Capítulo 33 ( O ensaio)

53 12 2
                                    

Capítulo 33O ensaio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo 33
O ensaio...

Todo plano precisa ser executado nos mínimos detalhes para dar certo. E para marcar posições, era hora de cada um da equipe saber onde se encaixava seu papel. Pois não haviam pequenas aparições. Todas as peças eram fundamentais e se apenas uma fosse destituída, todas seriam deslocadas como um castelo de cartas...

- Entendeu o percurso, Léo?- Ayla bateu com a palma da mão espalmada na bunda de Leonardo que observava ao lado do carro os cones espalhados pelo trajeto desenhado por Lince.

- Claro, é só contornar os cones e voltar até aqui!- ele sorriu tentando roubar um beijo de Ayla em sua bochecha.

- Sim, é só cortar em zig zag por entre eles com o carro...- ela sorriu colocando o capacete e montando na sua Suzuki ao lado dele. - O problema, é o tempo, vovózinha!

Deu a partida fazendo a moto girar em torno de si jogando areia nele que tentava se proteger cobrindo o rosto com as mãos. Ela acelerou e a moto empinou em uma roda enquanto contornava em zig zag os 12 cones exposto em linha reta ao longo dos dois quilômetros de trajeto. No último, com as duas rodas sobre o chão ela deu a volta apoiando quase o joelho no chão.

No retorno do percurso, apoiou a glock no guidão da moto mirando a lata de cerveja que Lince jogou para alto e acertando um tiro na lata em cada zig zag que fazia no cone à sua frente. Quando a lata finalmente conseguiu assentar no chão, ela girou a moto em volta da mesma e numa embaixadinha a jogou para o alto e chutou em direção a Léo que teve só tempo de abaixar a cabeça para se desviar da mesma e evitar ser nocauteado por uma lata assassina.

- Tá maluca, sua terrorista!- ele gritou já entrando no carro quando viu a arma apontada para ele e a moto vindo em fúria na sua direção.

A morena deu uma guinada atrás do carro que, contra todas as ordens fazia o trajeto sem contornar os cones. Ayla fez um sinal negativo com a cabeça, puxou da arma novamente e atirou à frente do Mustang de Léo o obrigando a desviar pelo cone à esquerda. Novo tiro em sua frente o obrigando a voltar pela direita. Sobre a moto, Ayla o perseguiu e cortou a sua frente o obrigando a dar meia volta num cavalo de pau. A poeira cobriu o carro, e quando se assentou ele via a motoqueira como um Az do inferno com a arma em punho mirando novamente à frente do seu carro a distância.

- Louca! - berrou e agora que estavam frente a frente, Léo acelerou o máximo que pode na direção dela disposto a lhe dar o mesmo susto que ela havia lhe proporcionado à minutos atrás.

Mas, quase a cento e vinte por hora, num trajeto tão curto como aquele, desviar é uma audácia que ele esperava que ela fizesse. Porém, ver-se refletido no capacete dela enquanto vinha na mesma direção que a sua, o obrigou a desistir da ameaça e tirar o carro primeiro da linha de combate, delatando a sua covardia e medo de enfrentar aquela morena que parecia já ter vendido a sua alma ao diabo e não ter sequer nenhum medo de encarar a morte de frente.

Sequestrando o PlayboyOnde histórias criam vida. Descubra agora