Capítulo 13 (Reencontro)

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Reencontro…

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Reencontro…

Quando Roger entrou no quarto e viu Keyla toda encolhida naquele canto, abraçada às suas pernas e com o rosto denunciando o quanto havia chorado e sofrido por sua burrice, sentiu dentro de si um prazer incomensurável. Tinha certeza que agora sim, domou aquela gata rebelde.

Foi até o seu lado satisfeito pela noite assustadora que o pai provocou na garota e a pegou pelo queixo fazendo com que o encarasse bem no fundo dos seus olhos. Ver os olhos verdes dela inundados de culpa o quase fazia ter um orgasmo. Sabia que sofria pelo babaca que deixou para morrer congelado.

Teria sérios problemas com o pai depois. Mas, precisava dar um ponto final na existência daquela barata. Ele era uma sombra da qual não queria em seu encalço. Deu um caloroso sorriso e apertou com força aquele queixo que muitas vezes fez afundar na curva do seu pescoço para afogar os gritos dela quando a possuía de forma selvagem.

Confessava interiormente estar louco para estar entre suas pernas novamente. Vivia se questionando o que aquela diaba loura tinha de tão envolvente que o prendia daquele jeito. Mesmo com sua traição, ainda queria seu corpo. Sua submissão. Queria que, de fato, ela criasse um elo afetivo com ele e quem sabe, lhe desse belos bebês. 

- Então, meu amor, como se sente? - a ironia  presente em suas palavras embrulhava o estômago dela. Era muito cinismo dentro de uma pessoa.

- O que fez com ele? - tinha medo da resposta, mas precisa saber do ruivo. 

O coração não estava mais suportando não ter notícias. E mesmo que a resposta fosse a mais cruel possível, precisava dela para definir como agiria de agora em diante.

- Meu pai quer que ele viva. Eles tem lá suas desavenças, e precisam se acertar. - Mancou até a cama e sentou-se nela acariciando a colcha macia. - Não sabia que você gostava de transar com outras garotas. Isso teria apimentado muito nossa relação e talvez, não tivéssemos brigado tanto todo esse tempo.

- O que fez com Samuel? - insistiu. 

Os olhos não tinham mais lágrimas para derramar. Estava seca por dentro como deserto. Tentou levantar e encarar o idiota que se achava seu dono, mas a corrente que a prendia na parede impediu, a fazendo cair de joelhos aos seus pés.

Ela estava ligada a uma coleira em seu pescoço, cujo fecho era um pequeno cadeado que se juntava ao couro que machucava pelo aperto. Ele queria humilhação. Queria mostrar que nem os seus cães tinham tanta restrição de movimentos. O máximo que conseguia era ficar de quatro diante de Roger, que para seu deleite ainda  provocava.

- Late cachorra!- passou a língua nos lábios. 

- Canalha! Queria ver você ter toda essa coragem se eu não estivesse presa aqui nessa...

- Faria o quê, bebê? - ele bateu nos braços dela de leve com a bengala. - Iria me arranhar?- deu uma gargalhada. - Adoraria suas unhas em minha pele agora...

Sequestrando o PlayboyOnde histórias criam vida. Descubra agora