♥︎24.

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25 — Lívia, narrando.


— Acha que é uma boa ideia eu ir? – questiono Ana, me olhando no espelho conferindo se a roupa que eu estava tinha ficado boa.

— Óbvio, você não está amarrada. – ela revira os olhos. – gosto muito do Andrinho, mas ele tá sendo um idiota.

— Faço das suas palavras as minhas. – Ana da risada. – mas sabe meu medo? Eduardo vai estar lá. E você sabe, as pessoas não tem freios na língua.

— Primeiro que nem tamanho ele tem pra ficar contigo. – Ana tem um tom de voz divertido. – segundo, não vou desgrudar de você por um segundo.

— Por isso que meu coração é seu. – digo ajeitando o meu cabelo.

— Mas voltando ao assunto, porque diabos vocês não se acertam? – ela bufa. – não conseguem ficar um mês sem brigar.

— Ele cisma que eu trai ele. – reviro os olhos. – Andreas é egoísta. Tem que ser tudo do jeito dele, não sabe ouvir um não.

— Sabe, sei que não deveria te falar essas coisas, mas, acho que ele nunca vai amar alguém igual amou a Amanda.

— Ex? – pergunto interessada. Eu nunca soube do passado de Andreas completamente, só sabia de Patrícia e olha lá.

— É, ele amou muito ela. – Ana comenta, sinto meu estômago revirar. – Sabe, as vezes acho que ele fica tentando encontrar o jeito dela em outras pessoas.

O que Ana fala, por um lado, faz sentido.

Seguimos até a casa de Deyverson. Nós encontraríamos com Gabriel por lá mesmo.

— QUE DROGA. – suspiro ao dar de cara com o moreno. Ele estava com Paty, aceno para ela que está com Maria Vitória nos braços.

— Sorria e acene. – Ana diz dando risada. – vou ir lá pegar aquela fofura no colo. – ela se refere a Mavi.

Eu e ele nos encaramos por alguns segundos, e tudo que Ana me falou mais cedo ecoava em minha mente. Talvez eu estivesse lutando uma batalha que não era minha. Talvez, quem Andreas tanto ama não sou eu e muito menos Paty.

Me aproximo das duas mulheres que agora brincam com a garotinha.

— Patri, sua barriga está linda. – a abraço. Chegava a ser ícone, a mais nova ex elogiando a antiga ex.

— Pois é menina, estou ansiosa! – Patrícia diz simpática.

— Será que poderíamos conversar depois? – pisco pra ela que assenti. – assim que o Hugo voltar, nos vamos para um lugar reservado.

— Ok, você me chama. – combino com ela. Pois eu era do tipo de pessoa que se colocasse algo na cabeça iria até o fim pra descobrir.

Sinto uma mão em meu ombro e acabo levando um susto ao ver Gabigol com uma taça de gim em mãos. E ela era especialmente para mim.

— Oi amigo – abraço ele e pego a taça.

— Impressão minha ou você cresceu? – reviro os olhos.

— Estou de salto Gabriel, me poupe.

— Livinha e seu jeito marrentinho. – ele brinca, vou para lhe dar um tapinha mas acabo derramando todo o líquido da taça nele. Eu sou o desastre.

— Aí meu deus, desculpa Gab. – arrega-lo os olhos.

— Não foi nada mas confesso que eu amava essa camisa. – ele comenta.

𝐇𝐢𝐥𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 • 𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐏𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora