20 — Lívia, narrando.
Quantos “eu te amo” cabem em uma história de amor?
Por mais que eu falasse mil vezes, palavra nenhuma seria capaz de descrever o imenso sentimento que se desenvolveu aqui dentro por esse homem. Eu poderia ficar horas e horas o admirando.
Hoje eu compreendo o que minha mãe tanto dizia sobre amor. O amor não é uma escolha, amar é. O amor pode bater em sua porta milhares de vezes, se você recusa-lo, de nada vai adiantar. O amor não acontece, fazemos ele acontecer. Encontros sim acontecem e na maioria das vezes são estopins para grandes casais.
A pele parda de Andreas e quente me faz delirar, observo cada detalhe de sua face, a boca pequena porém carnuda, as sobrancelhas marcadas e os olhos escuros. O sorriso branco feito neve, e todos os outros traços. Ele me tem nas mãos, seu toque é quente, intencional, exala sacanagem e ao mesmo tempo delicadeza. Fecho os olhos sentindo o toque dos seus dedos em minha pele, abaixando a alça de meu sutiã. Seus lábios molhados passeiam por meus seios e com urgência suas mãos se vão para minha intimidade. Ele me toca feito um anjo, desce a calcinha de renda até uma altura e com os lábios faz um carinho excepcional em meu ventre. Sinto uma corrente de energia passar por meu corpo, o famoso gelo no ventre acompanhado de um tesão que não se pode explicar. Delirar é pouco para mim, estou entrando em colapso enquanto ele procura fazer tudo em câmera lenta, sem pressa.
Afinal, os seus beijos descem por minhas coxas e logo abaixo, ele toca os meus pés os beijando e retirando os saltos. Ainda deitada tenho a imagem perfeita do homem desabotoando sua camisa e logo tirando sua calça, Andreas era dono de um físico atraente, os anjos haviam esculpido seu corpo. Só pode. Ele se aproxima de mim, me beijando carinhosamente, explorando todos os ângulos e lados. Ele faz questão de manter a atenção em mim e eu faço o mesmo com ele, obtendo o seu sorriso radiante.
— Quero amar você. – ele sussurra.
Fecho os olhos sentindo Andreas introduzindo o membro grosso e avantajado dentro de mim. Enquanto ele vai e vem tão suavemente, sem pressa, eu me contorço em volta dos lençóis brancos de seda, sinto ele pulsar, agarro em suas costas deixando minhas mãos passearem por ela. O suor descendo por nossos corpos enquanto ele continua na mesma posição, indo e voltando, devagar, para que eu sinta, e por segundos me perco no seu olhar apaixonado. Seguro sua face entre as mãos, gostoso, deixo meus lábios brincarem em seu pescoço. Eu o queria tanto, cada vez mais e com força.
— Andreas... – digo seu nome em um gemido. O encaixe de nossos corpos é perfeito.
— Me diga, o que você quer? – ele diz próximo dos meus lábios, encostando nossas faces.
— Você.. mais ra-pi-do. – digo em um fio de voz.
O peso do corpo de Andreas cai sobre o meu, em um movimento rápido ele me vira de costas, me fazendo empinar o bumbum para ele. Aperta ligeiramente em minha cintura, ele faz o seu trabalho perfeitamente bem, ora ou outra deixa tapas em minha bunda.
— Você é deliciosa. – diz com a voz rouca.
Quanto mais eu inclino meu corpo mais ele se encaixa dentro de mim, minha intimidade lateja de tesão, eu não sei ao certo se grito ou repreendo o gemido. O prazer contínuo me faz obter resultados mais rápidos, sendo assim, logo estou deitada novamente e Andreas está por cima de mim, encaixado em meu corpo com sua cabeça pousada em meu ombro. Ele está ofegante e eu mais ainda. Dá pra ouvir certinho o ritmo do seu coração.
Ele se levanta e me deixa um beijo na testa. O vejo nu de costas e me sinto uma mulher vitoriosa. Digo e repito, esse homem foi esculpido por anjos. Logo escuto o barulho da água correr, aproveito para ir tomar um banho também. Talvez fosse uma boa ideia, até o momento que meu corpo está pressionado no box de vidro enquanto fazemos amor em pé, embaixo da água. Ele me levanta a altura de sua cintura aonde me encaixo perfeitamente em seu colo, me escora na parede e parece gostar da posição. O meu sangue ferve.
De todas as outras noites, essa é que mais me sinto desejada, não que as outras não tivessem sido boas, mas hoje eu senti algo diferente. Mesmo saciada e cansada eu o queria muito. Não importa quantas vezes ou lugares, eu apenas suplicava para que ele ficasse dentro de mim, literalmente, me fazendo gemer baixinho seu nome. E assim ele o fez, por mais três ou quatro vezes, até cairmos suados na cama.
— Posso saber uma coisa? – sussurro.
— O que foi? – sinto o cansaço na voz dele.
— Você vai vim sempre aqui, não é? – não consigo disfarçar a insegurança em minha voz.
— E porque eu não viria? – ele arqueia as sobrancelhas.
— Eu não sei como está as coisas com a Paty.. e.. – sou interrompida. Ele me beija.
— Não vai tocar nesse assunto após essa noite gostosa, vai? Esquece isso.
— É que, tenho medo de você simplesmente me largar aqui e ir viver seus compromissos por aí.
— Lív. – ele segura em meu rosto. – acabamos de fazer um amor gostoso. Eu te assumi pro mundo porque eu te largaria aqui? Deixa disso amor.
— Desculpe. – abraço forte o seu corpo.
— Te desculpo por ser a namorada mais linda desse mundo.
(...)
Horas antes da final da libertadores.
Notícia dos Famosos: o jogador Andreas Pereira, responde algumas perguntas sobre a final.
Andreas, como se sente sabendo que pode levar a taça libertadores junto da maior torcida do Brasil?
Pra mim é uma satisfação enorme fazer parte disso e satisfação maior vai ser quando levarmos a taça para casa.
E em relação ao apoio? Fiquei sabendo que tem uma torcedora em especial na arquibancada.
Risos.
Bom, o que eu tenho a dizer é que toda força positiva é bem vinda, e que, mais que tudo quero agradecer por todo o apoio que essa pessoa especial me dá. Inclusive, hoje um gol tem que ser pra ela.
Tá certo! Obrigada, Andreas.
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𝐇𝐢𝐥𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 • 𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐏𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚
Fanfiction𝚀𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚍𝚘𝚒𝚜 𝚌𝚊𝚖𝚒𝚗𝚑𝚘𝚜 𝚍𝚒𝚏𝚎𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 𝚜𝚎 𝚌𝚛𝚞𝚣𝚊𝚖 𝚙𝚘𝚛 𝚊𝚌𝚊𝚜𝚘, 𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚗ã𝚘 𝚑á 𝚌𝚒𝚛𝚌𝚞𝚗𝚜𝚝â𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚖𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚛 𝚓𝚞𝚗𝚝𝚘𝚜 𝚎 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚗𝚎𝚗𝚑𝚞𝚖 𝚍𝚘𝚜 𝚍𝚘𝚒𝚜 𝚌𝚘𝚗�...