Capítulo 43

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Capítulo 43

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Capítulo 43

Rota de fuga

Já fazia uns dez minutos que Rebeca cobriu a boca e não conseguia controlar as gargalhadas. Era insano o que ouvia de Samuel.  Por mais que se mantivesse séria por alguns segundos, se afoga de rir pensando o quão ridículo era a situação exposta por ele. Tosse, tentando se conter, mas percebe que é inútil. É muita loucura para digerir

— Dá pra encarar o assunto com seriedade? — Samuel falou irritado sentado na cama em sua frente.

— Não dá,  desculpa. — tentou reerguer a postura e inspirou o ar profundamente. Sentia as bochechas queimarem e o maxilar doer. — Tudo bem. Pronto, pode continuar…— deixou o corpo cair de lado na cama num riso escancarado. — A gente estava num altar. — Deitou as costas no colchão e olhou o teto tentando novamente se conter. — E essa turma de doidos interrompeu a cerimônia. Nos sequestrou. Agora você quer fazer outra?

— É diferente.

— O que tem de diferente? — Rebeca pousou a mão sobre o peito que já doía pelas gargalhadas e mudou o semblante para dar seriedade necessária ao assunto.

— Antes,  estávamos nos unindo pelos interesses do seu pai e do meu irmão. Seríamos prisioneiros da situação.

— E agora,  eu serei a sua prisioneira? Pois pelo que vi, você vai ficar com o Dr Leonardo. — ela sentou-se e abraçou as pernas em cima da cama. — E com certeza, a loura vai ficar com vocês por causa do seu filho.  — enxugou uma lágrima involuntária que rolou pelo rosto e tinha certeza,  não era de alegria.

— Eu sei que parece estranho, mas filhos não prendem mais casais hoje em dia. — Samuel sentou ao lado dela. — Não vamos ficar juntos. Quer dizer, eu e ela. Mas, sim. Vou participar ativamente do crescimento do meu filho.

— Ela não vai ficar com você?— Um sorriso travesso iluminou os lábios da garota.

— Não.  Foi um acaso do destino nos encontramos. Ela estava fugindo do país para encontrar a sua família e atrapalhei a sua fuga. — A voz era triste. Mais de uma vez acreditou que os dois realmente teriam um final feliz.

— E agora, você quer se casar comigo? De livre e espontânea vontade?— O olhar inquisidor  dela o deixava nervoso.

— Não posso tirar você do país sem documentação. Precisamos de dinheiro. Você não pode ficar como uma prisioneira dentro de casa. Precisa voltar pra escola, fazer uma faculdade, ser livre!

— Quer é uma mulher para cuidar do seu bebê, isso sim. — Rebateu levantando e caminhando entre as camas de um lado para outro. — Não é diferente do que meu pai queria fazer comigo, me transformando numa escrava.

— Eu posso muito bem cuidar de um bebê! — Samuel levantou e a abraçou pelas costas, interrompendo sua caminhada. — Quero que você tenha a vida que merece.  Que recomece do zero outra vez e quando tiver a maioridade, podemos nos divorciar e poderá encontrar outra pessoa que realmente goste de você.

Sequestrando o PlayboyOnde histórias criam vida. Descubra agora