CAPÍTULO 11 (A vingança)

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A vingança

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A vingança...

Acordar com as duas repousando em seu peito envaideceu Samuel. Ele se sentia um tanto atormentado com tantos pecados que está incluindo em seu currículo ultimamente. Aquela sensação de liberdade, estava sendo trocada pela culpa e era hora de dar um basta definitivo nessa situação. Já tinha levado muito longe essa história de rebeldia.

Não tinha mais noção de quanto tempo estava fora de casa, que dia da semana era e se ainda tinha um emprego. Sim, uma hora teria que voltar a trabalhar. Não poderia viver do dinheiro da família e não seguindo as regras. Se o irmão o visse nesse momento, nem precisaria de uma desculpa para deserdá-lo. A promiscuidade ali exposta era um motivo que nem os melhores advogados do país conseguiriam derrubar como argumento.

Desvencilhou-se dos corpos enlaçados ao seu com cuidado para não acordá-las. Às viu se aconchegar uma na outra e por um momento quase desistiu de fugir dali. Tinha certeza que a loura, nunca iria conseguir tirar de seus pensamentos. Ela era uma pintura permanente em suas lembranças. Tinha um destaque especial na sua galeria mental. E acreditava que nem o gosto ou o perfume dela conseguiria apagar. Suspirou profundamente já com saudades e foi saindo de costas para guardar com mais detalhes esse momento que viveu.

A morena, bom ela foi só um lance na sua vida. Algo que o marcou, mas que poderia se perder como poeira no vento muito fácil. Gostaria de ficar sendo seu amigo. Mas, sabia que ela não teria maturidade para discernir sentimentos como ele tem. Deu uma risada silenciosa. Ele lá, sabia fazer isso? Estava tão confuso como cego em tiroteio quando o assunto era sentimentos.

Jogou um beijo silencioso à elas e foi catando suas roupas pelo caminho. Vestiu a camisa e o moletom no elevador. O tênis encostou-se no aço frio das suas paredes para ter um apoio melhor. Enquanto se via refletido nelas, perguntava-se em qual momento havia se perdido daquela maneira?

Seria no elevador do hospital? Naquele apartamento bagunçado? Lembrar dele o fazia sentir um arrepio que denunciava todo o tesão vivido entre aquelas paredes. O sexo, o desejo e até mesmo o medo de estar de posse de uma desequilibrada mentalmente.

Tinha também Eduardo. Deixou a cabeça pender para trás e lembrou do beijo que lhe deu. O calor que despertou e a vontade insana em deixar-se ser tocado por ele. Ainda podia sentir o calor da pele do moreno em seu corpo e tinha certeza, não gostava de qualquer cara. Não teve a mesma sensação quando beijou Julius. O beijo era frio. Não despertou desejo nenhum. Nem aquele calor que os três destinavam a queimar todo seu juízo.

E por falar em juízo...

Onde estava ele quando aceitou participar da corrida de carro que resultou em uma transa à três? Ela ainda fazia a adrenalina no seu corpo pulsar em desejo. Já imaginava que quando chegasse no subsolo faria a Corvette de Lince queimar o asfalto de novo só para ter as mesmas sensações dessa noite.

Sequestrando o PlayboyOnde histórias criam vida. Descubra agora