Capítulo 37

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♥️  Thanksgiving ...  ♥️



Nossos últimos encontros tem sido verdadeiros sonhos ... sonhos quentes em pleno outono, digamos assim.

Ao contrário do que achamos, meu pai não nos matou. Redobrou a quantidade de conselhos, orientações e .. caixas de camisinhas. Mas foi uma conversa, sincera e sem rodeios. Ele entendeu e até riu da minha tentativa de enganar a todos levando meu namorado em casa na calada da noite. Peter também foi chamado pra uma conversa no escritório do meu pai. Novamente não sei exatamente o que eles conversaram, só sei que Peter voltou um pouco sério.

 - Peter.. tô achando que meu pai te ameaçou. Você está sério... 

Andamos de mãos dadas pelo jardim da frente da minha casa calmamente de mãos dadas. Olho curiosa para Peter aguardando uma resposta sua e seu semblante é calmo.

 - Seu pai não me ameaçou. Quer dizer.. ele só disse uma coisa que me fez pensar no futuro. 

 - E você vai me dizer o que é? 

 - Ah.. ele só disse que se algo acontecer, você sabe o quê, eu vou ter que me casar com você. 

 - E isso é ruim né? Imagina como deve ser ruim....

Peter não deixa eu terminar de falar. Pára de andar, me abraça e me beija.

 - Covey... nunca vai ser ruim! Isso quer dizer que eu já tenho a benção do meu sogrão!! Na hora certa .. é só pedir sua mão e pronto! 

 - Parece que vocês já decidiram por mim! 

 - Não.. não.. mas.. se um dia eu fizer isso você não.. vai querer?

 - Você por acaso acha que eu diria não? 

 - Vai saber... 

 - Você precisa confiar mais em si mesmo. A única certeza que eu tenho na minha vida .. é você, Peter Kavinsky.

Seu sorriso, seu olhar.. são meus nesse momento. Acho que posso sentir seu coração batendo forte quando ele me abraça.

 - Onde estamos indo?

 - Vamos numa fazenda de abóboras. É pro nosso Dia de Ação de Graças. Passaremos essa data juntos. E você, minha linda, vai me ensinar a fazer a tradicional torta de abóbora de sobremesa. 

 - Você quer cozinhar Peter? 

 - Se isso me trouxer mais momentos ao seu lado eu pico cebola, descasco batatas o dia todo se você pedir. 

 - Nãooo.. você ia começar a chorar e não quero te ver chorando. Nunca! Nem por causa de cebolas!

Infelizmente por Peter estar dirigindo eu não posso fazer tudo que pensei nesse momento com ele. Eu sorrio sentindo o vento vindo no meu rosto e admiro a paisagem que já está bem de outono. O inverno chegará com força total em breve.

Saímos da estrada asfaltada e agora entramos numa pequena estrada de terra. É impossível não olhar pro meu namorado fascinada. A luz do sol bate em seus olhos revelando o castanho esverdeado deles. Seus cabelos jeitosos começando a cachear nas pontas e seu sorriso. Aquele sorriso que é só meu.

 - Covey... pare de me olhar assim. Senão eu vou entrar nesse mato e nem queira saber o que eu quero fazer.

Eu sorrio com o que ele disse e mesmo com o cinto de segurança consigo me aproximar mais dele. Passo meus dedos em seus cabelos e beijo o seu pescoço.

 - Covey... não me provoque!

Mordo meu lábio inferior e olho pra ele provavelmente com uma cara de safada.

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