada.  Tentei me afastar e o sacana me derruba na cama. Confesso que estou adorando lutar assim com ele; sinto minha intimidade encharcada.
Quando ele tenta arrancar minha calcinha, eu a seguro com força.

— Arrancarei isso de ti de qualquer jeito! – ele me diz me  olhando nos olhos.

Hum...mal posso esperar!

— Certo! Por que você não facilita as coisas, hein?– faço beicinho.

— Porque não estás facilitando para mim...

Óbvio. Não estou facilitando nem pra mim. Meu sexo agora está exigindo atenção.

Sorrio para ele e solto a calcinha para segurar seu rosto; meu polegar faz uma leve carícia em meus lábios.
Céus, como estou desejando essa boca em mim.

— Então me beije...– peço toda manhosa.

Por sorte, não preciso repetir e ele vem pra cima e me beija. Gosto de como ele beija tão selvagem.
Ele desperta algo primitivo em mim; acabo rasgando sua camisa quando tento tirá-la dele.

— Ops! Ah, mas foi você quem começou...

No mesmo instante, ele se desfaz da minha peça íntima e após mais um beijo, chupa meus  seios bem gostoso e depois percorre meu ventre com uma trilha de beijos até alcançar meu sexo.
Nossa, essa parte está dolorida e necessitada de muita atenção.
Quase grito de prazer quando sua boca se fecha sobre meu clitóris e começa a sugar me fazendo arfar de prazer.
Emito um gemido baixinho, tentando não fazer escândalo.
De repente, ele força minhas pernas a se abrirem me expondo de uma forma que me deixa constrangida e ainda mais excitada.

Arqueio o quadril  pressionando minha intimidade contra seus lábios; ele me segura nessa posição e me penetra com a língua.

— Merda! Onde aprendeu a fazer isso?

O prazer que ele está me proporcionando é tão intenso que minha voz quase não sai.

Seus dedos passam a se mover habilmente em meu ponto sensível, enquanto vem para meus lábios.