She's A Killer- Erwin Smith X Leitora

17.

(IMPORTANTE)!! Ei, pessoal! Sei que os últimos capítulos estão um pouco mais longos (esse também é grandinho) e os próximos que virão também estão longos, mas eu preciso saber de vocês: vocês gostam de capítulos longos assim ou preferem que eu os divida?? Por favor, me digam o que preferem! Eu escrevo para vocês!

Os primeiros raios da manhã cumprimentaram o quarto quando atravessaram as cortinas. Quase que instantaneamente, os belos olhos azuis foram abertos para o mundo. Erwin ainda suspirou e os fechou outra vez, antes de se remexer um pouco e acabar por gemer baixo ao sentir uma leve sensação dolorida em seu braço direito. Levou mais algum pouco tempo para que todas as informações do dia anterior retornassem a sua mente e ele se recordasse dos acontecimentos.

Resmungou alguma coisa aleatória, enquanto se levantava. Conferiu o relógio apenas para garantir estar no horário habitual. No banheiro de seu quarto, deu uma olhada na faixa grossa que envolvia o braço direito na altura do peito.

— [Nome] estava certa sobre isso... Não está tão mal. Doeu mais que feriu... - Murmurou.

Apesar disso, pensou se deveria desfazer a bandagem, para tratar. Acabou por decidir chamar Levi para isso. O outro era mais experiente com feridas, de qualquer forma e, com toda certeza, já estaria acordado.

Antes de caminhar até a porta, fez questão de abrir as cortinas e permitir que a brisa matinal e a luz fraca do início da manhã, pudessem adentrar e refrescar o quarto. Daqui a poucas semanas já seria verão, o clima se tornaria completamente quente e os dias seriam mais longos.

Quando alcançou o corredor, levou meio segundo para reparar que não era o único por ali.

— [Nome]? - Definitivamente aquilo era tudo que ele menos esperava. Ver a menina sentada ali, ao lado da porta, abraçando suas próprias pernas e parecendo estar num sono profundo. — O que está fazendo aqui?

Se abaixou ao lado, usando a mão esquerda para se apoiar na parede, moveu o máximo que conseguiu da direita para cutucar seu joelho.

— [Nome]. - Chamou outra vez. Ao perceber que você estava definitivamente apagada, teve de se ajoelhar completamente, para tentar acordá-la. Um carinho suave no topo de sua cabeça, que se encontrava afundada nos joelhos. — Ei, meu bem... - Sussurrou, próximo o bastante para que você o ouvisse. As mãos correndo entre seus fios de cabelos e o início de sua coluna. Aos poucos, viu você começar a se remexer e dar os indícios que estaria despertando. — Acorde...

— Hmpf... Onde é que eu estou? - Finalmente você havia se libertado do sono profundo em que se encontrava. Um pouco contra sua vontade, afinal estava mergulhada num sonho agradável com a bela praia que conhecera no dia anterior. Ser acordada as sussurros já era algo definitivamente estranho, mas erguer sua cabeça e encontrar as orbes azuis profundas lhe encarando e um sorriso acolhedor, era ainda mais bizarro. — Erwin? O que...

— Bom dia, senhorita. - A mão ainda acariciava seus cabelos. — Não devia estar aqui. Sabe disso, não sabe?

Só então você percebeu que não estava no quarto habitual que havia se acostumado a chamar de seu nas últimas semanas e sim no corredor que levava a ele. Mais especificamente, ao lado da porta do quarto do loiro.

— Perdão... - Resmungou.

— Você esteve dormindo aqui a noite toda? - Erwin não parecia irritado. Talvez apenas... preocupado.

— É, acho que sim...

— Por que?

Teve que tomar um momento para pensar no que diria antes de retomar. — Queria ver você... - A voz saiu tão baixa que você até duvidou que ele teria ouvido. Não conseguia manter seus olhos nos dele, então desviou para seus joelhos.