Meta: 70 votos e 40 comentários.
Espero que gostem 💜
— ♫ —
Espero ele terminar de apontar a luz nos meus olhos e pisco algumas vezes.
— Hm... fui para o aeroporto com a minha cliente e os amigos dela, chegamos aqui no rio, almoçamos a tarde e fomos para o local onde aconteceria o show... lembro que fui separar uma briga no meio da plateia e eu senti uma picada e tudo escurecer, é só isso que lembro. — Falo tentando lembrar o que aconteceu.
— Não fique forçando para tentar lembrar, você teve uma pequena perda de memória temporária, mas as lembranças gradualmente vão voltar... seu namorado te trouxe até o hospital. — Faço careta ao escutar ele falar ''namorado'' — Na hora que você foi separar a briga, alguém com uma seringa injetou drogas em você, fazendo você cair inconsciente e os médicos do local tiveram que te reanimar usando um medicamento antagonista de opioides. É normal você se sentir fraca e enjoada nas próximas 24 horas. — Fala me olhando.
Eu não sabia nem o que pensar de tantos pensamentos que rondavam minha mente naquele momento. Eu tinha tantas perguntas, mas sem respostas.
— E quando eu poderei ir embora? — Pergunto me ajeitando na cama.
— Você vai ficar em observação até a tarde, caso seu quadro clinico não tenha uma piora, tem alta ainda hoje. — Diz com um sorriso e eu assinto com a cabeça — Seu namorado e seu pai estão lá fora, vou liberar a entrada deles. — Diz saindo do quarto e eu fico quieta.
De quem diabos esse médico estava falando? Não tenho namorado, porque sou lésbica e não tenho pai. Eu que fui drogada e ele que está drogado?
No meio desses pensamentos a porta se abre, me dando a visão do Matheus e Max entrando no quarto, e caio na risada, fazendo os dois não entenderem nada.
— Do que está rindo maluca? — Matheus pergunta confuso com a minha risada repentina.
— O mé-médico... — Caio na risada novamente ao lembrar do que o médico disse — Ai, meu Deus! — Digo parando de rir — O médico disse que... — E eu estava rindo de novo.
— Quando a sua doideira passar, você nos conta. — Escuto meu cunhado dizer, enquanto eu estava rindo.
Tento lembrar de algo triste, mas em poucos segundos me vem a fala do médico na mente e começo a rir novamente.
Ok S/n, você precisa parar... essa droga mexeu com você. — Penso
— Ok, então... — Começo a falar — O médico veio me examinar e quando estava saindo, disse que meu namorado e meu pai estava na recepção me esperando... — Vejo os dois confusos — Eu fiz a mesma cara, mas não falei nada e vocês entraram e eu entendi quem era meu ''namorado'' e meu ''pai''. — Falo fazendo aspas com a mão e começo a rir de novo ao ver Matheus fazer careta e Max apenas rir.
— Eca. — Matheus diz e eu fecho a cara na hora, fazendo Max ri mais.
— Ei, eu não sou de jogar fora..., mas é eca para ti. — Digo de cara fechada.
— Eu que digo eca para você, eu que não sou de se jogar fora e você precisa se benzer, porque está ultimamente com azar... — Diz rindo e eu mostro o dedo do meio para ele que ri mais.
— Vocês são mais irmãos do que cunhados. — Max diz rindo — Enfim, você recebe alta ainda hoje? — Pergunta e eu confirmo com a cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Security (Demi/You G!P)
FanfictionUm amor entre dois mundos diferentes. Duas pessoas, dois corações machucados, mundos diferentes, o que vai acontecer quando S/n e Demetria se encontrarem? Vão se permitir amar alguém novamente após relacionamentos fracassados e que a machucaram? O q...