♥︎27.

1.2K 68 62
                                    

29 — Andreas, narrando.


Estava no ct, o treino havia acabado. Estávamos tomando água e conversando. Após passarmos com a equipe. Todos ansiosos para a comemoração da vitória do clube na libertadores.

Enquanto carrego minha mochila e converso com o Arrasca, vejo a loira me encarar de longe, Amanda estava no ct. Desvio o olhar, paro ele em meu amigo que me encara confuso.

— Problemas meu amigo? – Arrasca diz com seu sotaque forte.

— Dos grandes ainda. – comento, e vejo a mesma acenar para que eu fosse até ela.

Suspiro pesadamente, o inimigo não me deixava um dia em paz.

— Oi – me aproximo, ainda estava suado apenas com o topper.

— Assisti o treino todo e você nem se quer me notou. – ela sorri. Eu continuo sério, não posso cair na tentação de deixar a presença dela me confundir.

— Sério? – passo a camisa no rosto. – é que eu procuro me concentrar bastante.

— Você sendo você, né. – desvio o olhar, os manos já foram para o vestiário. Estamos a sós.

— Então, vou nessa. – sorrio em forma de cumprimenta-la. Mas ela me impede.

— Vi que você comprou um apartamento pra sua namorada no mesmo prédio que o meu. – foi a pior coisa que eu fiz. Penso.

— Eu nem sabia que você morava lá, comprei por ser mais cômodo pra ela. – sorrio ao lembrar de Lívia.

— Está realmente apaixonado não é?

— Escuta, você não veio aqui atoa né? – impaciente eu pergunto. – sem rodeios Amanda.

— Pra que falar assim? – ela se ofende. – sabe que sou flamenguista desde sempre.

— Sei. – digo afim de encerrar nossa conversa.

— Lembro bem daquele dia que me pediu em namoro, foi bem aqui. – ela se encosta no corrimão.

Ela me desperta uma grande lembrança. Que merda.

— E bem aqui você me largou não é? – ironizo.

— Fui seguir minha carreira, não quis me pendurar na sua. – assenti. Eu estava exausto. E ver Amanda piorou tudo.

— Não tem o porque se explicar agora. – digo ríspido. – não sei se você entendeu, mas eu tenho a Lívia.

— E ela vai fazer o mesmo com você não é? – como ela sabe?

— Bom, só nós dois sabemos da nossa relação. – sorrio nervoso.

— De boa Hugo. Vou estar aqui se caso quiser um consolo.

— Não vou precisar, obrigado. – digo ríspido, saio sem ao menos me despedir.

(...)

O caminho todo até o apê de Lívia foi uma eterna confusão entre eu e minha mente. Eu detestava me sentir um fraco.

Amanda me amedrontou, estou caindo no joguinho dela. Embora não pareça, estou abalado a ponto de surtar.

Toco a campainha e a porta se abre, Ana está me encarando com a mesma cara de sempre, enquanto por cima do seu ombro consigo ver Lívia vestida de branco, segurando um jaleco em mãos.

— Ah, é você. – Ana revira os olhos. – seu macho alfa chegou amiga. – debocha. Lívia da risada, entro e vejo a morena me olhar com os olhos brilhando.

𝐇𝐢𝐥𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 • 𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐏𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora