Para ela...
A vida era um eterno competir em quatro rodas. Sentir o motor do carro pulsar na mesma frequência do ritmo do seu coração. A adrenalina pulsando nas veias em cada segundo que antecede a largada, a emoção da vitória, o suspense do percu...
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CAPÍTULO 32 Tempo livre...
A quanto tempo já não o tinha mais? As cobranças, os confrontos e dores de cabeça que é cuidar de todos esses problemas acumulados e ainda ter que se fazer de forte...
A culpa, o remorso e essa puta indecisão corroendo a alma que exige uma resposta simples, direta, porém muito complicada, que simplesmente é, de que lado do jogo ficar? Com quem ficar? E que preço pagar por essa decisão?
Confessava...
Precisava muito desse refresco...
Relaxar, deixar o tesão percorrer todo o seu corpo e se permitir uma mera diversão. Afinal, não é feito de ferro. Não tem blindagem contra dor e tantos sentimentos assim. Também sofre por amor. Tem desejos. E nesse momento de escape, tudo o que precisava, era se afogar por inteiro no prazer que ela pudesse lhe dar. No final das contas, andava insistindo tanto por isso, merecia esse cuidado...
O beijo, apesar de travesso e quente, ainda era tão desengonçado quanto os primeiros que trocaram a tempos atrás. A inexperiência se fazia nítida na arte da sedução.
A ansiedade dela era como um trator passando por cima de todas as preliminares, e isso, lhe arrancava sorrisos. Gostava dos jogos do prazer. A espera, a caça, as provocações...
Mas, as mãos pequenas dela percorrendo seu corpo afoita, praticamente fazendo os botões da sua camisa voarem pelo o ar, o divertia. Adorava aquela sapequice de menina que escondia dentro de si. Tão frágil, indefesa, uma loba na pele de cordeiro...
Tentou tirar a sua roupa mais devagar, dar ritmo ao enlace, mas como sempre, se atrapalhou no sutiã. Tinha habilidade com muitas coisas nessa vida, armas, ciência, lutas, mas admitia. Aquela peça sempre lhe fazia pagar mico numa relação. E a pressa dela em se fazer nua, o fez arrancar de qualquer jeito aquela lingerie que resolveu afrontar o seu amante.
A boca sedenta por seus beijos, o deixava sem ar. Era gulosa, exigente e sabia que não foi fácil fazer ele se entregar. Não queria desperdiçar nem um minutos sequer. Um deslize e ele poderia mudar de ideia e deixá-la ali, jogada às traças, na cama sozinha.
Ele tentou prender aquele rosto miúdo entre as mãos e ditar um ritmo mais calmo. Queria sorver devagar o mel daquela boca pequena e bem desenhada dela. Tinham uma noite inteira juntos para aproveitar cada sensação que estavam despertando em seus corpos. Ou pelo menos, até que alguém batesse desesperado na porta dizendo que os planos tinham mudado.
Preferia não pensar nisso. Queria que seu único pensamento nesse instante, fosse a sua boca percorrendo o corpo inteiro dela em beijos sedentos de paixão. Em cada centímetro de pele que eriçava ao toque, sentindo seu gosto, ouvindo seus gemidos pelo toque das suas mãos em carícia nos pontos mais sensíveis que ela tinha. Aquela sofreguidão toda de posse, atrapalhava a degustação daquela criatura deliciosa e delicada em seus braços.