A mamãe do ano chegou.

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Pov Callie.

Por que a gente tem que amar? Por que tem que existir sentimentos?

Eram as perguntas que martelavam na minha cabeça. Eu não queria ter cedido a ela, mesmo eu estando com saudades, eu não deveria.

Eu e ela sempre tivéssemos uma química inexplicável e isso não se apagou entre a gente.

Tudo entre eu e ela se encaixava, do sexo que era a coisa mais quente, até o abraço que era a coisa mais simples.

Outra pergunta que se passava na minha cabeça era o por que de eu ter comprado um sofá tão desconfortável? O que se passou na minha cabeça quando eu escolhi ele?

Amanhã eu acordaria com o corpo todo dolorido porque o bendito não se controla perto da mãe da minha filha.

Maldita conexão.

Acabei pegando no sono pensando no  beijo, eu querendo ou não ela tinha um beijo gostoso e eu sentia saudades.

Eu sempre tive sono pesado, mesmo depois que Sof nasceu, a minha sorte é que ela ia juntinho comigo.

Senti umas mini mãos quentinhas nas minhas bochechas e um beijo molhado em meu rosto, era o meu pinguinho de gente.

-Bom dia, mama.- ela disse sorridente.

-Bom dia, amor da mama.- dei um beijo em sua testa.

-Bom dia, Callie.- Arizona apareceu na sala com uma xícara de café. - Tomei a liberdade de fazer um café bem forte pra gente.- Disse sorridente. Eu tinha esquecido do bom humor dela pela manhã

- Obrigada.- dei um gole no café- Bom dia, Robbins.

Desde ontem era Ari que estava fazendo tudo com Sofia, botou pra escovar o dente e dormir, e hoje de manhã ela já tinha colocado a pequena no banho e vestido.

Pra minha sorte ou azar, meu carro não quis ligar e eu teria que aceitar a carona da Robbins já que ela não sabia o caminho da escola de Sofia.

Pov Arizona.

Que saudades que eu estava do beijo dela.

Eu ainda achei que ela fosse voltar para o quarto. Mas ela não veio e eu dormi pensando nela.

Callie foi o caminho todo em silêncio e em alerta, apreensiva de eu fazer algo. E eu sempre ameaçava por a mão nela pra ver seu corpo reagir a mim.

Depois de deixar uma Sofia muito feliz em sua sala fomos para a empresa.

Eu não podia me mexer que via seu corpo reagir.

Entramos em nossa sala e ela foi direto para sua mesa.

Callie hoje usava um vestido tubinho social que ia até a metade das coxas e um salto.

Medi seu corpo de cima abaixo, parei em sua bunda volumosa e sorri malíciosa.

Ao sentar em sua mesa vi que a mesma estava desconfortável, provavelmente porque dormiu no sofá.

Eu queria me redimir com a Callie, depois de ter sido burra e idiota, eu tinha que me desculpar com ela.

UMA MASSAGEM.

Perfeito. Ela iria gostar, já que estava com dor.

Me Levantei e fui até ela. Seu corpo entrou em alerta novamente. Parei atrás dela e  botei minha mão em seus ombros.

- O que você acha....- Ela tentou falar.

- Shiiii,-me aproximei de seu ouvido- você não precisa falar comigo, só aceita minha massagem.- falei com as mãos ainda em seus ombros.

Hate turns to love Onde histórias criam vida. Descubra agora